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9.8.17

Cemitério de Agramonte - 2006

Sans titre


O Tempo foi



8.3.17

Cemitério de Ramalde (2017)

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6.4.16

Detalhes

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Entrada do jazigo onde se encontram os restos mortais do realizador Manoel de Oliveira (Manoel Cândido Pinto de Oliveira - 1908 - 2015).

Cemitério de Agramonte


1.4.16

Jazigo da Família Sérgio Trémont

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Sérgio Trémont foi um dos alfarrabistas da rua de Cedofeita. O seu comércio era sobretudo dedicado a publicações sobre o cinema - revistas e livros. Creio que era a única casa especializada sobre o assunto.

A loja encerrou nos inícios do século XXI pois o prédio sofreu uma reabilitação total. 

O que terá acontecido a todas aquelas toneladas de papel impresso sobre a sétima arte? 

30.3.16

Jazigo 2

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Cemitério de Agramonte. Mais um dos jazigos na parte deste cemitério reservada aos não-católicos.


25.3.16

Jazigo Andresen

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Jazigo da Família de Jan Heindrich Andresen (1826-1894)

Cemitério de Agramonte

Escultura de António Teixeira Lopes (1866-1942)


23.3.16

Jazigo da Família Silvestri

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Penso que podemos considerar Arte Pública o painel de azulejos da Igreja do Carmo.

Silvestre Silvestri foi o autor do desenho do mesmo. O painel data somente dos anos 20 do século XX. 

2.3.16

Jazigo do Dr. Assis Vaz

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No Cemitério de Agramonte.

Entre antenas e mamarrachos urbanos.

O Dr. Assis Vaz já várias vezes foi citado neste blogue, sobretudo porque foi o médico de Carlos Alberto... 

23.2.16

Jazigo da Família de Emílio Biel

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Carl Emil Biel (Annaberg - Baviera, 18/09/1838 - Porto 14/9/1915). Filho de Friedrich Julius Biel e de Wilhelmine Schreiber encontra-se sepultado no talhão não-católico do Cemitério de Agramonte.


28.10.14

Cemitério da Lapa

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O Cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa (V.I.N.S.L.) encontra-se desde 2011 concessionado a uma agência funerária e é um dos três cemitérios privados da cidade.



Se desejar saber algo mais sobre a Ordem da Lapa pode ver mais aqui. 


30.1.14

Rua John Whitehead

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John Whitehead nasceu no Lancashire em 1726. Homem cultivado - produto do Século das Luzes - interessado pelas ciências, amigo do saber e bibliófilo, residiu no Porto de 1756 até à sua morte (18/12/1802). Foi cônsul de Grã Bretanha, indigitado pela Feitoria Inglesa.

Exerceu uma notável influência no urbanismo da cidade (devemos-lhe a parte almadina da praça da Ribeira entre outras realizações), autor do risco do edifício da Feitoria, sem dúvida graça à sua influência foi escolhido John Carr para a realização do Hospital de Santo António. Trabalhou com Joaquim da Costa Lima Sampaio na altura arquitecto da cidade.

Foi o fundador do Cemitério dos Protestantes, em 1788, (também conhecido por Cemitério dos Ingleses) no Campo Pequeno em cujo centro se encontra sepultado.



Nota: Levou muito tempo mas finalmente o município prestou a homenagem devida ao Cônsul atribuindo o seu nome a uma rua. 


24.10.12

Jazigo de Elísio de Melo (Cemitério do Prado do Repouso)

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Duas coisas sobre Elísio de Melo:

- Nota biográfica:


ELíSIO DE MELO - Nasceu na cidade da Guarda. Faleceu em 1929. Foi vereador da Câmara Municipal na primeira vereação após a implantação da República.  Comerciante. A ele devem-se entre outras: o Mercado do Bolhão, Avenida dos Aliados, a Rua Sá da Bandeira, o Matadouro, etc.






(Imagem em anexo retirada de "O Tripeiro" nº 2 - Junho 1952 - V Série - Ano VIII. Desenho de Manuel Monterroso.)


