30.11.14

Novos Comércios

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Surgem nas artérias da cidade sobretudo ligados com o desenvolvimento do turismo que se tem verificado nos últimos anos.





29.11.14

Capela da Conceição e ...

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o quiosque do largo Mompilher depois de ter ardido em 2014.





25.11.14

Café Aviz

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O Aviz era nos anos sessenta do século vinte mais selecto e "bem frequentado" do que os outros dois grandes cafés seus contemporâneos e vizinhos - O Estrela d'Ouro na rua da Fábrica e o Ceuta. 
Ainda hoje ostenta a designação de Salão de Chá!




22.11.14

Calçada Portuguesa | Rua Sampaio Bruno

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Estes três paineis de calçada estavam anteriormente nos passeios laterais da avenida dos Aliados. Com a remodelação da mesma da autoria do arquitecto Siza Vieira todos os paineis foram dali retirados. 

Estes foram aqui colocados numa tentativa de, como diria um amigo lisboeta, meter o Rossio na Betesga.

Os outros? Onde teriam ir parado?


14.11.14

Palacete do Visconde Pereira Machado

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Para saber mais sobre este Palacete pode consultar a página da Liga dos Combatentes.

No entanto é importante saber que se trata de um imóvel sem protecção legal.

"Situado no gaveto entre a Rua da Alegria (n.º 39) e a Rua Formosa (n.º 121), este palacete oitocentista acolhe, actualmente, a sede do núcleo do Porto da Liga dos Combatentes da Grande Guerra. Fundada em 1925, esta associação adquiriu, em (Março de) 1974, o imóvel onde se encontra instalada, tendo procedido, desde então, a uma série de intervenções de recuperação e restauro. Para além dos Serviços Centrais da Liga, existe ainda, neste prédio, o Museu dedicado às duas Guerras Mundiais, uma Galeria de Arte, uma Biblioteca, uma residencial e um restaurante.
A edificação deste palacete, em meados do século XIX, deve-se ao Visconde Pereira Machado, que aqui habitou, celebrizando o imóvel pelas festas e bailes que organizava e que tanta fama granjearam na sociedade portuense de então. Nascido na cidade invicta, viveu no Brasil até aos 30 anos, época em que regressou à terra natal, onde desenvolveu, graças à sua imensa fortuna, uma acção benemérita a favor de várias instituições, o que lhe mereceu, em 1861, o título de Visconde.
O seu palacete testemunha uma época de desenvolvimento do Porto, marcada pelo gosto neoclássico e algum eclectismo. A fachada principal, dividida em três panos, é aberta por um conjunto de vãos simétricos, cujos ritmos convergem na secção central, destacando o frontão com o brasão dos Pereira Machado. Se no piso térreo, onde anteriormente funcionaram os serviços de apoio ao palacete, os vãos são de linhas rectas, salientando-se a porta central pela sua maior altura, no andar nobre observam-se uma série de janelas de sacada, com varandas que respeitam a divisão tripartida do alçado. A central é abaulada, variando também os remates das janelas, com frontões triangulares e circular, ao centro. A balaustrada esconde o terceiro piso, onde antigamente se situavam os quartos da família.
Apesar dos recortes, a cantaria preenche quase a totalidade do alçado, que não prescinde do habitual frontão triangular, e cuja janela central exibe motivos de grinaldas claramente filiados num gosto neoclássico.
No interior, ganha especial importância a escadaria de granito que liga os primeiros dois pisos, rematada por uma clarabóia com decoração em estuque, de imponente efeito decorativo. De entre os muitos compartimentos, boa parte dos quais com trabalhos de estuque, destaca-se o denominado Salão Nobre (hoje parte do Museu), com pinturas a óleo da autoria do italiano Polo Pizzi. O esplendor destes interiores era, a avaliar pelos elementos desaparecidos de que há notícia, bastante mais aparatoso. Em muitas salas existiam fogões de sala, em mármore de Carrara, e no Salão Nobre, as falsas colunas eram coroadas por figuras duradas.
Depois do Visconde Pereira Machado, este edifício recebeu, na década de 1930, o Tribunal da Relação e o Arquivo de Identificação do Porto, tendo chegado à década de 70 do século XX com vários problemas de degradação, que a Liga dos Combatentes procura, ainda hoje, resolver.
(Rosário Carvalho)"

