30.4.13

Rua PEDRO VEIGA

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Uma rua recente, uma rua sem saída. Escondida, não muito longe da Igreja Paroquial de Massarelos.

« Pedro Veiga (5/5/1910-13/07/1987) Escritor e Publicista. Pedro Veiga nasceu em Moimenta da Beira e morreu no Porto, onde viveu desde a infância. Estudou em Coimbra e Lisboa tendo-se licenciado em Direito e em Letras, tendo sido convidado pelo Cardeal Cerejeira, Professor de Letras, para seu assistente, o que declinou. Foi em Coimbra que organizou e foi cabeça de prova das revoltadas e agitadas movimentações e greves académicas que o forçaram a transitar por duas vezes para a Universidade de Direito de Lisboa. Tirou também o curso de Ciências Pedagógicas. Chegou a exercer o professorado no Ensino Liceal e Técnico no Porto, Guimarães, Santarém e Lisboa. Foi excluído, por razões políticas, do cargo, a que concorreu, de director da Biblioteca Municipal do Porto. Chegou a ser Agente do Ministério Público. Exerceu a advocacia também no Porto. Tudo isso abandonou para se dedicar aos livros e à actividade literária, suas paixões de toda a vida. Personalidade interveniente da vida politica nacional, sobretudo como oposicionista ao regime salazarista, foi também fundador de alguns movimentos ideológicos e cívicos mais significativos e relevantes no combate à ditadura, tais como o Movimento da Renovação Democrática, para o qual viria ser eleito secretário geral, e o Movimento dos independentes, em prol da conciliação Nacional( 1953). Participou como dirigente da Renovação Democrática na campanha eleitoral de 1945; foi apoiante da ditadura de Norton de Matos à Presidência da República, redigindo muitos dos manifestos vindos a público, ao mesmo tempo que intervinha em comícios. (...) Ainda estudante publicou Legendário de Quimeras, sobre a vida académica coimbrã. Foi autor de vários trabalhos de feição didáctica e de um estudo sobre as cortes de Lamego intitulado As Cortes Lendárias de Almacave. Sob o pseudónimo de " Petrus ", deixou vastíssima obra literária a que dedicou a maior da sua vida em intenso e esgotante trabalho de investigação, espraiada em dezenas de títulos. Foi ainda um incansável publicista, inteiramente à sua custa.(...) Deixou, manuscritos, textos destinados a oito volumes das suas "Memórias ", políticas literárias e culturais, ainda inéditos e que uma Universidade americana pensou publicar. Também deixou vários textos, manuscritos e não dactilografados, destinados a publicações, atados por cordéis e guardados em caixas de cartão e de sapatos. Era possuidor de uma biblioteca colossal que ele tratava com maior desvelo e afeição. Pelo seu singular temperamento e modo de ser aliado a um peculiar estilo de vida era um excêntrico e um extravagante conhecido pela sua figura original a percorrer as ruas do Porto, com que ele tanto se identificava, sempre com um grande saco de mão a abarrotar de livros, manuscritos e papeis. »



23.4.13

TORRE DOS CLÉRIGOS

torre dos clérigos


250 anos!

Festejos bravos no aniversário da "nossa" torre!

Será que a memória dos portuenses é curta?

Quem teria achado que era uma magnífica ideia ter feito isto em 2006? - eu não gostei!





17.4.13

Rua EDUARDO ALLEN


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Eduardo Augusto Allen (1824-1899) - Director do Museu Allen ou da Restauração, que mais tarde viria a ser conhecido como Museu Municipal.


Ver também:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Allen

Quebrar o silêncio


Após quase um mês de silêncio nestas páginas.

Duas notas:

1. No passado dia 18 de Março foram alcançadas as 250.000 visitas às páginas do blogue!
Entretanto algumas notas pessoais foram alimentando a página do Facebook. (https://www.facebook.com/pages/As-ruas-do-meu-Porto/218319731637572) - O convite fica feito. 

2. As ruas continuam a ser notícia na cidade, mesmo a poucos meses das eleições autárquicas. 
A praça D. Filipa de Lencastre ficou careca! ainda subsiste uma das grandes árvores que lhe davam alguma sombra no Verão. 
O largo da Lapa remodelado. 
As estátuas da cidade continuam a não estarem quietas. A do Porto saiu do morro da Sé para se instalar na esquina do Banco de Portugal. Quase que caíram o Carmo e a Trindade! Coisas destas já não merecem o meu comentário. Não vale a pena continuar a "bater no ceguinho". 
Há uns tempos atrás reparei que o monumento ao "Caixeiro-viajante" também tinha sido deslocado de alguns metros. Fico à espera que um dia a Câmara Municipal ou a Faculdade de Belas-Artes publique um levantamento completo e actualizado das obras existentes nas ruas da cidade.