26.11.12

Depósito de água da rua da Alegria

411112



23.11.12

Homenagem ao Caixeiro-Viajante

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Singela escultura que data de 1995 que se encontra no Jardim do Morêda.

22.11.12

Jardim do MOREDA

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Do Moreda ou do Morêda? Francamente não consegui descobrir porque razão foi dada este nome a este pequeno jardim da freguesia do Bonfim.


20.11.12

Outro ponto de vista

351112

(traseiras da rua Sá da Bandeira e da rua Fernandes Tomás)

Espero que tenham reconhecido aquelas duas "torres" lá ao fundo.


A cidade não é constituída só pelas fachadas dos prédios que dão para a rua.

A cidade é, sobretudo, a população que vive nesses prédios.

Os prédios e as  casas do centro das cidades têm uma fachada para a rua e um mundo muito diferente para as traseiras.

Quem passa na rua muitas vezes não consegue adivinhar as traseiras dos prédios. Mas existe algo e uma vida por trás das fachadas dos prédios.



Barredo e Ribeira do Porto


361112

15.11.12

Liceu Francês Marius Latour

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Jadis "École Française de Porto" les locaux scolaires de la rue Gil Eanes abritent depuis quelques années le Lycée Français de Porto - Marius Latour.

O edifício, situado na rua Gil Eanes, que outrora abrigava a Escola Francesa do Porto alargou o seu ensino e hoje é o "Liceu Francês do Porto - Marius Latour".


14.11.12

Casa de Ramalde

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Pedra de armas

Também conhecida pela Casa da Queimada.



221112


Actualmente este edifício abriga, entre outros serviços, a Biblioteca da Direcção Regional de Cultura do Norte, localizada na Direcção dos Serviços dos Bens Culturais é herdeira do espólio bibliográfico de instituições que a antecederam nomeadamente Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico (I.P.P.AR), Instituto Português do Património Cultural (IPPC) e Serviço Regional Arqueologia da Zona Norte (SRAZN) .

O acervo possui mais de 10.000 registos bibliográficos divididos entre títulos de monografias, periódicos e analíticos.
As publicações existentes são na sua maioria relativas ao Património, Arquitectura, Urbanismo História de Arte abrangendo também temáticas como a Filosofia, Religião, Direito, Ciências Sociais, Engenharia, Literatura, Arqueologia, Bibliografias, História, Teses e Dissertações Académicas, Edições Técnicas do IPPAR, Catálogos de Exposições,Trabalhos de Investigação, entre outros.


13.11.12

Avenida D. PEDRO IV

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Existir, existe! Não só nas deliberações da toponímia da Câmara. A Avenida D. Pedro IV existe igualmente na placa camarária - aqui está a prova.

Não posso ainda apresentar as valas por onde passarão as diversas calhas técnicas, não pude fotografar os largos passeios nem as frondosas árvores.

Deixo-vos ficar uma imagem de Outubro passado do local onde futuramente a Avenida passará.

271112

Creche de Cedofeita

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A Creche de Cedofeita foi inaugurada a 24 de Novembro de 1891 pelo bispo do Porto (Cardeal D. Américo), pela rainha e o rei, assim como por João Franco, na altura presidente do Conselho de Ministros, e o prior da Colegiada de Cedofeita.

O arquitecto António de Fontes Soares e os engenheiros Augusto César Justino Teixeira e João Carlos Almeida Machado ofereceram gratuitamente o seu trabalho.

A creche situava-se na esquina da rua da Igreja de Cedofeita com a rua da Carvalhosa. A sua origem está intimamente ligada à Paróquia e à Colegiada. Após a implantação da República a creche passou a ser Bem Nacional e só foi de novo integrada aos bens da Igreja em 1969 quando foi integrada no Centro Social Paroquial.

Coincidências? 
A creche foi inaugurada cerca de 10 meses após a revolta do 31 de Janeiro na nossa cidade - talvez por isso tanto aparato na cerimónia.
Em Novembro de 1891 Aníbal Augusto Cardoso Fernandes Leite da Cunha, que tinha participado como sargento no levantamento militar do Porto, já estava no exílio e estava muito longe de imaginar que um dia viria aquela rua da Carvalhosa tomasse o seu nome.

251112

12.11.12

Viela das ANDREZAS

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A Viela é das Andrezas ou das Andresas? Só sei que subitamente se transformou o nome com um "Z"! O quando e o porquê não são muito evidentes...


Esta artéria começa na rua do Pinheiro Manso


e termina na rua das Andrez(s)as.


