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30.7.17

Ach Brito 2017

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Claro que já passa bastante tempo que por aqui passei e deixei algumas pistas sobre esta antiga fábrica de sabonetes que, por força dos tempos e das modas, se transformou num condomínio.

As indústrias foram obrigadas a encontrarem outros lugares mais longínquos para poderem continuar a produzir.

Se desejarem saber mais sobre o assunto podem visitar aqui ou lerem também aqui

Por razões já explicadas, ultimamente o blogue  tem privilegiados só apresentar mais imagens do que textos. 

 

12.7.17

O Cinema Batalha - Por dentro e por fora - 1

cinema Batalha - Porto





O Cinema Batalha volta a estar a ser falado na cidade. Anteriormente já foi abordado várias vezes aqui em textos ou em palavras.

As imagens aqui publicadas são de 2005 e de 2006. São somente as que se encontravam mais perto nos meus arquivos. 




cinema Batalha (Porto)




eu e o batalha




en attendant


Nos próximos dias aparecerão mais algumas.

7.7.17

A P T

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The Anglo-Portuguese Telephone Company também conhecida mais tarde pelo nome de Telefones de Lisboa e Porto. 

Curiosamente estas duas imagens não foram captadas na cidade do Porto mas sim no concelho de Vila Nova de Gaia. A ATRPT conserva ali uma parte importante do espólio da História das Telecomunicações do Porto. 

 

16.6.17

Travessa de Cedofeita - 2017 - 2

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Ontem passei por lá e reparei que a "Marquesinha" estava encerrada. 

No início dos anos sessenta era uma papelaria ou quiosque, como se chamava na altura. Vendia cadernos e mais artigos de papelaria, valores selados, tabaco, jornais e revistas. Também vendia envelopes, postais e selos. Era lá que eu comprava as esferográficas e os cadernos, mais tarde os "Mundo de Aventuras" e outras histórias aos quadradinhos. Também papel selado e folhas de papel Almaço. Mais tarde foi o meu fornecedor de tabaco e ali também alimentava o meu TMN e o meu Andante. 

Cada vez tinha menos clientes encostados ao longo balcão. Um dia foi retirado o marco de correio que se encontrava quase diante da porta.

Agora já nem de porta precisa.

Os vizinhos e os fregueses ficaram mais desamparados. 

 

11.6.17

Travessa de Cedofeita 2017

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Há meses atrás saiu desta loja um dos alfarrabistas do chamado "Bairro dos Livros".

Passei lá e reparei que a cultura tinha sido substituída por "evaporações nocturnas". 

9.6.17

Música na rua do Almada

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Naquela rua estreita onde os metais eram a principal actividade existia e ainda existe uma loja de instrumentos de música. Só não posso afirmar que ainda construam instrumentos. 

 

28.4.17

2017 - Interiores - Café Ceuta

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Ainda quase no seu estado original. A visitar antes que mude de visual. Café inaugurado quando da abertura da rua com o mesmo nome no início dos anos 50. 

20.4.17

Evolução entre 2015 e 2017

Antes era assim


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Agora ficou assim

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Parece que não mas as coisas mudam. 

A Casa Oriental já não vende nem café nem bacalhau.

Os turistas não reparam nem param para comprar frutas ou enchidos. Os vizinhos também já não entram. 

A globalização não trouxe nada de novo. 

5.4.17

Livraria / Alfarrabista - Rua da Fábrica

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Não só nesta terra os bustos dos poetas são raptados.

Os alfarrabistas também desaparecem.  

O hotel vizinho necessitava de uma entrada de serviço! Porta nova e que se lixem os comércios.

E os livros? Onde irão morrer os livros?   

Haverá por aí um Pepe Carvalho com vontade de acender lareiras em fins de tarde de Outono? 

 

4.4.17

Menos um!

Menos um busto na cidade



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A semana passada passei por ali e reparei que o busto do autor do Só tinha desaparecido.

Não fui o único a notar o que tinha acontecido.

O Carlos Romão na sua Cidade Deprimente já tinha assinalado o acontecido. Ele e mais ninguém. 

Depois vieram à baila as pessoas da dita "comunicação social" que felizmente também se passeiam pelos blogues. 

