31.7.15

Rua do Heroísmo

2015_273




2015_274




2015_270




Já teve o nome de Rua do Alecrim, rua de S. Lázaro e rua do 29 de Setembro.


25.7.15

Julho 2015

2015_265



2015_266



2015_267



Rua de Cedofeita.

Um novo restaurante e residência.

A casa onde morou o senhor Honório de Lima tinha como anexo um salão de música.

A antiga esquadra da polícia já foi. A sua garagem talvez seja reaproveitada para outras actividades.

Uma curiosidade. Nesta rua o nº 501 corresponde a dois edifícios distantes de cerca de cem metros. Deve ser um quebra-cabeças para os carteiros e para as entregas a domicílio.


23.7.15

Rua Marta Mesquita da Câmara

2015_255




Breve nota biográfica:

Marta de Mesquita da Câmara (Porto, 24 de Agosto de 1895 - Porto, 20 de Novembro de 1980) teve ascendência açoriana, era filha do escritor e publicista Teotónio Simão da Câmara Lima.

Publicou em 1924 o livro de versos Triste, que teve grande aceitação junto da crítica, consagrando-a como poetisa. As obras que se seguiram afirmaram essa reputação, merecendo de Jaime Cortesão o elogio de terem lugar entre a melhor poesia portuguesa pela elevação do sentimento e vigor da forma louvando-lhe o sentimentalismo contido e a depuração formal. Também João Gaspar Simões a coloca entre as principais poetisas portuguesas, comparando-a a Florbela Espanca. Foi também distinguida por José Régio na sua acção de crítica literária.

Publicou em 1940 a obra Conte uma história, um conjunto de contos, poesias e fábulas destinadas ao público infanto-juvenil. Neste mesmo género literário manteve uma secção permanente no jornal O Primeiro de Janeiro e colaborou com diversos outros periódicos, assinando com o pseudónimo Tia Madalena.



Marta de Mesquita da Câmara é lembrada na toponímia de uma rua da freguesia da Foz do Douro.

Transcrito da Wikipédia



15.7.15

Rua Viana de Lima



Bem estranho o desenho desta artéria da cidade, não acham?

Também, por acaso, se esqueceram de acrescentar o "arquitecto". 

Penso que na altura a Comissão de Toponímia devia estar a fazer economias de "informação". 

A imagem, desta vez, não é minha mas do Google Maps.



13.7.15

O campo do Pasteleira

2015_250



A Associação Desportiva e Recreativa da Pasteleira foi fundada em 6 de Agosto de 1962.


A sua actividade desportiva desenvolve-se neste complexo que, actualmente, se encontra em obras de requalificação.

Toda a informação complementar sobre esta associação será bem acolhida.



11.7.15

Rua Pintor Amadeo de Souza-Cardoso

2015_246


História de Amadeo de Souza-Cardoso


Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso nasceu a 14 de Novembro de 1887, em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante. Filho de José Emygdio de Souza-Cardoso, grande proprietário rural e de Emília Cândida Ferreira Cardoso. O seu tio materno, Francisco José Lopes Ferreira Cardoso, carinhosamente apelidado de “Tio Chico”, apoia-o desde muito novo na sua vocação artística.

Em 1905, Amadeo parte para Lisboa com a intenção de seguir o curso de Arquitectura na Academia de Belas-Artes. É na Capital que desenvolve a actividade de desenhador e sobretudo de caricaturista, desde logo apoiada e apreciada pelo seu amigo Manuel Laranjeira.

Nos meses de Junho e Julho do ano seguinte conclui com sucesso três disciplinas de desenho: Desenho linear geométrico – 11 valores; Desenho de ornato por estampa – 13 valores; Desenho de figura por estampa – 18 valores.

No dia em que completa 19 anos parte para Paris na companhia de Francisco Smith e vai viver no Boulevard de Montparnasse. Frequenta ateliês de preparação para o concurso à Escola de Belas Artes com o objectivo de cursar Arquitectura.

A 6 de Janeiro de 1907, realiza-se um jantar no restaurante Daumesmil, no Quartier Latin, Amadeo desenha a ementa e nela coloca a caricatura de todos os comensais, no dia 13 de Janeiro este desenho é publicado no jornal portuense “O Primeiro de Janeiro”. Desiste da Arquitectura para se dedicar inteiramente à pintura e reinstala-se no número 33 da Rua Denfert-Rochereau. Em Outubro realiza uma viagem à Bretanha acompanhado pelo pintor português Eduardo Viana.