18.10.12

JAZIGO DE SANTOS POUSADA NO CEMITÉRIO DO PRADO DO REPOUSO


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António dos Santos Pousada era natural do Porto. Filho de Bernardo Pousada e de Maria Josefa Gomes, onde nasceu em 28 de Outubro de 1854.

Estudou na Escola Politécnica do Porto até 1884, tendo sido um dos estudantes contemplados com um prémio nesse ano que foi entregue em sessão solene realizada a 20 de Outubro de 1884.

Santos Pousada foi nomeado professor da escola industrial em concurso para professores em 1884, aprovado por portaria de 8 de Novembro de 1884 [Joaquim Ferreira Gomes, Estudos para a História da Educação no século XIX, Instituto de Inovação Educacional, Lisboa, 1996, p. 83, nota 3]. Santos Pousada foi colocado na Escola de Desenho Industrial Faria Guimarães, no Bonfim, cidade do Porto, por Despacho de 4 de Dezembro de 1884, tendo a escola sido inaugurada em 12 de Janeiro de 1885, com mobiliário emprestado pelo Instituto Industrial do Porto. Nessa escola matricularam-se 134 alunos para frequentar aulas nocturnas [Joaquim Ferreira Gomes, idem, p. 85]

Exerceu depois funções docentes na Escola Industrial Passos Manuel, em Vila Nova de Gaia. 

Santos Pousada foi consultado sobre as modificações necessárias à adaptação do Palácio dos Cirnes, já que ele tinha sido adquirido pela Junta de Freguesia do Bonfim para aí se instalar, bem como as escolas primárias. Foi convidado António dos Santos Pousada, que depois de um estudo exaustivo redigiu o seu parecer num documento datado de 1888.

Considerado um homem culto e trabalhador, que muito se empenhou na causa da implantação da República, em especial na região do Porto. Em 1904, Santos Pousada pertencia à comissão municipal republicana do Porto. Participou de forma activa nas campanhas contra a Monarquia e na organização do movimento republicano.

Foi ainda um dos propagandistas da mutualidade no norte de Portugal, tendo participado em inúmeras realizações. Foi relator de teses que abordavam a contabilidade e a escrituração das associações de socorros mútuos, no Congresso Regional que se realizou no Porto em 1904. Participou também de forma activa no Congresso Nacional da Mutualidade que se realizou em 1911, na Sociedade de Geografia de Lisboa. Neste congresso foi eleito vogal do Conselho Central da Federação Nacional das Associações de Socorros Mútuos e foi vice-presidente da Comissão Oficial de Reforma do Mutualismo, competindo-lhe a organização dos modelos de escrita que deviam acompanhar o novo modelo de reforma. 

António José dos Santos Pousada destacou-se como jornalista. Colaborou em diversos órgãos da imprensa republicana como Vanguarda, Voz da Beira, Voz da Justiça, Voz de Angola, O Alarme e A Democracia. Era correspondente do jornal República, em Espinho, terra onde vivia e era muito respeitado pela população. Foi ainda o fundador da obra beneficência O Vintém das Escolas.

Pertenceu à Maçonaria, desde 1885, onde desenvolveu intensa actividade, tendo prestado serviços relevantes à organização. Talvez um dos seus mais difíceis trabalhos tenha sido conseguir que a actividade maçónica não se extinguisse no Porto, após o 31 de Janeiro, tendo conseguido, com os poucos elementos que restaram reerguer a organização. Preparou em 1900 uma conferência maçónica nacional, facto que marcou a história da instituição. Tinha como nome simbólico, Championnet, tendo atingido o grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceite. Pertenceu à Loja Aurora do Lima, do Porto, onde foi venerável, mais tarde passou para a Loja Liberdade e Progresso. Em 1901 ascende ao grau 33.

Foi eleito deputado pelo Porto e colaborou em inúmeros jornais. Com a divisão do Partido Republicano após o 5 de Outubro, Santos Pousada filiou-se no Partido Republicano Evolucionista, liderado por António José de Almeida.

Faleceu a 6 de Outubro de 1912.

No dia 10 de Novembro de 1912, realizou-se na Liga das Associações de Socorros Mútuos uma sessão solene de homenagem a Santos Pousada. Presidiu à sessão João Pinto de Azevedo, presidente da direcção da liga, tendo sido escolhido para presidir à sessão José Ernesto Dias da Silva, presidente da Federação Nacional das Associações de Socorros Mútuos. Discursaram durante a sessão Luís de Queirós e Manuel Inácio Alves Pereira.

