19.7.11

Rua ARTUR NAPOLEÃO

040711

Mais uma artéria da cidade, desta vez com nome de músico, num bairro residencial com moradias que datam dos meados do século XX. O leitor que segue este blog já adivinhou em que zona da cidade se situa. Isso mesmo, entre  a Sinagoga e a Casa das Artes.

Mas o portuense comum - como eu - que já ouviu falar da maioria dos portuenses célebres de ontem e de hoje, e até sabe que este frequentou o "Alexandre" que o outro nasceu em Miragaia ou Massarelos, que aqueloutro começou numa banda de garagem e, hoje, já colecciona discos de platina...

Esse portuense não sabe que o Artur Napoleão nascera na nossa cidade e que acabou os seus dias  no Rio de Janeiro. Para saber mais sobre este pianista e compositor aconselho a visita da Wikipédia.



Rua COELHO LOUSADA

030711

E aqui temos mais uma das ruas daquele bairro mais do burguês que também é conhecido por Hollywood!

O Arquivo da Toponímia deixa-nos a indicação que:

"António Coelho Lousada - Escritor - Nasceu no Porto em 1828 e morreu na mesma cidade em 1859. 
Conhecido poeta do ultra romantismo, foi sobretudo como romancista que se tornou conhecido. 
( Arquivo da Toponímia )."

Não consta nos meus autores preferidos - para vossa informação.

7.7.11

Rua FELICIDADE BROWNE

020711


Céu azul, plantas verdes, casas cor-de-rosa - de certeza mais uma foto do bairro de Hollywood da nossa cidade. Para saber quem era esta senhora que escrevia poesia no século XIX, mais uma vez visitei a página da Câmara.
Assim fiquei a saber:
"Felicidade Browne - Poetisa (1800 - 1861). Maria Felicidade do Couto Browne, de origem modesta, casou todavia com um dos mais conceituados negociantes do Porto, Manuel de Clamouse Browne, originário de uma família irlandesa que se radicara no Porto desde o Séc. XVII. 
Felicidade Browne distinguiu-se como poetisa de grandes dotes e rara sensibilidade poética. 
Foi amiga chegada de Camilo Castelo Branco e alguns dos seus biógrafos vão ao ponto de afirmar que entre 
ambos, a despeito da grande diferença de idades, 25 anos existiu um romance de amor que muitos julgam que tenha sido platónico. Amiúde abria aos poetas, literatos e gente do Teatro os salões da sua casa, 
transformando-a num autêntico cenáculo literário. ( Germano Silva )"

6.7.11

Sobre o Largo do Viriato e as corridas da Boavista - Hoje não há foto

Hoje, encontrei uma curiosidade na net, que reproduzo aqui com a autorização do autor.

Só é pena que chegue depois das corridas no circuito da Boavista.


O largo do Viriato e as corridas de automóveis


<< Às vezes, muitas vezes, as imagens apagam-se da memória com o passar do tempo.

Há muitos anos que conheço, por lá passar, o largo do Viriato.

Passei por lá, miúdo, para ir fazer o exame da terceira classe na Escola da rua da Bandeirinha (sim, no meu tempo, havia a maioria dos alunos do primário que faziam um exame na 3ª classe do ensino primário).

Passava lá, também, quando por alguns meses frequentei a escola italiana no pré-primário.

Passei lá a pé, de eléctrico, de automóvel. De baixo para cima, de cima para baixo. A ir da Árvore para o Cineclube, ou no sentido inverso. Tinha amigos que trabalhavam na repartição de Finanças que se situava lá. O Rui M. chegou a morar naquela casa que fazia esquina com a rua da Restauração. Lembrava-me que a certa altura aquele largo estava cheio de carros em estado de degradação.

Mas não me lembro mesmo nada de lá ter existido uma oficina. Há coisas destas que se apagam da nossa memória.

Eu pensava que conhecia o largo do Viriato quando lá passava para fotografar o jacarandá (o grande, aquele que deixaram secar, não este que agora lá se encontra).

Aqui há tempos descobri no Auto Foco um artigo onde se faz referência a esta oficina. E, ao que parece era mais do que uma simples oficina, pois até participava na construção de automóveis de desporto (OLDA). (ver imagem)

Eu sabia que o Porto era uma cidade ligada ao automobilismo. Também sabia que os carros “Palhinhas” eram preparados ali para do Campo Lindo, que a fábrica dos produtos Estrela tinha apresentado bólides nas corridas da Boavista e que de Albergaria tinham vindo os ALBA. Mas não sabia que os OLDA nasciam ali tão perto da rua onde eu nascera.

O largo do Viriato não se situa em Cedofeita, mas na vizinha freguesia de Miragaia. >>