Em 1908 aluga o estúdio nº 21, no 14 Cité Falguiére onde reúne artistas portugueses – Manuel Bentes, Emmérico Nunes, Eduardo Viana, Domingos Rebelo, Francisco Smith entre outros. Um excerto de uma entrevista de Domingos Rebelo ao jornal “O Século”, a 20 de Outubro de 1970, deixa vislumbrar um pouco das tertúlias que por lá se faziam. “ [...] o atelier de Amadeo de Sousa Cardoso, no 14 Cité Falguière, que era de todos nós o que vivia com maior abastança, pois era filho de uma rica família de Amarante [...] tornou-se um centro de reunião. Iam lá todas as noites o Manuel Bentes, o Ferraz, o arquitecto Collin, o Emmérico Nunes e eu. [...] ”.

Ainda nesse ano conhece Lúcia Pecetto com quem viria a casar em Portugal no ano de 1914.

Em 1909 volta a mudar de estúdio, desta feita para o nº 27, Rue des Fleures. É um ano importante este na medida em que passa a frequentar a Academia Viti dirigida pelo pintor espanhol Anglada Camarasa e que conhece o pintor italiano Amadeo Modigliani.

Dois anos depois volta a mudar-se, agora para o nº 3 da Rue du Colonel Lombes onde expõe juntamente com Modigliani. Relaciona-se com o crítico Walter Pach e com os artistas Archipenko, Brancusi, Picabia, Juan Gris, Diego Rivera, Sónia e Robert Delaunay. Expõe seis trabalhos no XXVIII Salon des Indépendants em Paris.

Em 1912 Amadeo de Souza-Cardoso publica o álbum “XX Dessins” com prefácio de Jerôme Doucet. Desenha e ilustra o manuscrito de “La Légende de Saint Julien L’Hospitalier” de Flambert. Expõe no XVIII Salon des Indépendants (Paris) e no Salon d’Automme (Paris). Conhece Boccioni e Severini.

No ano seguinte participa no Armory Show, em Nova Iorque, com oito trabalhos, exposição essa repetida em Chicago e Boston. Três destes trabalhos são adquiridos pelo crítico de arte Arthur Jerome Eddy. Expõe colectivamente no I Salão de Outubro de Berlim, conhece o pintor alemão Otto Freundlich.

A preocupação pelo bem-estar dos seus familiares está sempre bem patente nas missivas que o vão mantendo em contacto com a família, exemplo disso é este excerto da última carta que manda de paris para Portugal: “ [...] vou mandar-lhe por este correio o livro de Maurras. Queira dizer à Avozinha que muitas vezes penso n’ela e dar-lhe saudades.

Dê-me sempre notícias suas na certeza de serem particularmente estimadas, e aceite um bom abraço do seu de todo o coração. 

Amadeo
Paris, 28 de Abril de 1914.”


Algumas das suas obras são reproduzidas no livro de Arthur Jerome Eddy “Cubist and Post-Impressionist”. Em Abril de 1914 envia três trabalhos para o London Salon, exposição que entretanto não se realiza devido ao início da I Grande Guerra Mundial. No Verão desse ano encontra-se em Barcelona com o arquitecto Antoni Gaudi e visita o seu amigo escultor Sola. Surpreendido pela eclosão da Guerra, em Madrid, regressa a Manhufe dividindo o tempo entre a casa materna (já casado com Lúcia) e a casa de Espinho.

Em Manhufe, Amadeo de Souza-Cardoso trabalha na Casa do Ribeiro, casa pertencente ao tio Francisco. No ano de 1915 o casal Sónia e Robert Delaunay chega a Portugal e instala-se em Vila do Conde onde Eduardo Viana é visita frequente.

Em 1916 Amadeo publica uma selecção de “12 Reproductions” (Porto, Tipografia Santos). Em Lisboa, o pintor encontra-se com José de Almada Negreiros e o Grupo da Revista Orpheu, revista que tencionava publicar um terceiro número no qual reproduziria obras de Amadeo. É neste ano que o artista realiza duas exposições em Portugal. A primeira, em Novembro, no Porto, mais concretamente no Jardim Passos Manuel, tem como título: “Abstraccionismo”. Composta por 84 pinturas a óleo e a cera, 19 aguarelas e 11 desenhos, esta exposição é recebida com hostilidade por parte do público. Em Lisboa, a mesma, realiza-se na Liga Naval, não tem título e é acompanhada por um texto/manifesto de Almada Negreiros.