Depois, também, a autarquia saiu do seu silêncio e informou que o Busto em Bronze do António Nobre já lá não estava desde o passado Janeiro.

Fiquei triste. Serei o único que lamenta tal coisa?

Em alguns meses foi o António Nobre na Cordoaria e o Raul Dória no Largo do Dr. Tito Fontes que desapareceram.

Que fazer? O que nos dizem os autarcas e a polícia? Terão ido parar a uma fundição ou encontram-se numa colecção?

De certeza alguns portuenses (e não só) gostariam de saber.


22.12.16

Rua de Ceuta - Painel

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Painel em "Cavan" da autoria de Augusto Gomes



Algumas notas sobre Augusto Gomes

Augusto de Oliveira Gomes nasceu em Matosinhos a 12 de Julho de 1910. Era filho de António Gomes de Oliveira e de Ana Gomes da Silva.

Em 1927 terminou o Curso Geral dos Liceus no Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto, e, de seguida, matriculou-se no Curso Preparatório da Escola Superior de Belas Artes do Porto, com o intuito de cursar pintura.

Ainda estudante, na transição dos anos 20 para os 30, expôs com o grupo + Além.

Em 1931 concluiu o Curso Preparatório na Escola de Belas Artes de Lisboa, para onde se havia deslocado. No ano seguinte, de novo no Porto, deu continuidade aos seus estudos na ESBAP, primeiro no Curso Especial, depois no Curso Superior de Pintura.

Nesta Escola foi aluno dos pintores José de Brito, Acácio Lino e Joaquim Lopes, experimentou o Curso Especial de Escultura (1936/1937) e terminou o curso de Pintura em 1941 com a classificação de 19 valores. Seguir-se-ia uma fase da sua vida dedicada ao ensino.

Entre os anos 30 e 40 lecionou em várias escolas do país (escolas industriais de Bragança, Viana do Castelo e Viseu; na Escola Faria Guimarães, no Porto, e na Marquês de Pombal, em Lisboa), vindo a por fim a esta atividade em 1944 para se dedicar inteiramente à arte.

Nos anos 50 fez duas viagens de estudo (uma a Espanha e França, em 1954, e outra à Bélgica, em 1958) e regressou ao ensino, desta vez ao universitário, na ESBAP. Em 24 de Maio de 1958 foi nomeado professor assistente do 5º Grupo. Em 1962 defendeu Provas de Agregação. E em 22 de Julho de 1964 passou definitivamente a Professor. Durante este ano foi, também, designado membro da Junta Nacional da Educação.

Como professor participou nas exposições Magnas da ESBAP, nas Missões Estéticas de Férias e em viagens de estudo: a Paris, a Bruxelas e a algumas cidades de Itália e de Inglaterra.

Na ESBAP exerceu funções de Bibliotecário, entre 1968 e 1972, as de Secretário, entre 1972 e 1974 e manteve o cargo de professor até à Revolução de 25 de Abril de 1974, altura em que se reformou.
No ano da sua aposentação participou numa exposição coletiva dos artistas do concelho de Matosinhos, que teve lugar no Orfeão de Matosinhos.

Em 1975 esteve representado na Exposição/Levantamento da Arte do Século XX no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.

A sua arte distribuiu-se pela pintura, cerâmica, vitral, tapeçaria, mosaico, ilustração, litografia, xilogravura, figurinos e cenografia.
Exemplos da sua versátil e premiada obra são os frescos da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto; o mural de cimentos coloridos e pedra, colocado no exterior do edifício Vouga e os mosaicos da fábrica da Companhia União Fabril Portuense, no Porto; o fresco no átrio do Hotel Ofir; o mural no Posto de Turismo de Matosinhos; os painéis do Hotel da Batalha e da Livraria Portugália, no Porto, e do Hotel Porto-Mar, em Matosinhos, e ainda os figurinos e maquetas executados para cenários do Teatro Experimental do Porto, entre 1953 e 1958.

Além dos certames já referidos também expôs no Ultramar e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, onde fez parte da delegação portuguesa à II Bienal de S. Paulo.

Trabalhos seus integram coleções nacionais, do Brasil e dos E.U.A., e figuram nos museus de Bragança e de Luanda e no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.

Faleceu em Matosinhos em 28 de Outubro de 1976. 

Texto publicado aqui