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9.5.17

Rua do Rosário (2017)


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Se desejar saber mais sobre esta rua encontra aqui.

 

9.9.16

Hotel Pão de Açúcar

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O Edifício que se encontra no ângulo da rua do Almada com a rua Ramalho Ortigão foi inicialmente pensado para acolher as instalações do Sindicato da Indústria Textil (Caixa Sindical de Previdência do Pessoal da Industria Textil ?).  O 6º piso estaria reservado como "casa de repouso" para beneficiários idosos.

As obras sob a direcção do engenheiro Ferreira dos Santos começaram em 1939 e estavam concluídas em 1945.

A escadaria interior é da autoria do arquitecto Germano Castro Pinheiro.

Em Agosto de 1953 é inaugurada a então Pensão Pão de Açúcar cujo proprietário era Luís Von Haffe.

O bar deste hotel tem uma colecção de objectos kitch.
 


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10.2.16

Praça Afrânio Peixoto

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Ao antigo largo de Pereiró foi atribuído o nome deste médico e escritor brasileiro nascido em 1876 na Baía e falecido em 1947.

Não encontrámos qualquer referência que Afrânio Peixoto tenha morado na freguesia de Ramalde.


Manuel de Sousa Pereira é o autor do busto em bronze do padre Diamantino Gomes que se encontra nesta praça.


14.11.14

Palacete do Visconde Pereira Machado

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Para saber mais sobre este Palacete pode consultar a página da Liga dos Combatentes.

No entanto é importante saber que se trata de um imóvel sem protecção legal.

"Situado no gaveto entre a Rua da Alegria (n.º 39) e a Rua Formosa (n.º 121), este palacete oitocentista acolhe, actualmente, a sede do núcleo do Porto da Liga dos Combatentes da Grande Guerra. Fundada em 1925, esta associação adquiriu, em (Março de) 1974, o imóvel onde se encontra instalada, tendo procedido, desde então, a uma série de intervenções de recuperação e restauro. Para além dos Serviços Centrais da Liga, existe ainda, neste prédio, o Museu dedicado às duas Guerras Mundiais, uma Galeria de Arte, uma Biblioteca, uma residencial e um restaurante.
A edificação deste palacete, em meados do século XIX, deve-se ao Visconde Pereira Machado, que aqui habitou, celebrizando o imóvel pelas festas e bailes que organizava e que tanta fama granjearam na sociedade portuense de então. Nascido na cidade invicta, viveu no Brasil até aos 30 anos, época em que regressou à terra natal, onde desenvolveu, graças à sua imensa fortuna, uma acção benemérita a favor de várias instituições, o que lhe mereceu, em 1861, o título de Visconde.
O seu palacete testemunha uma época de desenvolvimento do Porto, marcada pelo gosto neoclássico e algum eclectismo. A fachada principal, dividida em três panos, é aberta por um conjunto de vãos simétricos, cujos ritmos convergem na secção central, destacando o frontão com o brasão dos Pereira Machado. Se no piso térreo, onde anteriormente funcionaram os serviços de apoio ao palacete, os vãos são de linhas rectas, salientando-se a porta central pela sua maior altura, no andar nobre observam-se uma série de janelas de sacada, com varandas que respeitam a divisão tripartida do alçado. A central é abaulada, variando também os remates das janelas, com frontões triangulares e circular, ao centro. A balaustrada esconde o terceiro piso, onde antigamente se situavam os quartos da família.
Apesar dos recortes, a cantaria preenche quase a totalidade do alçado, que não prescinde do habitual frontão triangular, e cuja janela central exibe motivos de grinaldas claramente filiados num gosto neoclássico.
No interior, ganha especial importância a escadaria de granito que liga os primeiros dois pisos, rematada por uma clarabóia com decoração em estuque, de imponente efeito decorativo. De entre os muitos compartimentos, boa parte dos quais com trabalhos de estuque, destaca-se o denominado Salão Nobre (hoje parte do Museu), com pinturas a óleo da autoria do italiano Polo Pizzi. O esplendor destes interiores era, a avaliar pelos elementos desaparecidos de que há notícia, bastante mais aparatoso. Em muitas salas existiam fogões de sala, em mármore de Carrara, e no Salão Nobre, as falsas colunas eram coroadas por figuras duradas.
Depois do Visconde Pereira Machado, este edifício recebeu, na década de 1930, o Tribunal da Relação e o Arquivo de Identificação do Porto, tendo chegado à década de 70 do século XX com vários problemas de degradação, que a Liga dos Combatentes procura, ainda hoje, resolver.
(Rosário Carvalho)"

(Despacho de encerramento de 12-07-2006 da Vice-Presidente do IPPAR
Despacho de abertura de 5-12-2000 do Vice-Presidente do IPPAR)



28.10.14

Rua Visconde de Bóbeda

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Quem foi o Visconde de Bóbeda?

« Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro, nasceu em Novembro de 1777 e faleceu em 23de Abril de 1838. Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real por sucessão (alvará de 10.12.1792). Alistou se como cadete no regimento de Cavalaria de Chaves, em 27.2.1791, de onde passou a servir no corpo da Armada. Concluiu estudos matemáticos na Real Academia de Marinha. Foi promovido a guarda marinha em 24.11.1794, a 2.° tenente em 7.9.1796, a 1.° tenente em 27.7.1799, a capitão tenente em 27.7.1813 e, por distinção, foi promovido a capitão de fragata graduado, em 17.10.1817. Participou na campanha do Mediterrâneo e na expedição a Tripoli, sendo louvado pela sua boa prestação. Em 1816 acompanhou no Brasil, do Rio de Janeiro para Santa Catarina, a divisão de Voluntários reais de el rei. Dali seguiu para Montevideu, onde foi encarregado do Comando da Marinha, da Capitania do Porto e da Inspecção do Arsenal Real, até Abril de 1818. Em 27 de Agosto transitou para o exército com o posto de tenente coronel. Logo depois foi graduado em coronel adido ao Estado Maior do Exército do Brasil. Em Junho de 1822, por parecer do Conselho de Estado, passou para o governo das Armas da província do Espírito Santo. Desempenhou ainda o cargo de ajudante de ordens do capitão general do Maranhão, General Bernardo da Silveira. Foi promovido a coronel efectivo, em 5.11.1818. Finalmente foi reformado, em 18.6.1827 com o posto de Brigadeiro. Encontrava-se, em 1828, como governador da Praça de Chaves, quando se deu a revolta do Porto. Avançou, então, com dois esquadrões de Cavalaria e apresentou se à Junta do Porto que o nomeou 2.° comandante da chamada Divisão Volante. Participou nos combates da Cruz de Morouços e do Vouga. Em 2 de Julho assumiu o comando da Leal Divisão do Porto que conduziu à Galiza, depois de bater em Braga as tropas realistas, que sob o comando do coronel Raimundo José Pinheiro tentavam impedir a sua passagem. Da Galiza passou à Inglaterra e em 1829 participou na expedição que se dirigiu aos Açores, sob o comando do General Saldanha. Como essa expedição não pôde acostar na Terceira, devido à oposição dos navios ingleses, seguiu para França e ancorou no porto de Brest. Só em 1831 conseguiu chegar aos Açores. Em 2.7.1831 foi nomeado ministro da Guerra, Marinha e Estrangeiros da Regência. Veio a ser exonerado desse cargo em 3.3.1832. Participou no contigente de tropas que desembarcou no Mindelo, em 5.8.1832 e regressou ao activo, com a sua nomeação para governador das Armas da Província de Trás-os-Montes, funções que desempenhou até 27.5.1834. Em 1.7.1837 voltou a ser nomeado ministro da Guerra e interino da Marinha e do Ultramar. Foi durante esse período que foi promovido a marechal de campo. Recebeu as mais importantes condecorações e louvores. Morreu solteiro, mas legitimou uma filha: D. Constança de Sousa. O título foi lhe concedido por Decreto de 28.9.1835 e Carta de 9.2.1837 de D. Maria II. »




É nesta rua que se encontra a Contrastaria do Porto. Para saber mais sobre o que é e para que serve este serviço da Casa da Moeda pode consultar: https://www.incm.pt/portal/uco_atividade.jsp




19.11.07

Rua Dr. ANTÓNIO LUIS GOMES


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Fotografia publicada e localizada aqui



Tem o nome actual desde 1975. Anteriormente teve o nome de rua António Sardinha.


Antes das obras de abertura da Avenida dos Aliados e da construção do actual edifício da Câmara Municipal - antes de 1916, portanto - era muito diferente a topografia existente no local. Não é fácil historiar o emaranhado urbano então denominado Sítio do Laranjal. Diremos apenas que da Cancelha Velha até ao Praça da Trindade corria uma viela denominada do Cisne, corrupção de Cirne, apelido dos proprietários de uma das vizinhas quintas do Laranjal - do Laranjal de Cima. « Viela do Sirnes », se lhe chama num registo paroquial de Santo Ildefonso, de 1799: Travessa do Cirne em 1811, Largo do Cirne, em 1814, Viela do Cirne, no Guia Histórico de 1864. Foi esta Viela do Cirne, « que vai da Cancela Velha ter ao cimo da Rua do Laranjal, à esquina do Palácio Ferreirinha, na Praça da Trindade », teatro de um horroroso crime que Pinho Leal relata pormenorizadamente no seu « Portugal Antigo e Moderno ». Ficou conhecido pelo crime do homem salgado por a vítima ter sido encontrada, em 13 de Março de 1825, dentro de um grande barril, cheio de sal - crime que fez a maior sensação na cidade. Surgiu, mais tarde, no lugar desta Viela do Cirne, uma curta artéria que se chamou primeiro, segundo cremos, Rua de Adriano Machado ( já tinha este nome em 1895 ) e, depois de concluído o edifício da Câmara e urbanizados os terrenos adjacentes, Rua de António Sardinha, vigoroso jornalista e escritor de grandes méritos, um dos fundadores do integralismo Lusitano... (Toponímia Portuense de Andrea da Cunha e Feitas)