Em 1917 o mesmo Almada dedica-lhe o livro “K 4 o Quadrado Azul”. Sónia e Robert Delaunay partem para Madrid mas continuam a manter uma profícua correspondência com os seus amigos portugueses.

Em Abril realiza-se uma sessão futurista no Teatro da República, da qual surge a ideia de publicar a revista “Portugal Futurista” que foi apreendida. Nela constavam três obras de Amadeo.

No ano de 1918 uma doença de pele impede Amadeo de pintar. A 25 de Outubro morre bruscamente em Espinho, vítima da epidemia “pneumónica” que assolou a Europa no final da Guerra.

Texto publicado na página do Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso


6.7.15

O QUIOSQUE DO LARGO DE MOMPILHER 2015

2014_490




Ontem, ao final do dia, um amigo me envia um apelo urgente para a defesa do quiosque do largo de Mompilher.

Com amigos eu estava em plena atividade turística quando o telefone tocou duas ou três vezes.


O texto era simples – enviado por mail – mas não consultado ainda:


Ataca com uma campanha já a favor da defesa do quiosque do Largo Mompilher e denunciando o estado calamitoso em que se encontra. A peça está já esventrada e breve sucumbirá se não houver intervenção pública imediata. Desde logo por parte da Câmara »


Como estou longe da terra, não posso fotografar nos próximos dias os resultados do vandalismo.

Saliento que o dito quiosque está desde 1996 como Imóvel de Interesse Municipal e tem sido vitima de maus tratos nos últimos tempos.

Alertar é preciso, resolver o problema ainda mais!

Que se divulgue junto dos amigos, que se alertem os autarcas e os serviços da autarquia. Que não deixemos que este marco simbólico da urbe desapareça pela acção devastadora de alguns energúmenos.

O quiosque faz parte da memória colectiva de muitos portuenses. Não abandonemos o quiosque!

A imagem publicada é de Novembro passado.





2.7.15

Rua D. António Ferreira Gomes

2015_238




Breve nota biográfica

D. António Ferreira Gomes nasceu em 1906, em Penafiel, e faleceu em 1989.
Concluiu os seus estudos eclesiásticos na Universidade Gregoriana, onde se formou em Filosofia, em 1928. Ordenado sacerdote nesse mesmo ano, foi professor, prefeito, vice-reitor e reitor do Seminário de Vilar, na cidade do Porto. Foi nomeado coadjutor de Portalegre em 1948, passando a titular da diocese em 1949. Tornou-se bispo do Porto em 1952. 

No exercício do magistério episcopal e em defesa da doutrina social da Igreja Católica, em 1958 (coincidindo, portanto, com a campanha presidencial de Humberto Delgado), dirigiu uma carta ao então chefe do Governo, António de Oliveira Salazar, crítica da situação política, social e religiosa da nação. Consequentemente, foi forçado ao exílio a 24 de julho de 1959. Residiu em Espanha, na República Federal da Alemanha e em França, sendo mais tarde nomeado membro da Comissão Pontifícia de Estudos Ecuménicos para a preparação do Concílio Vaticano II pelo Papa João XXIII.

Após a morte de António Salazar, regressou a Portugal, em 1969, e retomou o governo da sua diocese. Sendo o fundador do semanário Voz Portucalense e do boletim Igreja Portucalense, foi também responsável pela criação, nos anos 70, da Secção Diocesana da Comissão Pontifícia "Justiça e Paz". Apresentou o pedido de resignação da diocese em 1981, cessando funções no ano seguinte.

Publicou uma vasta obra de reflexão e ensaio. Foi alvo de várias homenagens e galardoado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1976, e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, em 1983.



Sobre a sua biografia pode também consultar a Fundação SPES



1.7.15

As Artérias da antiga Freguesia de São Nicolau


Alfândega (Rua)








Bacalhoeiros (Muro)




Bainharia (Rua)




Bainharia (Travessa)




Baixo (Rua)




Barredo (Escadas)




Barredo (Rua)




Barredo (Travessa)




Belomonte (Rua)




Bolsa (Rua)




Buraco (Viela)




Caminho Novo (Escadas)




Canastreiros (Rua)




Canastreiros (Travessa)












Codeçal (Escadas)




Colégio (Escadas)




Colégio (Largo)








Estiva (Cais)




Ferreira Borges (Rua)








Forno Velho (Calçada)




Guindais (Cais)








Infante D. Henrique (Rua)




Lada (Rua)




Mercadores (Rua)












Outeirinho (Rua)




Outeirinho (Travessa)




Padre Américo (Largo)