(Despacho de encerramento de 12-07-2006 da Vice-Presidente do IPPAR
Despacho de abertura de 5-12-2000 do Vice-Presidente do IPPAR)



13.11.14

Artérias da extinta Freguesia de Santo Ildefonso



31 de Janeiro (Rua)


Alegria (Rua)


Alexandre Braga (Rua)


Alferes Malheiro (Rua)


Alferes Malheiro (Travessa)


Aliados (Avenida)


Almada (Rua)


Almas(Travessa)


Alto da Fontinha (Rua)


Anjo da Guarda (Viela)


Antero de Quental (Travessa)


António Pedro (Rua)


Ateneu Comercial doPorto (Rua)


Batalha (Praça)


Bela da Fontinha (Rua)


Bolhão (Pátio)


Bolhão (Rua)


Bonjardim (Pátio)


Bonjardim (Rua)


Bonjardim (Travessa)


Camões (Rua)


Campinho (Rua)


Campos (Travessa)


Carvalheiras (Rua)


Clube dos Fenianos Portuenses (Rua)


Congregados (Travessa)


Constituição (Rua)


Cooperativa do Povo Portuense (Rua)


D. João I (Praça)


D. João IV (Rua)


Doze Casas (Rua)


Dr. AlfredoMagalhães (Rua)


Dr. Alves da Veiga (Rua)


Dr. António Emílio de Magalhães (Rua)


Dr. António LuísGomes (Rua)


Dr. Artur MagalhãesBasto (Rua)


Dr. Magalhães Lemos (Rua)


Dr. Ricardo Jorge (Rua)


Dr. Tito Fontes (Largo)


Elísio de Melo (Rua)


Entreparedes (Rua)


Escola Normal (Rua)


Estêvão (Rua)


Fábrica Social (Rua)


Faria Guimarães (Rua)


Fernandes Tomás(Rua)


Firmeza (Rua)


Fonseca Cardoso (Rua)


Fontinha (Largo)


Fontinha (Rua)


Fontinha (Travessa)


General HumbertoDelgado (Praça)


Gonçalo Cristóvão (Rua)


Guedes de Azevedo (Rua)


Guilherme da Costa Carvalho (Rua)


Heróis e dosMártires de Angola (Rua)


João das Regras (Rua)


João de Oliveira Ramos (Rua)


João Pedro Ribeiro (Rua)


Leal (Bairro)


Leal (Calçada)


Leal (Largo)


Leal (Travessa)


Liberdade (Praça)


Liceiras (Travessa)


Madeira (Rua)


Marques de Oliveira (Jardim)


Marquês de Pombal (Praça)


Moreira da Assunção (Rua)


Musas (Rua)


Olivença (Rua)


Padrão (Largo)


Paraíso (Rua)


Passos Manuel (Beco)


Passos Manuel (Rua)


Pedregulho (Beco)


Poveiros (Praça)


Ramadinha (Largo)


Ramalho Ortigão (Rua)


Raúl Dória (Rua)


Regeneração (Rua)


Regeneração (Travessa)


Régulo Megauanha (Rua)


República (Praça)


Rodrigues de Freitas (Avenida)


Rodrigues Sampaio (Rua)


Formosa (Rua)


Rua Formosa (Travessa)


S. Brás (Rua)


S. Brás (Travessa)


S. Lázaro (Passeio)


S. Marçal (Beco)


S. Marcos (Travessa)


Sá da Bandeira (Rua)


Sampaio Bruno (Rua)


Santa Catarina (Rua)


Santa Helena (Rua)


Santo André (Rua)


Santo Ildefonso (Rua)


Senhora da Conceição (Travessa)


Trindade (Praça)


Trindade (Rua)



(actualizado em novembro 2014)

Alminhas | Rua Formosa

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10.11.14

Rua Robert Auzelle

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Imagem publicada em "Paris Contemporain" Simon Texier / Parigramme 2010

Robert Léon Gaston Auzelle Nasceu em Coulommiers no dia 8 de Junho de 1913 e faleceu em Paris em 1983.