Breve nota biográfica de António Luiz Gomes:
O Dr. António Luís Gomes - (Porto n, 23/09/1863 - f. 28/08/1961). Formou-se na Universidade de Coimbra em 1890, e militando sempre no partido Républicano fez parte do Governo Provisório, em 1910. No ano seguinte foi para o Brasil como nosso Embaixador. Por largos anos exerceu o cargo de provedor da Misericórdia do Porto (até 1944); reitor da Universidade de Coimbra de 1921 a 1924, deputado da Nação em 1909 e depois em várias legislaturas. Presidiu ao 1º Congresso Republicano de Aveiro (1957). Pai de Ruy Luiz Gomes.

6.11.07

Rua de MIRAGAIA

Tomás Gonzaga

Foto publicada e localizada aqui

Tomás Antônio Gonzaga, nasceu na cidade do Porto (Portugal) em 1744 e faleceu em Moçambique, em 1819. Fez os estudos primários no Colégio dos Jesuítas, em Salvador (BA), e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra (Portugal) em 1768. Na universidade, conviveu com o poeta com Alvarenga Peixoto.

Exerceu a Magistratura em Beja (Portugal) de 1779 a 1781. De volta ao Brasil, passou a viver em Vila Rica [Ouro Preto] MG, onde conviveu com intelectuais e poetas, entre os quais Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa e Cônego Luís Vieira. Envolveu-se em várias desavenças com as autoridades locais, incluindo Francisco Gregório Pires Monteiro Bandeira, intendente do ouro na junta da Real Fazenda de Minas Gerais. É o provável autor de Cartas Chilenas, poemas epistolares satíricos, de oposição ao governador Luís da Cunha Meneses, que circularam em manuscritos anônimos na cidade, em 1786.

Em 1792 foi publicada a primeira parte de sua obra poética Marília de Dirceu, em Lisboa (Portugal). Participou na Inconfidência Mineira, em 1789, o que lhe custou a prisão e, posteriormente, o degredo em Moçambique. Tomás Antonio Gonzaga é um dos principais poetas árcades do Brasil. Para o crítico Antonio Candido, "com Tomás Antônio Gonzaga (...) o Arcadismo encontrou no Brasil a mais alta expressão. Na sua obra há um aspecto de erotismo frívolo, expresso principalmente nas poesias de metro curto, anacreônticas em grande parte, celebrando a namorada, depois noiva, sob o nome pastoral de Marília. Mas ela vale sobretudo pelas de metro longo, voltadas para a expressão lírica da sua própria personalidade. Nelas, com admirável simplicidade e nobreza, traça um roteiro das suas preocupações, da sua visão do mundo e, depois de preso, do seu otimismo estóico. ".

Artigo publicado aqui.

Também já foram publicados textos sobre a Rua Tomáz Gonzaga e sobre a Freguesia de Miragaia neste Blogue.

8.10.06

Rua BARÃO DE NOVA SINTRA



Nesta rua:
Jardins dos Serviços Municipais de Águas, na rua do Barão de Nova Sintra n° 285 - abertos ao público com uma “colecção” de fontes da cidade. O palacete e a quinta pertenceram a um inglês chamado Wright e foram comprados pela municipalidade em 1932.



Dados biográficos:

O barão de Nova Sintra, JOSÉ JOAQUIM LEITE GUIMARÃES, homem bondoso e abastado, viveu largos anos no Brasil, depois viajou pela Europa, fixou residência em Paris, até que em 1855, veio para a sua pátria, ficando então seis anos em Lisboa até que finalmente estabeleceu a sua casa no Porto, onde morreu em 1870. O Estabelecimento Humanitário do Barão de Nova Sintra, que a Misericórdia portuense administra, foi fundada em 1863 por José Guimarães. Homem «de coração generoso e iniciativas rasgadas» depois de levantar da «falência moral e administrativa» o Asilo de Mendicidade, através de mil dificuldades e desgostos, criou um Estabelecimento de Artes e Ofícios aprovado em 3 de Dezembro daquele ano pelo rei D. Luís I e pela rainha D. Maria Pia. Três anos depois, em 19 de Outubro de 1866, inaugurava-se na mesma rua e na mesma casa onde hoje está, também com a presença dos monarcas o Estabelecimento Humanitário do Barão de Nova Sintra. O titulo de barão de Nova Sintra foi concedido a José Joaquim Leite Guimarães, em remuneração de suas benemerências, por decreto de 8 de Março de 1862.


Sobre o parque dos SMAS ver também: dias com árvores

8.5.06

rua de Tomás Gonzaga




TOMÁS António GONZAGA - Nasceu a 11 de Agosto de 1744 no Porto. A 18 de Abril de 1792 foi condenado a degredo perpétuo em Moçambique, sob a acusação de ter participado na revolta conhecida por "Inconfidência Mineira". Morreu no degredo em Moçambique.