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1.7.15

Artérias da antiga freguesia de Aldoar


Adriano Correia de Oliveira (Rua)

Alcaide de Faria (Rua)

Álvaro Ferreira Alves (Rua)

Álvaro Rodrigues (Rua)

Angola (Rua)

António Aroso (Rua)

António Galvão (Rua)

Aristides de Sousa Mendes (Rua)

Arménio Losa (Rua)

Augusto Gomes (Praceta)

Baltazar Falcão (Rua)

Bitarães (Rua)

Boavista (Avenida)

Bulhão Pato (Rua)

Candemil (Rua)

Carreiras (Beco)

Cidade da Beira (Rua)

Cidade da Praia (Praceta)

Cidade das Neves (Rua)

Cidade de Luanda (Rua)

Cidade do Mindelo (Rua)

Circunvalação (Estrada)

Costibela (Travessa)

Crasto (Rua)

D. Afonso V (Praça)

D. Cristóvão da Gama (Rua)

D. Domingos Pinho Brandão (Rua)

D. Francisco de Almeida (Rua)

Damão (Rua)

Dórdio Gomes (Rua)

Dr. António Cupertino de Miranda (Rua)

Dr. Antunes Guimarães (Avenida)

Dr. Correia Pinto (Rua)

Duarte de Almeida (Rua)

Eduardo Soares (Praceta)

Ernesto Veiga de Oliveira (Praceta)

Fernando Lopes Graça (Rua)

Fez (Rua)

Fonte da Moura (Rua)

Fonte da Moura (Travessa)

Francisco Oliveira Ferreira (Rua)

Gestaçô (Rua)

Gonçalo Nunes de Faria (Rua)

Gonçalo Pires Bandeira (Rua)

Guiné (Rua)

Gustavo de Sousa (Rua)

Heróis de Mucaba (Rua)

Infante Santo (Rua)

Januário Godinho (Rua)

Joaquim Lopes (Rua)

Jornal de Notícias (Rua)

José Fontana (Rua)

José Gomes Ferreira (Rua)

Júlio Dantas (Rua)

Lidador (Rua)

Luís António Verney (Praceta)

Macau (Rua)

Manuel Marques (Rua)

Martim de Freitas (Rua)

Martim Moniz (Rua)

Meinedo (Rua)

Meixomil (Rua)

Mestre Afonso Domingues (Rua)

Miguel Torga (Rua)

Moçambique (Rua)

Nevogilde (Largo)

Nevogilde (Travessa)

Nossa Senhora da Silva (Rua)

Paço de Sousa (Rua)

Parque (Avenida)

Passos (Travessa)

Pedra Verde (Praça)

Pedro Homem de Mello (Rua)

Pelágio (Rua)

Pinho Leal (Rua)

Preciosa (Rua)

Professor Egas Moniz (Praceta)

Professor Luís de Pina (Rua)

Professor Melo Adrião (Rua)

Professor Ruy Luís Gomes (Alameda)

Rafael Bordalo Pinheiro (Rua)

Revilão (Rua)

Revista O Tripeiro (Praça)

Ribeiro Sanches (Praceta)

Robert Auzelle (Rua)

Roriz (Rua)

S. Bernardo (Rua)

Sagres (Rua)

Salazares (Rua)

Sande (Rua)

Santa Joana Princesa (Rua)

Soeiro Mendes (Rua)

Soeiro Pereira Gomes (Rua)

Teixeira de Vasconcelos (Rua)

Tomás Soller (Rua)

Tomé Pires (Largo)

Três de Fevereiro (Largo)

Veloso Salgado (Rua)

Vermoim (Rua)

Vila Nova (Rua)


Vilarinha (Rua)

Artigo actualizado em dzembro de 2014

13.2.15

Arte Pública - A Cultura

Já o afirmei em vários sítios acho que é urgente e mais do que necessário informar e divulgar a Arte Pública na cidade do Porto. 