Arquitecto desde 1936. Diplomado pelo Institut d'Urbanisme de Paris em 1942. Após a 2ª Guerra Mundial participa a alto nível no Ministério da Reconstrução francês. Dirigiu vários planos de urbanismo em França e em Portugal (Porto e Aveiro). Participou igualmente em várias operações de criação de alojamentos. Foi professor no Institut d'Urbanisme de l'Université de Paris e na ENSBA (Ecole Nationale Supérieure de Beaux-Arts).

Página da Wikipédia (em francês)


Para saberem mais sobre o Plano Auzelle para a cidade do Porto aconselho a leitura deste artigo do blogue Do Porto e não só.


9.11.14

Fachada aberta, interior vazio

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Há cerca de oito anos que este prédio da rua Formosa se encontra assim. Talvez os promotores na altura tivessem mais olhos do que ... 

8.11.14

Casa Portuguesa na rua Carlos Dubini

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Esta casa da rua Carlos Dubini foi considerada como fruto de um projecto de Raul Lino por uma docente universitária e pesquisadora da Universidade do Porto.

Mais uma vez recorri a um artigo disponível na internet

«Há uma casa Raul Lino no Porto



A revelação foi feita, no círculo restrito de arquitectos e estudantes desta disciplina, no passado mês de Março, na Fundação Marques da Silva, no Porto. Mas dificilmente quem passe na Rua de Ciríaco Cardoso, junto à Avenida da Boavista, e olhe para uma moradia arruinada e actualmente à venda a identifique como um projecto de Raul Lino (1879-1974), o arquitecto cujo nome ficou indelevelmente ligado a uma certa ideia da “casa portuguesa”.

A verdade é que há uma casa projectada por Raul Lino e que sobreviveu no Porto, cidade que se imaginava fora, ou pelo menos distante, da cartografia de um arquitecto cuja obra mais relevante se encontra na linha entre Sintra e Lisboa.

A autora da descoberta é a arquitecta Carla Garrido de Oliveira (n. Barcelos, 1974), que actualmente desenvolve uma dissertação de doutoramento sobre a bibliografia de Raul Lino – com o título provisório A Nossa Casa: Proposta de reforma moderna da arquitectura portuguesa. “Há sempre uma dimensão muito grande de sorte, mas também de intuição e de vontade”, diz a arquitecta e professora de História da Arquitectura Portuguesa na Universidade do Porto, a explicar as circunstâncias que a levaram à identificação daquela casa.

Trabalhando sobre os livros em que Raul Lino defendeu e documentou a sua posição estética sobre a arquitectura doméstica em Portugal, entre 1918 e 1933, Carla Garrido de Oliveira deparou com uma estampa do projecto de uma “casa num subúrbio do Porto”, datado de 1930. Pensou que poderia tratar-se de um projecto não realizado, mas, atendendo a que Raul Lino tinha escrito, no livro A Nossa Casa (1918), que “o seu propósito era divulgar projectos construídos”, a investigadora lançou-se a percorrer a cidade de olhos atentos. Paralelamente consultou a base de dados da Fundação Gulbenkian relativa à obra do arquitecto da Casa do Cipreste (Sintra) – onde se encontram “listados uma dezena de projectos para o Porto”, nota –, e também o arquivo da Câmara Municipal do Porto.

Cruzando estas diferentes fontes documentais, acabou por identificar a localização da moradia, que foi mandada construir pelo médico João de Almeida – e cujo projecto enviado à câmara aparece assinado não por Raul Lino, mas pelo arquitecto José dos Santos.

Deslocou-se depois à Rua de Ciríaco Cardoso e, no nº 31, no vértice com a Rua de Carlos Dubini (aberta já posteriormente, no início da década de 1950, aquando da construção do bairro do arquitecto Mário Bonito), deparou-se com a moradia desabitada, degradada e à venda.

“Apesar da degradação evidente, a casa mostra ainda uma grande solidez construtiva”, realça Carla Garrido de Oliveira, mostrando, in loco, ao PÚBLICO a relevância da descoberta.

