25.6.17

Rua Cinco de Outubro (2017)

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24.6.17

Rua Helena Sá e Costa - 2017

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 Artigo sobre Helena Sá e Costa

(publicado na Infopédia)


" Professora de música e pianista portuguesa, Helena Moreira de Sá e Costa nasceu a 26 de maio de 1913, no Porto, e faleceu a 9 de janeiro de 2006, na mesma cidade. Neta de Bernardo Moreira de Sá, fundador do Conservatório do Porto, e filha dos pianistas Leonilda Moreira de Sá e Costa e Luiz Costa, também compositor, iniciou os seus estudos muito jovem, primeiramente com os pais e depois com figuras importantes na área da música. Estreou-se no Teatro Nacional de São Carlos, acompanhada de orquestra, com apenas 19 anos.
Em Portugal estudou com o Mestre Viana da Mota, em França (Paris) com Paul Loyonnet e Alfred Cortot e na Alemanha com Edwin Fischer. Este último foi o que mais influenciou a sua carreira, especialmente dedicada a Bach, pela forma inovadora com que interpretava as partituras do compositor.
O seu talento mereceu o reconhecimento de personalidades do mundo das artes, como Ortega e Gassett, Pablo Casals e Lopes-Graça.
Excelente intérprete e pedagoga, granjeou fama internacional como professora, tendo ensinado nos conservatórios de Lisboa e Porto e em várias partes do mundo, como nas masters-classes dos Festivais de Salzburgo, em Karlsruhe e no Texas.
Apaixonada pelas composições de Bach, gravou um disco dedicado ao compositor no âmbito da Porto 2001, capital da Cultura. Para além de compositores estrangeiros como Bach, Debussy ou Ravel, o seu repertório musical inclui também autores portugueses como Carlos Seixas, Lopes-Graça e Bomtempo, não esquecendo o seu próprio pai, Luís Costa.
Foi várias vezes homenageada pela Câmara do Porto, como, por exemplo, em maio de 1996, quando a pianista recebeu a Medalha de Honra da Cidade. Em 2000, foi-lhe atribuído o Prémio Almada.
A 19 de maio de 2000, foi inaugurado, no Porto, o Teatro Helena Sá e Costa, localizado na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, num reconhecido tributo à notável pianista portuense. "



23.6.17

16.6.17

Travessa de Cedofeita - 2017 - 2

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Ontem passei por lá e reparei que a "Marquesinha" estava encerrada. 

No início dos anos sessenta era uma papelaria ou quiosque, como se chamava na altura. Vendia cadernos e mais artigos de papelaria, valores selados, tabaco, jornais e revistas. Também vendia envelopes, postais e selos. Era lá que eu comprava as esferográficas e os cadernos, mais tarde os "Mundo de Aventuras" e outras histórias aos quadradinhos. Também papel selado e folhas de papel Almaço. Mais tarde foi o meu fornecedor de tabaco e ali também alimentava o meu TMN e o meu Andante. 

Cada vez tinha menos clientes encostados ao longo balcão. Um dia foi retirado o marco de correio que se encontrava quase diante da porta.

Agora já nem de porta precisa.

Os vizinhos e os fregueses ficaram mais desamparados. 

 

11.6.17

Travessa de Cedofeita 2017

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Há meses atrás saiu desta loja um dos alfarrabistas do chamado "Bairro dos Livros".

Passei lá e reparei que a cultura tinha sido substituída por "evaporações nocturnas". 

10.6.17

Avenida de França e o jacarandá

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Apesar da cidade ter perdido o tal Jacarandá do Viriato outros, nos dez últimos anos vieram ocupar mais espaço em certas ruas da cidade. 

 

9.6.17

Música na rua do Almada

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Naquela rua estreita onde os metais eram a principal actividade existia e ainda existe uma loja de instrumentos de música. Só não posso afirmar que ainda construam instrumentos. 