8.11.12

JUNTA DE FREGUESIA DE S. NICOLAU

151112


O actual edifício desta Junta de Freguesia é o da antiga escola primária de meninas. Situa-se na esquina da


131212

Rua do Comércio do Porto com a Rua Nova da Alfândega.

Pode encontrar aqui a página internet desta junta.




Planta da Freguesia de S. Nicolau

6.11.12

CASA HORTÍCOLA

081112


À espera de atravessar a rua Formosa ou a de Sá da Bandeira, se os semáforos derem tempo, ou não, aproveite para dar uma espreitadela ao interior desta loja, integrada no edifício do mercado do Bolhão, enquanto é tempo.

A casa Tamegão já não existe. Na rua Formosa há muito tempo que a Villares 
também já não é coisa nenhuma. 

A Casa Hortícola parece parada no tempo em que lá se ia para comprar sementes ou bolbos de flores raras nestas paragens.

Aproveite o seu tempo, antes que os tempos modernos não a façam desaparecer.



071112


4.11.12

Prédio da Lã Maria

041112


Ali mesmo, junto a Sá da Bandeira, em frente ao palacete do Conde do Bolhão, o que resta há uns largos meses do que já foi uma das lojas que atraía muita gente à rua Formosa.
No primeiro andar existiam, nos anos sessenta consultórios médicos, entre os quais o do Doutor Celestino Maia. 
Ah! o nome diz-vos qualquer coisa, bem me parecia. Talvez o nunca tenham visto mas era o autor do livro de Geologia que se usava no ensino liceal a partir do terceiro ano, se não me engano. Também era o médico das Caldas do Gerez. 
Como ainda tenho algumas recordações deste médico e professor, aqui hei-de deixar mais algumas linhas mais tarde.
Sobre a "Lã Maria" tenho a impressão que nunca lá entrei, mas há sete ou oito anos encontrei um antigo empregado desta casa comercial que me contou que nas caves do dito edifício existiam longas passagens subterrâneas que levavam a um rio subterrâneo. Será verdade? Será aquele ribeiro que descia ali pela rua do Bonjardim, que passava perto da Cancela Velha?  

2.11.12

Rua LATINO COELHO

011112

Outrora esta artéria teve o nome de rua do Príncipe Real.

Arquitectura:
A traça da casa do nº 352 desta rua, na esquina da rua Gil Vicente, denominada "Casa Augusto Leite da Silva Guimarães" é da autoria do arquitecto José Marques da Silva (1899).

No nº 256 existe a chamada "Casa Mário Amaral" cujo projecto datado de 1953 é dos arquitectos Arménio Losa e Cassiano Barbosa.

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Breve nota biográfica de José Maria Latino Coelho



"Nasceu em Lisboa a 29 de Novembro de 1825, faleceu em Sintra a 29 de Agosto de 1891. Era filho de João Alberto Coelho, que faleceu sendo tenente-coronel de artilharia, e de D. Maria Henriqueta Latino Martins de Faria Coelho. 

Seu pai, pelas suas ideias liberais, emigrou para Espanha, e só em 1834 é que se estabeleceu em Lisboa novamente, podendo então dedicar-se à educação de seu filho. 
Latino Coelho estudou francês, inglês e rudimentos de Matemática e das ciências exactas. Em 1837 começou a estudar latim no Liceu Nacional de Lisboa, em 1838 estudou lógica, saindo sempre distinto nos seus exames. Naquele mesmo ano estudou a língua grega, e tendo concluído os preparatórios, matriculou-se aos 13 anos no primeiro ano da Escola Politécnica, em que obteve o primeiro prémio em 9 aulas, sendo 11 as diferentes disciplinas que estavam distribuídas por 4 anos. Da Escola Politécnica passou à do Exército a seguir o curso de Engenharia Militar. 

Assentou praça em infantaria n.º 16 a 14 de Novembro de 1843, sendo pouco depois nomeado alferes aluno do mesmo regimento; foi promovido a alferes em 12 de Dezembro de 1848, a tenente a 14 de Julho de 1851, passando à arma de engenharia, a capitão em 10 de Agosto de 1864, a major a 30 de Janeiro de 1872, a tenente-coronel em 6 de Maio de 1874, a coronel em 29 de Maio de 1878, a general de brigada em 19 de Setembro de 1888. Continuando os estudos na Escola do Exército, obteve três prémios e habilitou-se com distinção para a carreira de engenharia. Em 1851, depois dum concurso brilhantíssimo foi nomeado a lente substituto da cadeira de mineralogia e geologia na Escola Politécnica. Concluiu os estudos na Escola do Exército quando rebentava a revolução popular, que em 1847 terminou pelo protocolo e pela intervenção das três nações estrangeiras, França, Espanha e Inglaterra, segundo o tratado da quádrupla aliança. 

