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11.6.17

Travessa de Cedofeita 2017

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Há meses atrás saiu desta loja um dos alfarrabistas do chamado "Bairro dos Livros".

Passei lá e reparei que a cultura tinha sido substituída por "evaporações nocturnas". 

20.4.17

Evolução entre 2015 e 2017

Antes era assim


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Agora ficou assim

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Parece que não mas as coisas mudam. 

A Casa Oriental já não vende nem café nem bacalhau.

Os turistas não reparam nem param para comprar frutas ou enchidos. Os vizinhos também já não entram. 

A globalização não trouxe nada de novo. 

5.4.17

Livraria / Alfarrabista - Rua da Fábrica

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Não só nesta terra os bustos dos poetas são raptados.

Os alfarrabistas também desaparecem.  

O hotel vizinho necessitava de uma entrada de serviço! Porta nova e que se lixem os comércios.

E os livros? Onde irão morrer os livros?   

Haverá por aí um Pepe Carvalho com vontade de acender lareiras em fins de tarde de Outono? 

 

4.4.17

Menos um!

Menos um busto na cidade



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A semana passada passei por ali e reparei que o busto do autor do Só tinha desaparecido.

Não fui o único a notar o que tinha acontecido.

O Carlos Romão na sua Cidade Deprimente já tinha assinalado o acontecido. Ele e mais ninguém. 

Depois vieram à baila as pessoas da dita "comunicação social" que felizmente também se passeiam pelos blogues. 

Depois, também, a autarquia saiu do seu silêncio e informou que o Busto em Bronze do António Nobre já lá não estava desde o passado Janeiro.

Fiquei triste. Serei o único que lamenta tal coisa?

Em alguns meses foi o António Nobre na Cordoaria e o Raul Dória no Largo do Dr. Tito Fontes que desapareceram.

Que fazer? O que nos dizem os autarcas e a polícia? Terão ido parar a uma fundição ou encontram-se numa colecção?

De certeza alguns portuenses (e não só) gostariam de saber.


8.1.17

Um rebanho em Ramalde

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Não esquecer que há pouco mais de um século Ramalde era ainda uma freguesia da cidade essencialmente agrícola embora começasse nessa altura a implantação de algumas indústrias.

Este rebanho "virtual" foi apanhado ali na rua das Andrezas nos finais de 2016.


1.10.16

Largo do Moinho de Vento - Demolição

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Ouvi dizer por aí que aqui será construído mais um Hotel!

Se bem me lembro aqui era uma daquelas grandes padarias que existiam nesta zona da cidade,

O tempo passa, a cidade cresce mas vai perdendo o mais importante do seu casco mais importante - os seus habitantes, os eleitores,

O último farinheiro do centro da cidade ainda mantém neste largo a porta aberta. 


13.4.16

Aqui há gato(s)!

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No largo do Moínho de Vento.

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Um gato pintado e um gato preto.

Outrora (nos idos anos sessenta do século passado) era sítio de carros e pombas pois havia uma padaria e um farinheiro para relembrarem a famigerada "Feira do Pão" ali a paredes meias. Mas apesar de um prédio entaipado ainda se nota o acesso para os amigos dos gatos os alimentarem. 



30.12.15

Menos um comércio tradicional!

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Esquina da rua da Fábrica com a rua Cândido dos Reis.

As borrachas já foram. Espero que não sejam substituídas por borrachões.



20.11.15

Do largo do Laranjal até ao largo da Picaria

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Numa triste tarde de Novembro sem sol.


Tão triste que até alguém tinha deixado cair um automóvel do bolso quando por ali passava.



18.11.15

Outono na rua do Almada

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Quantos mais novembros passará assim este prédio em pleno centro?



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O Hotel ainda é hotel.

A livraria já desapareceu! Transformou-se numa loja de bugigangas para turistas em busca de "artesanato contemporâneo".


15.10.15

O outro lado da rua do Pinheiro Manso

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Aqui é o fim da rua do Pinheiro Manso.

Antes de lá chegarem podem também encontrar isto:


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Na última imagem, o que resta do Campo Alberto Araújo nos dias de hoje. Perguntem ao André Vilas-Boas se ele ainda se lembra do caminho para lá chegar. 

 

15.7.15

Rua Viana de Lima



Bem estranho o desenho desta artéria da cidade, não acham?

Também, por acaso, se esqueceram de acrescentar o "arquitecto". 

Penso que na altura a Comissão de Toponímia devia estar a fazer economias de "informação". 

A imagem, desta vez, não é minha mas do Google Maps.



6.7.15

O QUIOSQUE DO LARGO DE MOMPILHER 2015

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Ontem, ao final do dia, um amigo me envia um apelo urgente para a defesa do quiosque do largo de Mompilher.

Com amigos eu estava em plena atividade turística quando o telefone tocou duas ou três vezes.


O texto era simples – enviado por mail – mas não consultado ainda:


Ataca com uma campanha já a favor da defesa do quiosque do Largo Mompilher e denunciando o estado calamitoso em que se encontra. A peça está já esventrada e breve sucumbirá se não houver intervenção pública imediata. Desde logo por parte da Câmara »


Como estou longe da terra, não posso fotografar nos próximos dias os resultados do vandalismo.

Saliento que o dito quiosque está desde 1996 como Imóvel de Interesse Municipal e tem sido vitima de maus tratos nos últimos tempos.

Alertar é preciso, resolver o problema ainda mais!

Que se divulgue junto dos amigos, que se alertem os autarcas e os serviços da autarquia. Que não deixemos que este marco simbólico da urbe desapareça pela acção devastadora de alguns energúmenos.