Edificada na parte posterior e mais alta de uma propriedade cercada de muros altos, a moradia mantém intactas as paredes de granito caiado, os travamentos, o telhado, os alpendres... Mas perdeu os soalhos, as janelas, os vitrais laterais; e a vegetação tomou já conta de algumas das suas superfícies. Além de que as duas portas principais encontram-se emparedadas com betão.

Casa burguesa típica

Sobre esta “casa burguesa típica”, de três pisos e com uma área de 97 m2, Carla Garrido de Oliveira faz notar que ela “não tem – se calhar, é por isso que passou despercebida até agora –aqueles aspectos superficiais, os clichés mais folclóricos normalmente associados à arquitectura de Raul Lino: o beiralinho, a faixa de azulejo e esses aspectos decorativos que depois se tornaram o modelo propagandeado pelo Estado Novo”. Mesmo se há o alpendre – “um pequeno devaneio romântico”, como lhe chamou o arquitecto –, uma cimalha, um poial para flores, um azulejo – com uma inscrição que é uma nota de acolhimento: “Que a esta casa uma amizade certa/ Ou qualquer alma, que se sinta aflita/ Venha bater e ser-lhe-ha aberta/ A porta e o coração de quem a habita”…

“O que esta casa de Raul Lino tem é aquilo que é normalmente mais difícil identificar na obra dele, que é todo um discurso de qualidade espacial, uma concepção de espaços com uma escala acolhedora”, diz Carla Garrido de Oliveira, realçando a organização do espaço interior, que se adivinha a partir da rua e se confirma na planta que a arquitecta traz no seu dossier.

A investigadora chama ainda a atenção, na organização da planta, para “a relação diagonal das portas com as janelas, como se cada espaço tivesse as suas próprias regras”. “Ele não desenha as portas de ligação numa estrita relação de ortogonalidade nem segundo uma grelha cartesiana”, nota a arquitecta, realçando “o movimento” que é possível entrever a partir da entrada. “É muito bonito, porque, de um lado ao outro da casa, conseguimos ver de fora para fora em enfiamentos diagonais”.

Um pré-moderno

Carla Garrido de Oliveira encontra aqui a marca da arquitectura de Raul Lino e, se não arrisca em chamar-lhe “moderno” – como o fizeram já alguns historiadores e críticos, como Pedro Vieira de Almeida, por exemplo, esclarecendo, no entanto, a diferença entre aquele conceito e o de “modernista” –, vê na sua obra um claro impulso de pré-modernidade, radicado tanto no ideário da cidade-jardim inglesa como na obra do arquitecto alemão Hermann Muthesius, um dos fundadores do movimento Deutscher Werkbund que viria a dar origem à Bauhaus.

“É preciso lembrar que estamos no início do século XX, antes de todas as vanguardas que irão marcar o século, e Raul Lino tem a mesma vontade de ser moderno que qualquer pessoa do seu tempo”, nota Carla Garrido de Oliveira, lembrando a importância da formação que o (futuro) arquitecto português – que só viria a conseguir o diploma oficial em 1926 – teve, primeiro em Inglaterra, para onde foi estudar quando tinha apenas 11 anos, e depois na Alemanha, onde frequentou, adolescente, a Escola Superior Técnica de Hanôver, e trabalhou no atelier de Albrecht Haupt, um especial conhecedor da arquitectura portuguesa do século XVI.

Raul Lino manifestará a sua “modernidade” não através de rupturas, mas de uma adequação ao seu tempo da herança de um certo nacionalismo clássico. Uma marca que é evidente na casa do Porto.

Classificação patrimonial?

Michel Toussaint, professor da Faculdade de Arquitectura na Universidade Técnica de Lisboa, considera “uma boa notícia” a identificação da casa Raul Lino no Porto. Diz tratar-se de uma descoberta “com relevância para a história da arquitectura portuguesa”, e que vem confirmar, de resto, que o arquitecto construiu em todo o país, incluindo “também nas ex-colónias”.

Toussaint, que interveio no colóquio Raul Lino em Sintra, realizado no início de Abril no Palácio de Seteais – a pretexto dos 40 anos da morte do arquitecto e do centenário da Casa do Cipreste –, diz que “continua ainda por fazer o levantamento dos projectos que Raul Lino divulgou nos seus livros e que foram realmente concretizados”.