Entrando na política, filiado no partido regenerador, foi eleito deputado por Lisboa, nas eleições suplementares de 1854. Só dois meses depois de frequentar a câmara, é que fez o seu primeiro discurso, no dia 28 de Março de 1855, discurso a que toda a imprensa teceu os maiores elogios. O diploma de deputado era a honra dada ao mérito e ao estudo, porque já nessa época, Latino Coelho se tornara distinto como jornalista, carreira que encetara em 1849. Tornou a ser deputado pelos Açores nas gerais de 1856 a 1860. Foi na Revolução de Setembro que se estreou escrevendo uma série de artigos sobre as questões que agitavam então a Europa, e outras sobre diferentes fases por que passava a ideia democrática, que já, por todas as partes lutava com a reacção. Entrando activamente a colaborar na Revolução, começou a combater o governo, e durante muitos meses foi também redactor principal dum 
jornal da sua politica, A Emancipação. 

Em 1851 fundou A Semana, jornal literário que se publicava semanalmente, 
colaborado pelos primeiros escritores da época, em cuja redacção Latino Coelho teve parte importante. Os seus melhores artigos de então foram os fac-similes de diferentes homens eminentes nas letras. Já anteriormente escrevera muitos artigos biográficos de nacionais e estrangeiros, e uma colecção de tipos nacionais na Revista Peninsular. No ano de 1852 publicou-se uma memória de D. Sinibaldo de Más, antigo embaixador de Espanha no império da China, em favor da união pacífica de Espanha e Portugal, e o prólogo dessa obra era assinado por Latino Coelho. Em 1853, no Portugal Artístico, escreveu a maior parte dos artigos que acompanham as gravuras em grande formato, sendo escritos em francês e em português. No Panorama 
publicou uma minuciosa e extensa biografia do visconde de Almeida Garrett. 

Colaborou também na Época, Farol, Civilização Popular, Discussão, Politica Liberal, Jornal do Comércio, de que foi algum tempo redactor principal, Democracia, distinguindo-se sempre pela elegância e pureza do seu estilo, e pelo vigor e correcção com que discutia os assuntos sujeitos ao seu exame. Tinha grande predilecção pelas línguas estrangeiras. Escreveu em espanhol a biografia de Almeida Garrett, que foi publicada na Revista Peninsular. Era raro o jornal literário importante que não tivesse colaboração sua. Para uso dos alunos da Escola Politécnica publicou um Curso Elementar de História Natural. Foi director do Diário de Lisboa por ocasião da nova organização dada em 1859 àquela folha oficial do governo. No Século escreveu por muito tempo o artigo editorial, no jornal que se publicava aos domingos. 

A Academia Real das Ciências nomeou-o seu sócio efectivo, e pouco tempo depois foi por votação unânime nomeado em 1856 secretário da mesma academia, ficando depois considerado secretário perpétuo. A Academia incumbiu-o de dirigir o Dicionário da língua portuguesa, conforme os subsídios de Ramalho, legados a Alexandre Herculano, e vendidos pelo falecido historiador àquela corporação. 

Latino Coelho foi par do Reino, e ministro da Marinha desde Julho de 1868 até Agosto de 1869. Exerceu diversas comissões, como a encarregada da reforma da Academia das Belas Artes de Lisboa, e o encargo de escrever, oficialmente uma História do Cerco do Porto em 1832. Latino Coelho, entrando na política, filiara-se no partido da Regeneração, agremiação política que se tornou um grande benefício para o país, principalmente por acabar de vez com a intolerância arvorada em forma de governo, e por abrir uma época de paz, condição primária de toda a civilização e progresso, mas no momento em que o país soltou um brado de reprovação geral dos seus erros, abandonou esse partido, e aspirando à realização dum ideal mais perfeito, adquiriu a persuasão de que a forma de governo republicano dava mais seguras garantias ao direito do cidadão, nas suas múltiplas manifestações, filiou-se nesse partido com sinceridade e fé patriótica. Comparecia nas assembleias políticas, quando o partido reclamava o auxílio do seu saber e da sua experiência, usando da palavra com toda a correcção e dignidade, criticando, castigando, demolindo, sem perder a linha austera e nobre, que era uma das feições dominantes do seu carácter. Foi por isso que obteve o respeito e as atenções de todos os partidos, e que, dentro da monarquia que ele combateu, contava verdadeiras afeições, porque se fazia justiça à sua sinceridade. Latino Coelho era comendador da Ordem de Cristo, grã-cruz da Torre e Espada e de N. Sr.ª da Conceição."