Publicado no Almanaque Republicano







17.10.12

CEMITÉRIO DO PRADO DO REPOUSO

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O mais antigo Cemitério Municipal do Porto e também o único que possui um crematório.

Algumas linhas, recolhidas aqui e ali, na internet, sobre ele:

Nos finais do século XVI, o Bispo Dom Frei Marcos de Lisboa mandou construir uma brévia na Quinta do Prado, outrora no Couto de Campanhã. A quinta foi remodelada em meados do século XVIII, pelo Bispo Dom Tomás de Almeida. Pelo 2º quartel do século XIX, Dom João de Magalhães e Avelar cedeu parte dos seus terrenos para a construção da cerca do Seminário Episcopal. 

A 13 de Dezembro de 1838, o mesmo Prelado doou o que restava da Quinta para a construção do Cemitério Oriental da Cidade, hoje Cemitério do Prado do Repouso.

O Cemitério do Prado do Repouso integra uma das melhores colecções em Arquitectura e Escultura existentes na Cidade do Porto, reunindo obras da autoria de Soares dos Reis e Teixeira Lopes.

O Cemitério do Prado Repouso foi inaugurado a 1 de Setembro de 1839 e a cerimónia de abertura centrou-se na transladação dos restos mortais de Francisco de Almada Mendonça, que tinha sido provedor entre 1794 e 1804, da capela-mor da Igreja da Misericórdia do Porto para o novo cemitério.

A primeira secção privativa a ser instalada no Cemitério do Prado Repouso foi a da Santa Casa da Misericórdia do Porto, junto ao portão Norte. Uma das construções mais importantes desta secção é a Capela Geral com planta centrada, oitavada, e com cúpula rematada por uma cruz. Além desta capela, existem vários jazigos com interesse histórico-artístico como é exemplo o obelisco encimado por um fogaréu em mármore. No entanto são os jazigos dos Mártires da Liberdade e o do Dr. José Plácido Campeam que mais se destacam nesta secção do cemitério.

O Crematório do Porto foi o segundo crematório a ser construído em Portugal, situa-se na zona sul do Cemitério do Prado do Repouso, junto à escarpa para o Rio Douro, donde se desfruta com uma excelente vista para a cidade de Vila Nova de Gaia, para o rio Douro e para a Ponte de S. João. 
O edifício e jardins anexos foram projectados pelo Arquitecto Manuel da Silva Lessa. O revestimento do edifício é de tijolo, com amplo painel de vidro em toda a face da Sala de Despedidas, virado para o lado do Roseiral. No jardim, uma bela escultura moderna do Pintor Armando Alves, evoca, numa forma jacente, a morte e o retorno à terra. Nos jardins do Crematório destaca-se o Roseiral, local onde são inumadas as cinzas, junto a cada roseira.


cemitério do Prado

Planta do Cemitério do Prado do Repouso


19.7.12

Rua da MEDITAÇÃO

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Outrora esta artéria que liga a Rotunda ao Cemitério teve o nome de rua do Cemitério.

Ainda me lembro dela, nos dias de Fieis, pejada de gente vestida de negro. Os vendedores de castanhas na esquina da rotunda, era praticamente impossível o trânsito automóvel. 
Parecia um dia de romaria. Gente para um lado, gente de volta. Uns iam acender as tigelinhas de barro, outros iam namorar, não era raro encontrarem-se magalas vestidos de cinzento com moçoilas. Os passeios estavam ocupados pelos crisântemos à porta das floristas e pelos homens à porta das tabernas. 
Os outros comerciantes que existiam nesta rua eram os marmoristas, mas estavam fechados nesse dia. 
A minha mãe ia sempre à mesma florista comprar as flores para a campa da minha avó materna. 
Depois, à volta para casa, passávamos nas campas dos vizinhos ou dos amigos. 
Antes de chegar ao portão principal, fazia-se um desvio até ao jazigo onde a minha mãe dizia que estava enterrado o pai da mãe dela.