Sobre a casa no Porto – que conhece apenas da estampa publicada no livro de Raul Lino –, o arquitecto defende que, pelas suas características e pela sua raridade nesta cidade, ela “deveria ter uma protecção patrimonial”, gesto que caberá, em primeira instância, à Câmara Municipal.

Contacta pelo PÚBLICO, a autarquia não respondeu em tempo útil à questão de saber se vai considerar a sua classificação.

A casa Raul Lino da Rua de Ciríaco Cardoso começou – descobriu também Carla Garrido de Oliveira – com um requerimento à câmara para a construção de uma garagem à face da via. O lançamento da casa aconteceu a seguir, e entre a entrada principal e a moradia propriamente dita há todo um percurso por um jardim com entre árvores, que inclui também uma fonte, construída também posteriormente.

“Esta é uma casa periurbana, que permite ao seu proprietário usufruir simultaneamente do melhor da cidade e do melhor do campo”, diz a arquitecta, lembrando que a ideia de subúrbio de então é bastante diferente da actual.
A arquitecta acrescenta que a sua “intuição” lhe diz que não haverá mais casas de Raul Lino que tenham sobrevivido no Porto. Já o mesmo não acontecerá no resto do país, e Carla Garrido de Oliveira quer prosseguir esse levantamento. “Do Tejo para cima, já recolhi um grande manancial de informação”, diz, citando o caso particular de Abrantes, onde “Raul Lino tem para aí uns vinte projectos”. E destaca o caso da Assembleia de Abrantes, no centro histórico. “Parecendo uma casa, não é uma casa”, diz, realçando a cuidada integração do edifício na cidade, que vem mostrar ser “também errada a ideia de que Raul Lino não é um arquitecto urbano”.»

Texto de Sérgio C. Andrade




7.11.14

Companhia de Seguros Tranquilidade

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Resumo histórico publicado na página da Companhia de Seguros



" 1871 Nasce no Porto a ‘Companhia de Seguros Tranquilidade Portuense – Companhia de Seguros contra Fogo’.

1918 A firma Espírito Santo e Cª é nomeada como agente da Tranquilidade para a região compreendida entre o Mondego e o Algarve.

1928 José Ribeiro Espírito Santo Silva, já então acionista maioritário, decide abrir a primeira Delegação em Lisboa, como resultado de uma nova política empresarial.

1935 A Companhia altera os seus estatutos e adota a designação “Companhia de Seguros Tranquilidade”. Diversifica a atividade, começando a explorar os Ramos Vida e Automóvel, para na década seguinte se lançar nos Acidentes de Trabalho.

1945 Início da atividade em Angola sob o regime de Agência Geral.
1948 Início da atividade em Moçambique sob o regime de Agência Geral.

1950 Abertura de uma Agência Geral em França.

1968 Inauguração da nova sede, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, que integra vários serviços entre os quais um hospital.
1975-80 A Tranquilidade é nacionalizada em Março de 1975 e em 1980 é objeto de um processo de fusão que envolve as seguradoras ‘A Nacional’ e ‘Garantia Funchalense’, dando origem à Tranquilidade Seguros, EP.

1990 A Tranquilidade regressa à iniciativa privada e ao controlo acionista do Grupo Espírito Santo.
1992 Neste ano tem início um profundo processo de reestruturação interno, no âmbito do qual a tradicional abordagem do mercado por produtos ou ramos é substituída por uma estratégia integrada de intervenção especializada nos diferentes segmentos de mercado.

1994 Início da atividade da Companhia de Seguros Tranquilidade Vida, S.A. e da Esumédica - Prestação de Cuidados Médicos, S.A.
1996 Constituição da Espírito Santo, Companhia de Seguros, S.A.

2000 A Partran, subsidiária portuguesa do Grupo Espírito Santo, passa a acionista único da Tranquilidade.

2006 No âmbito da reorganização do sector segurador do GES, a Tranquilidade reforça o seu posicionamento no negócio de seguros, afirmando-se, cada vez mais, como seguradora especialista em proteção financeira global. Retoma, por isso, a exploração direta do ramo Vida, constituindo a T-Vida, que fica com a carteira de seguros não bancários da antiga Tranquilidade Vida, que por sua vez passa a designar-se BES Vida e comercializa exclusivamente os seus produtos através dos balcões BES. A Espírito Santo Seguros altera a sua designação para BES Seguros, mantendo a atividade de seguros Não Vida para o canal bancário.
2007 Inicia o ano com uma mudança da sua imagem corporativa. Sem mudar o essencial dos seus valores e orgulhosa da sua história centenária, rejuvenesce-se e prepara-se para enfrentar os novos desafios de um mercado cada vez mais competitivo.

