31.1.12

Rua JÚLIO DINIS

170112

O edifício de habitação designado por Montepio Geral, no cimo desta rua, quem vem da praça da Galiza para a rotunda, foi projectado por Agostinho Ricca em 1960.

Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839-1871), nasceu no Porto e foi entre esta cidade, Ovar e o Douro que passou grande parte da sua vida. 
Tirou o curso de Medicina na Escola Médica do Porto, aliando a profissão de médico à de escritor.
Publicado no Projecto Vercial, também pode ler mais sobre este escritor e médico aqui.

27.1.12

Rua PROFESSOR DAMIÃO PERES

150112

O Professor Damião Peres foi docente da 1ª Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1919-1928). Ficou conhecido por ter sido o responsável da "História de Portugal" editada pela Portucalense e conhecida comumente conhecida por "de Barcelos". Outros professores desta mesma faculdade: 
Artur Magalhães Basto
Hernâni Cidade
Francisco Torrinha
Francisco Newton de Macedo
Augusto Ferreira Nobre



"Damião António Peres nasceu em Lisboa a 8 de Julho de 1889. Após a conclusão do Curso Superior de Letras escolheu a carreira de professor liceal de História, tendo sido colocado no Liceu do Funchal entre 1912 e 1915. Neste estabelecimento de ensino exerceu, também, as funções de reitor.
Em 1919, após transferência para o Liceu de Gil Vicente, em Lisboa, onde desenvolveu laços de amizade com Leonardo Coimbra, realizou uma missão de estudo a Espanha, França e Suíça, com o propósito de estudar as instalações liceais para o ensino da Geografia. De novo em Portugal continental, interrompeu o magistério liceal para exercer funções docentes na recém-criada Faculdade de Letras do Porto, na sequência do convite que lhe foi feito pelo Ministro da Instrução Pública, Leonardo Coimbra. Foi, também, reitor interino desta instituição.
Na Faculdade de Letras do Porto, Damião Peres desempenhou funções como professor contratado do 4.º Grupo (Ciências Históricas). Findo o contrato de dois anos, foi reconduzido pelo Governo na qualidade de professor ordinário (professor catedrático depois da Reforma de 1926), tendo regido as cadeiras de Propedêutica Histórica, História de Portugal, História dos Descobrimentos e Colonização Portuguesa, História Geral da Civilização, Numismática e Esfragística, Epigrafia, Paleografia, Diplomática e História das Religiões. Entre Janeiro de 1920 e Julho de 1926 desempenhou as funções de Secretário da Faculdade, cargo para o qual foi eleito pelo respectivo Conselho Escolar.
Durante a segunda passagem de Leonardo Coimbra pelo Ministério da Instrução Pública (1925 a 1927), Damião Peres exerceu as funções de Chefe de Gabinete do Ministro durante um curto período de tempo.
Desde 1922 que Damião Peres se destacou como impulsionador da promoção científica das Ciências Humanas e Sociais na Universidade do Porto. Nesse ano fundou o Museu de Arqueologia Histórica, anexo à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cuja direcção assumiu durante a sua breve existência.
Um pouco mais tarde iniciou a publicação da "Revista de Estudos Históricos" (1924-1926) e, em 1925, obteve a anuência para a criação do Instituto de Investigação Histórica da Universidade do Porto, destinado à orientação e difusão dos trabalhos de investigação científica no âmbito das Ciências Históricas, de que foi director. Em 1925 assumiu a direcção do Arquivo Histórico da Cidade do Porto, cargo que exerceu durante a sua estadia na cidade.
A 12 de Fevereiro de 1926, por decisão do Conselho Escolar da Faculdade de Letras do Porto, foi-lhe conferido o grau de Doutor em Letras – Ciências Históricas. Posteriormente, foi nomeado director desta Faculdade, entre 1926 e 1930. Após a promulgação do Decreto n.º 15 365, de 12 de Abril de 1928, que decretou a extinção da Faculdade de letras na Universidade do Porto, passou a exercer funções no Liceu Rodrigues de Freitas, onde leccionou até 28 de Fevereiro de 1930.
A convite da Universidade de Coimbra passou a leccionar na Faculdade de Letras como professor contratado em comissão de serviço. Aqui defendeu provas públicas para professor catedrático do 4.º Grupo, tendo apresentado a dissertação "A Diplomática portuguesa e a sucessão de Espanha: 1700-1704". Foi nomeado professor catedrático por decreto de 28 de Julho de 1931.
Até à data da sua jubilação, em 1959, manteve o vínculo com esta instituição, partilhando a carreira docente universitária com a investigação científica, participando na publicação da "Biblioteca Etnográfica e Histórica Portuguesa" e da "Revista Portuguesa de História" (1941) e exercendo, ainda, o cargo de Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (1940-1944).
A incontestável reputação de Damião Peres como numismata, demonstrada, por exemplo, na organização da colecção de numismática do Museu Municipal do Porto, conduziu ao convite para que assumisse o cargo de director do Museu Numismático Português, anexo à Casa da Moeda, cargo em que foi reconduzido até à data da aposentação.
No plano científico podem referir-se a participação em várias conferências nacionais e internacionais, a direcção da comissão portuguesa do Comité International des Sciences Historiques, as palestras radiofónicas sobre a História de Portugal na Emissora Nacional, as funções de secretário-geral da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de História até 1973.
Damião Peres faleceu no Porto a 26 de Outubro de 1976, legando o seu nome à direcção da colecção "História de Portugal" (1928-1954), tradicionalmente designada “de Barcelos”, uma das mais sólidas e completas monografias publicadas no século XX."