O quiosque faz parte da memória colectiva de muitos portuenses. Não abandonemos o quiosque!

A imagem publicada é de Novembro passado.





27.6.15

Para memória futura

memórias


E um dia a P T  comprou o Jornal de Notícias.

E o Jornal de Notícias deixou de ter o seu Magazine semanal.

Depois a P T vendeu a um novo dono o jornal.

Para não esquecer!



16.4.15

Um prédio ao longo do tempo - rua Miguel Bombarda (2015)

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Para saber a data das fotografias basta clicar nelas.

Actualização em 5 de Maio de 2015: 

Entretanto a situação evoluiu e o prédio ficou assim.



13.2.15

Arte Pública - A Cultura

Já o afirmei em vários sítios acho que é urgente e mais do que necessário informar e divulgar a Arte Pública na cidade do Porto. 

O turista que vem descobrir o pitoresco das margens do rio também talvez tenha alguma sede de cultura para além de entrar numa das livrarias da cidade só para apreciar as escadas de betão armado (pensando que as mesmas sejam de madeira) e tentar levar um "recuerdo digital".

A Arte Pública é aquela que está perante os nossos olhos e alguns nem reparam nela nem sabem o que é nem quem é o autor. Apressado o portuense também muitas vezes que lá do alto da Latina o mais conhecido poeta português está representado.

Ela também está à porta dos cafés ou no seu interior. Exemplos não faltam quer no centro da cidade quer um pouco mais longe. Olhar para o conjunto monumental que existe no Palácio do Comércio ou para o Mercúrio do futuro Teatro do Bolhão parece ser um exercício deveras difícil.

Mais uma vez lanço o apelo: Vamos divulgar a arte pública? Mas de maneira simples e que esteja acessível ao mais comum dos cidadãos.

E isto porquê? 
Simplesmente porque duas ou três vezes que entrei na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda e reparei que uma escultura me acolhia à entrada. Depois rodeei a dita escultura, procurei no google e noutros sítios da internet e não encontrei. Há muita coisa aqui e ali mas aparentemente não há nada sistematizado em sítio nenhum. Nem na página da Câmara Municipal.

A escultura é esta


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O seu título é "Cultura", foi inaugurada em 1991 e o seu autor é Gustavo Bastos - esse mesmo escultor que realizou dois dos relevos da Ponte da Arrábida. 

Aqui manifesto o meu agradecimento à responsável do Serviço de Educação do Museu do Papel Moeda - Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.




 Nota biográfica:

"Apontamentos biográficos sobre Gustavo Bastos 

Gustavo Bastos conclui, juntamente com Lagoa Henriques, o Curso de Escultura da Escola de Belas Artes do Porto em 1954, tendo ambos obtido a classificação final 20 valores. Barata Feyo, foi seu mestre na disciplina de Escultura, inserindo-o na sua equipe de estatuários. Em 1958 integra, como professor assistente, o corpo docente da Escola de Belas Artes do Porto, tendo-lhe sido atribuída, em 1959, uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe permitiu viajar, conhecer os museus de França e Itália onde contactou com a obra de Marino Marini, que admira. Ao longo dos anos vai ocupar os mais variados lugares dentro da Escola, terminando em 1998 como professor catedrático.
Para além de Professor e Mestre, Gustavo Bastos é um Escultor de estatuária, estendendo-se a sua obra a todo País (sobretudo em tribunais, edifícios públicos e monumentos de carácter histórico). No seu trabalho destacam-se o homem, o cavalo (muitas das vezes sendo representados num só volume) e a mulher. A sua escultura, de pendor figurativo,  é de grande rigor formal e material, deixando de parte os promenores, para assumir  uma contida expressão lírica. São figuras, ora solenes, ora serenas, sólidas, e de grande precisão, sendo notório a mestria com que trabalha os materiais.
Participou em variadíssimas exposições colectivas, embora julgo só ter realizado três exposições individuais, duas no Porto (na Galeria Alvarez em 1957 e na Galeria do JN) e uma em Lisboa (na Galeria do Diário de Notícias) em 1969. Em 1998, o Museu Municipal da Figueira da Foz produziu uma exposição retrospectiva da sua obra. Está representado um inúmeros museus e colecções.

Gustavo Bastos faz parte de um tempo em que as profissões eram abraçadas por vocação, sendo isso notório na maneira como ele desempenhou o seu papel como Professor/Mestre e Escultor. É esta a razão pela qual suponho que a sua presença no Seminário poderia ser um interessante testemunho de vocação e de vida.

Proposta de um roteiro às esculturas do Mestre que se podem ver na cidade do Porto:

Repouso (cimento, 1953)  junto ao lago do jardim das Belas Artes;

Honra e Concórdia (mármore de carrára, 1957) no Salão Nobre da C. M. do Porto;

Relevo (cimento, 1958) na Escola Secundária Aurélia de Sousa;

João Pedro Ribeiro (granito, 1961) no Tribunal da Relação;


Cabeça de Mulher (bronze) no Museu Soares dos Reis;

O domínio das águas pelo homem e O homem na sua possibilidade de transpor os cursos de água (bronze, 1963) relevos na Ponte da Arrábida;


Relevo (bronze, 1970) hall de entrada da Estação de S. Bento;

Relevo (bronze) Caixa Geral de Depósitos;

Os Cavaleiros do Apocalipse (bronze, 1970) no Passeio das Virtudes;


Estátua equestre de D. Afonso Henriques (bronze, 1984) no Museu Militar;


Monumento a Francisco Sá Carneiro (granito e bronze, 1990) na Praça de Velasquez;"

Maria Providência, Abril de 2009