2008 Lançamento da seguradora direta Logo, que opera exclusivamente pelos canais telefónico e internet.
2011 Celebra 140 anos, organizando uma Exposição retrospetiva da sua atividade. "

E depois em 2014 foi o que já todos sabemos! O GES afundou-se e a Tranquilidade foi vendida a um "fundo" americano.



Para Memória Futura:


Ainda me lembro dos escritórios desta companhia se situarem na rua Cândido dos Reis aqui na cidade.


O Edifício da imagem foi projectado pelo Arquitecto José Carlos Loureiro em parceria com o Arquitecto Luís Pádua Ramos e ficou terminado em 1970.


6.11.14

Viela do Anjo da Guarda

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Há muitos anos que se encontra entaipada esta viela que ligou a rua do Bonjardim à estação da Trindade - aquela que tinha sido da linha da Póvoa (de Varzim).



5.11.14

Rua Dr. António Emílio de Magalhães

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O médico António Emílio de Magalhães foi um dos três fundadores da Liga Portuguesa de Profilaxia Social cuja sede se encontra na rua Santa Catarina.


"A atividade da LPPS teve início em 1924 pela mão dos seus fundadores – António Emídio Magalhães, Cândido Henrique Gil da Costa e Veiga Pires, três jovens médicos portuenses, preocupados em combater algumas das causas mais flagrantes dos problemas de saúde pública e de mal-estar social que marcavam a realidade portuguesa de então.

Patologias que atualmente tomamos como facilmente controláveis, ou até mesmo raras no panorama atual de saúde pública (como a sífilis, a tuberculose, o tétano, a lepra, entre outras) tinham, na altura, um impacto dramático na vida das famílias e da sociedade portuguesa. A par de alguns problemas sociais, como a prostituição infantil e a pobreza extrema, o cenário de débil saúde e mal-estar social da sociedade portuense impelia a ações de forte impacto nas causas dos problemas, tendo-se assim motivado o primeiro programa de educação para a saúde da LPPS.

Mais do que tratar as patologias e assistir as populações em situação de maior vulnerabilidade social, a aposta foi, já então, na capacitação dos públicos para a minimização de comportamentos de risco, prevenindo-se assim o desenvolvimento das doenças e das consequências dramáticas dos problemas sociais. Algumas campanhas de educação social foram particularmente relevantes, contando com um impacto notável na sociedade novecentista.



CAMPANHA DE COMBATE AO PÉ-DESCALÇO

Uma das mais longas e trabalhosas campanhas da LPPS (1927-1965), em que foi necessário vencer os obstáculos que foram surgindo no seu percurso, tais como: a resistência passiva das populações, arreigadas a tão pernicioso hábito, através de seculares gerações, a ignoráncia do perigo e da gravidaded de tal hábito, a cumplicidade das autoridades, baseada na errada conclusão de que se tratava apenas de um problema económico.



CAMPANHAS CONTRA A SÍFILIS E OUTRAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
No início da década de 30 foram desenvolvidas importantes campanhas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Na época, a sífilis tinha grande expressão, tanto em Portugal como noutros países do mundo. As imagens apresentadas referem-se a a campanhas desenvolvidas a nível nacional e noutros países, como a Argentina, a França e o Luxemburgo."





3.11.14

Beco Passos Manuel (2014)

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O miolo de um quarteirão abandonado e desprezado.

Outrora ainda era local onde funcinavam pequenas e médias oficinas, hoje faz parte daqueles recantos que nos magoam. 

O coração do Porto está doente como alguém o afirmava já em 2006.

Ver um artigo anterior sobre esta mesma artéria aqui: http://ruasdoporto.blogspot.pt/2008/03/beco-passos-manuel.html