Reboleira (Rua)




Recanto (Escadas)




Ribeira (Cais)




Ribeira (Praça)








S. Francisco de Borja (Escadas)




S. Francisco de Borja (Rua)




S. João (Rua)




S. João Novo (Rua)




S. Nicolau (Rua)




S. Nicolau (Travessa)




S. Salvador (Pátio)




Sant'Ana (Rua)




São Domingos (Largo)




Senhora das Verdades (Rua)








Taipas (Rua)




Terreirinho (Largo)




Terreiro (Largo)




Verdades (Escadas)




Vitória (Escadas)




Vitória (Rua)



Artérias da extinta freguesia de Nevogilde


Afonso Baldaia (Rua)

Alfageme de Santarém (Rua)

Aljubarrota (Rua)

Boavista (Avenida)

Brasil (Avenida)

Bulhão Pato (Rua)

Cabo Verde (Rua)

Castelo do Queijo (rua Particular)

Cidade de N'Dola (Rua)

Cidade do Salvador (Praça)

Circunvalação (Estrada)

Côrte Real (Rua)

Crasto (Rua)

D. Maria Borges (Rua)

Dr. Jacinto Nunes (Rua)

Dr. Ramalho Fontes (Rua)

Dr. Sousa Rosa (Rua)

Escola (Rua)

Fez (Rua)

Funchal (Rua)

Goa (Praça)

Gonçalves Zarco (Praça)

Gondarém (Rua)

Grão Magriço (Rua)

Igreja de Nevogilde (Travessa)

Índia (Rua)

Infante Santo (Rua)

Júlio Dantas (Rua)

Malaca (Rua) 

Marechal Saldanha (Rua)

Mestre Afonso Domingues (Rua)

Mestre de Avis (Praceta)

Molhe (Esplanada)

Molhe (Rua)

Montevideu (Avenida)

Nevogilde (Largo)

Nevogilde (Rua)

Nevogilde (Travessa)

Nun'Álvares Pereira (Avenida)

Padrão (Rua)

Pêro da Covilhã (Rua)

Pêro de Alenquer (Rua)

Ribeirinho (Rua)

Rui Barbosa (Rua)

Sá de Albergaria (Rua)


Timor (Rua)



As artérias da antiga freguesia de Miragaia


    Adolfo Casais Monteiro (Rua)

    Alberto Aires de Gouveia (Rua)

    Alfândega (Largo)

    Ancira (Rua)

    Armazéns (Escadas)

    Armazéns (Rua)

    Arménia (Rua)

    Artur Arcos (Largo)

    Atafona (Rua)

    Azevedo de Albuquerque (Rua)

    Baleia (Viela)

    Bandeirinha (Rua)

    Belomonte (Rua)

    Caminho Novo (Escadas)

    Carregal (Calçada)

    Carregal (Travessa)

    Carrilho Videira (Jardim)

    Cidral de Baixo (Escadas)

    Cidral de Baixo (Rua)

    Cidral de Cima (Escadas)

    Cidral de Cima (Rua)

    Clemente Menéres (Rua)

    Companhia (Viela)

    D. Manuel II (Rua)

    Dr. António de Sousa Macedo (Rua)

    Dr. Barbosa de Castro (Rua)

    Dr. Tiago de Almeida (Rua)

    Escadas do Monte dos Judeus (Pátio)

    Francisco da Rocha Soares (Rua)

    Ilha do Ferro (Viela)

    Jorge de Viterbo Ferreira (Rua)

    Lage (Travessa)

    Lage (Rua)

    Mártires da Pátria (Campo)

    Miguel Bombarda (Rua)

    Miragaia (Rua)

    Monchique (Calçada)

    Monte dos Judeus (Escadas)

    Monte dos Judeus (Rua)

    Nova da Alfândega (Rua)

    Paço (Beco)

    Preto (Beco)

    Professor Abel Salazar (Largo)

    Professor Jaime Rios de Sousa (Rua)

    Professor Vicente José de Carvalho (Rua)

    Restauração (Rua)

    Rosário (Rua)

    S. João Novo (Largo)

    S. Pedro de Miragaia (Largo)

    S. Pedro de Miragaia (Rua)

    S. Pedro de Miragaia (Travessa)

    Santana (Viela)

    Sereias (Escadas)

    Sobre-o-Douro (Rua)

    Taipas (Rua)

    Tomás Gonzaga (Rua)

    Viriato (Largo)

    Virtudes (Calçada)

    Virtudes (Passeio)

    Virtudes (Rua)