Texto original publicado na página da Universidade do Porto



20.1.12

PALACETE PINTO LEITE



Situado na rua da Maternidade nº 13 este edifício albergou durante algumas dezenas de anos o Conservatório de Música do Porto. Nos últimos tempos tem acolhido vários eventos culturais e comerciais além de também ali se exibirem exposições de diversa índole por iniciativa municipal.

081009

O seu interior merece ser visitado pois encontra-se ainda em muito bom estado de conservação. Tanto do lado da frente como nas traseiras existem jardins relativamente calmos, é pena que não sejam mais frequentados pelas crianças  e adultos da proximidade. 


160112

Nota: O Conservatório encontra-se actualmente numa das alas da Escola Secundária Rodrigues de Freitas. Assim encontrou melhores instalações que eram reclamadas tanto pelos pais como pelos docentes.
As duas fotos apresentadas já têm vários meses.

Travessa da PRELADA (02)

140112

Veja também a Travessa da Prelada aqui.

18.1.12

Jardim do PASSEIO ALEGRE

130112

"com as últimas águas partem as árvores
um sorriso é então todo o jardim"


Eugénio de Andrade (1923-2005)


Homenagem da Associação Portuguesa de Escritores



No chão, em pleno jardim, encontra-se esta placa de Homenagem ao poeta cuja Fundação existiu em face na rua do Passeio Alegre. 
A assinalar igualmente que muito próximo habita o escritor António Rebordão Navarro.


Eugénio de Andrade não tem rua no Porto, como pude verificar na página internet da Câmara Municipal do Porto.


O Site da Fundação Eugénio de Andrade ainda existe, pode consultar uma série de retratos da autoria de vários artistas. 

Mais informações sobre o Jardim do Passeio Alegre aqui.


Alameda DR. FERNANDO DE AZEREDO ANTAS

120112

10.1.12

PALÁCIO DOS DESPORTOS





O Palácio dos Desportos, hoje conhecido pelo nome de Pavilhão Rosa Mota, foi projectado pelo arquitecto José Carlos Loureiro (na data com 25 anos) em 1951 e terminado em 1955. A parte do estudo da estrutura foi realizada pelo engenheiro António Soares. 

Em 1952 aí decorreu o Campeonato Mundial de Hóquei em Patins com o edifício ainda em obras.

Há alguns anos que se fala no projecto de ampliação deste equipamento municipal e da sua transformação em Centro de Congressos, o que implica o aumento da sua superfície e a diminuição do espaço do Jardim do Palácio de Cristal. 

9.1.12

Rua JOÃO DE LISBOA

070112

Pelos vistos foi dado o nome de alguém de Lisboa a uma rua do Porto, já em 1937. Claro que não precisamos na cidade de uma rua José Saramago. Quem estiver interessado pelo escritor poderá ler os seus escritos numa das duas bibliotecas municipais. Prestar homenagem ao Prémio Nobel da Literatura numa simples placa na esquina de uma artéria é que não!

Avenida NUN'ÁLVARES PEREIRA

040112

Como se pode observar pela foto as semelhanças com uma avenida são absolutamente fortuitas pois só está iniciada. Também é verdade que um grandioso projecto está há muitos, muitos anos previstos para a conclusão desta artéria que irá morrer em plena avenida da Boavista contra o Parque da Cidade.

Rua das OLIVEIRINHAS

061112

6.1.12

Rua PADRE JOSÉ DE ANCHIETA

030112

Esta rua tem o nome actual desde 1937. Para quem se encontra perdido por estas bandas (como eu) é um dos caminhos para chegar à Farmácia dos Pinhais da Foz.