17.3.11

Rua GRÃO MAGRIÇO


100311

Segundo a página da Toponímia do Porto, o Magriço em questão não era outro que Álvaro Gonçalves Coutinho, nascido em Penedono, um dos doze de Inglaterra. Camões nos Lusíadas fala dele no canto sexto.


15.3.11

Cemitério da Foz


120311



9.3.11

Rua da FONTE TAURINA


07032011

Foto publicada e localizada no Flickr

Neste blog já publiquei uma referência à Fonte Taurina ou Fonte Aurina numa página anterior.

3.3.11

Rua BULHÃO PATO


030211


Sobre a razão de apelidar esta rua com o nome de um poeta nascido em Bilbau, encontrei este texto:

"Uma pessoa amiga comprou um campo que faz esquina para a Rua do Molhe e Corte Real, e eu pedi-lhe para fazer uma casa para mim, em 1934. Eu fiz um rascunho do que eu pretendia, e ele aprovou sendo início da abertura dos alicerces a 11 de maio de 1934, e minha família e eu, entramos para a casa, no mesmo ano. Como não tinha nome, eu lembrei-me de lhe pôr o nome de Bulhão Pato, tio avó de minha mulher. Fui falar com o vareador da Câmara do Porto sobre o assunto, o qual foi aprovado, tanto que passado pouco tempo colocaram a placa na pedra do portão! Refiro-me a Raimundo Bulhão Pato, o poeta (...)». Fica assim pormonizadamente e com depoimento fidedigno (aproveitamos para agradecer esta história ao Senhor Charles J. Chambers) explicado o topónimo dado a esta artéria: O poeta e prosador Raimundo António de Bulhão Pato nasceu em Bilbau, Espanha, a 3 de Março de 1829, e morreu na Torre da Caparica, Almada, a 24 de Agosto de1912). Filho de pai português e de mãe espanhola, veio para Portugal em 1837. O contacto de Bulhão Pato com alguns dos melhores cultores da literatura portuguesa do tempo, começou a verificar-se em 1845, ano em que se matriculou na Escola Politécnica. Foi particular amigo de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão, o segundo dos quais o teve na conta de discípulo amado. Mas nas suas relações, que se estenderam a todos os homens célebres da época, outros nomes são de salientar, como Andrade Corvo, Gomes de Amorim, Mendes Leal, Latino Coelho, etc., a cujo convívio ficou a dever a sua iniciação no mundo das letras. Tinha 21 anos (1850) quando deu a público o seu primeiro livro de versos «Poesias de R.ª de Bulhão Pato», através do qual se vislumbrava já o poeta de valor que viria a ser, e, em cujo livro se incluiam os primeiros versos que fez e publicou em 1847, em jornal: "Se coras não conto". O livro «Versos» viu a luz da publicidade, em 1862. Mas foi com «Paquita», que o seu nome ascendeu ao estrelato português, tendo merecido palavras de louvor de Alexandre Herculano e Rebelo da Silva. Depois outros livros foram aparecendo periodicamente, como «Canção da Tarde» (1866), «Flores Agrestes» (1870), «Cantos e Sátiras» (1873), «Renan e os Sábios da Academia» (1874), «Maria de Bragança» (1874), «Um novo Amor de Mãe» (1878), «Hoje» (1888), «Lázaro Consul» (1889), «Pavilhão Vermelho» (1890), «O Marquês de Salisbury» (1890), etc. Convindo aqui abrir um parêntesis, a fim de fazer alusão ao brilhante prosador que também foi Bulhão Pato, cujas primeiras tentativas foram ensaiadas com os romances «Matilde» e «O Vento do Levante», seguido dos trabalhos de grande impacto «Sob os Ciprestes» e «Memórias», este em três volumes, começado a publicar em 1894 e terminado em 1907. Traduziu obras de alguns autores como Shakespeare, Victor Hugo e Lamartine. Diz-se que com a sua morte se apagaram os últimos ecos do romantismo em Portugal."

"Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas

Rua PROFESSOR JOSÉ AUGUSTO SEABRA


020810


José Augusto Baptista Lopes e Seabra (Vilarouco, 24 de Fevereiro de 1937 — Vila Nova de Gaia, 27 de Maio de 2004) foi um professor, diplomata e político português.

Licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa, em 1961. Combateu o Salazarismo e exilou-se em França, de onde saíu depois do 25 de Abril de 1974, tendo sido um destacado militante do PSD. Iniciado maçon, pertenceu à Loja União, do Porto, do Grande Oriente Lusitano. Em Paris foi funcionário da UNESCO e desenvolveu estudos de Literatura, na École Pratique des Hautes Études. Sob a orientação de Roland Barthes doutorou-se na Universidade de Paris III, apresentando a tese Fernando Pessoa: do poemodrama ao poetodrama, depois publicada em Portugal e no Brasil.

De 1974 a 1985 foi professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, pelo Partido Social Democrata, viria a ocupar o cargo de Ministro da Educação no IX Governo Constitucional, do chamado Bloco Central (1983-1985). A partir de 1985 foi embaixador na UNESCO e, depois disso, diplomata nas Embaixadas de Portugal em Nova Delhi, em Bucareste e Buenos Aires.

in Wikipédia


Também pode consultar a sua biografiae bibliografia no Instituto Camões aqui.