 

8.6.17

Os irmãos Lumière na rua José Falcão

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Para relembrar a sala de projecção que outrora existiu neste prédio?

Sobre os dois irmãos pode saber mais aqui. O artigo é bastante sumário e aconselho a leitura do mesmo em Francês pois é mais completo.

 

7.6.17

Palacete Araújo Porto

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Algumas linhas sobre Araújo Porto e a Misericórdia do Porto:

José Rodrigues d'Araújo Porto nasceu no dia 10 de janeiro de 1815 na cidade do Porto. Filho de Luís António Rodrigues d'Araújo e de Ana Albina de São José, foi batizado na Igreja de Santo Ildefonso. Residiu durante 31 anos na cidade de Recife, província de Pernambuco no Brasil, onde casou com Cândida Cardosa d'Araújo Porto. Juntos tiveram um filho, de seu nome José, o qual nunca casou nem teve descendentes. À data do testamento, lavrado em 28 de novembro de 1883, tanto sua mulher como seu filho tinham já falecido. Após ter regressado do Recife, residiu durante 12 anos na cidade de Lisboa até regressar ao Porto.

Nas disposições testamentárias décima e décima nona, num documento que contempla um total de cinquenta e nove, estão plasmadas doações de quantias à Santa Casa da Misericórdia do Porto em Inscrições de Assentamento da Dívida Fundada Portuguesa, com renda de três por cento, ou o equivalente em Obrigações do Governo de 1881, de cinco por cento, com a obrigatoriedade de dar a Maria de Jesus Coelho a quantia de cem mil reis por mês e também a seu tio, José Marcelino Peres Pinto e esposa a quantia de trinta mil reis por mês até aos seus falecimentos. Estes herdeiros foram também contemplados com mais legados. Outra obrigação imputada à Santa Casa foi a de mandar dizer anual e perpetuamente seis missas, uma pela sua alma, uma pela de sua mulher, filho e mais três pelas almas de seus parentes e dos de sua mulher. Também contemplada estava a obrigatoriedade de, anualmente e de forma perpétua, prover seis vestidos completos de inverno a seis pobres, três de cada sexo.

Diversas instituições de índole caritativa, brasileiras e portuguesas (de Lisboa e do Porto) foram recetoras de legados. Algumas sob a égide da Misericórdia do Porto foram diretamente contempladas com doações deste benfeitor no valor de 500 mil réis cada. São o caso do Recolhimento das Lázaras e Lázaros, Recolhimento das Velhas Inválidas e Asilo dos Entrevados de Cimo de Vila (atual Hospital de S. Lázaro), Asilo Barão de Nova Sintra (atual Colégio Barão de Nova Sintra), Recolhimento das Meninas Órfãs de S. Lázaro (atual Colégio Nossa Senhora da Esperança). No quadragésimo oitavo ponto do testamento está explícita a vontade de Araújo Porto em alocar o remanescente da sua herança para a criação (ou apoio) de uma instituição dedicada ao cuidado dos surdos-mudos, que ficaria sob administração da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Esta estrutura, apelidada de Instituto Araújo Porto, foi inaugurada a 26 de fevereiro de 1893 estando o edifício situado na rua Joaquim de Vasconcelos no Porto em terrenos que haviam sido doados à Misericórdia pelo benfeitor José Vaz de Araújo Veiga.

José Rodrigues de Araújo Porto faleceu no dia 27 de julho de 1887, estando seu corpo sepultado em Lisboa, sendo cumprida a sua vontade tal como está expressa no seu testamento.

 (texto publicado na página do Museu da Misericórdia do Porto)



 O edifício agora apelidado Palacete Araújo Porto foi durante muitos anos conhecido como o Instituto dos surdos-mudos

1.6.17

Abel Salazar - Escultura

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Esta escultura encontra-se no jardim Carrilho Videira.

Aqueles que desejarem saber mais sobre o médico e artista podem consultar esta página

Alguns dados sobre Carrilho Videira encontram-se aqui.