O turista que vem descobrir o pitoresco das margens do rio também talvez tenha alguma sede de cultura para além de entrar numa das livrarias da cidade só para apreciar as escadas de betão armado (pensando que as mesmas sejam de madeira) e tentar levar um "recuerdo digital".

A Arte Pública é aquela que está perante os nossos olhos e alguns nem reparam nela nem sabem o que é nem quem é o autor. Apressado o portuense também muitas vezes que lá do alto da Latina o mais conhecido poeta português está representado.

Ela também está à porta dos cafés ou no seu interior. Exemplos não faltam quer no centro da cidade quer um pouco mais longe. Olhar para o conjunto monumental que existe no Palácio do Comércio ou para o Mercúrio do futuro Teatro do Bolhão parece ser um exercício deveras difícil.

Mais uma vez lanço o apelo: Vamos divulgar a arte pública? Mas de maneira simples e que esteja acessível ao mais comum dos cidadãos.

E isto porquê? 
Simplesmente porque duas ou três vezes que entrei na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda e reparei que uma escultura me acolhia à entrada. Depois rodeei a dita escultura, procurei no google e noutros sítios da internet e não encontrei. Há muita coisa aqui e ali mas aparentemente não há nada sistematizado em sítio nenhum. Nem na página da Câmara Municipal.

A escultura é esta


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O seu título é "Cultura", foi inaugurada em 1991 e o seu autor é Gustavo Bastos - esse mesmo escultor que realizou dois dos relevos da Ponte da Arrábida. 

Aqui manifesto o meu agradecimento à responsável do Serviço de Educação do Museu do Papel Moeda - Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.




 Nota biográfica:

"Apontamentos biográficos sobre Gustavo Bastos 

Gustavo Bastos conclui, juntamente com Lagoa Henriques, o Curso de Escultura da Escola de Belas Artes do Porto em 1954, tendo ambos obtido a classificação final 20 valores. Barata Feyo, foi seu mestre na disciplina de Escultura, inserindo-o na sua equipe de estatuários. Em 1958 integra, como professor assistente, o corpo docente da Escola de Belas Artes do Porto, tendo-lhe sido atribuída, em 1959, uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe permitiu viajar, conhecer os museus de França e Itália onde contactou com a obra de Marino Marini, que admira. Ao longo dos anos vai ocupar os mais variados lugares dentro da Escola, terminando em 1998 como professor catedrático.
Para além de Professor e Mestre, Gustavo Bastos é um Escultor de estatuária, estendendo-se a sua obra a todo País (sobretudo em tribunais, edifícios públicos e monumentos de carácter histórico). No seu trabalho destacam-se o homem, o cavalo (muitas das vezes sendo representados num só volume) e a mulher. A sua escultura, de pendor figurativo,  é de grande rigor formal e material, deixando de parte os promenores, para assumir  uma contida expressão lírica. São figuras, ora solenes, ora serenas, sólidas, e de grande precisão, sendo notório a mestria com que trabalha os materiais.
Participou em variadíssimas exposições colectivas, embora julgo só ter realizado três exposições individuais, duas no Porto (na Galeria Alvarez em 1957 e na Galeria do JN) e uma em Lisboa (na Galeria do Diário de Notícias) em 1969. Em 1998, o Museu Municipal da Figueira da Foz produziu uma exposição retrospectiva da sua obra. Está representado um inúmeros museus e colecções.

Gustavo Bastos faz parte de um tempo em que as profissões eram abraçadas por vocação, sendo isso notório na maneira como ele desempenhou o seu papel como Professor/Mestre e Escultor. É esta a razão pela qual suponho que a sua presença no Seminário poderia ser um interessante testemunho de vocação e de vida.

Proposta de um roteiro às esculturas do Mestre que se podem ver na cidade do Porto:

Repouso (cimento, 1953)  junto ao lago do jardim das Belas Artes;

Honra e Concórdia (mármore de carrára, 1957) no Salão Nobre da C. M. do Porto;

Relevo (cimento, 1958) na Escola Secundária Aurélia de Sousa;

João Pedro Ribeiro (granito, 1961) no Tribunal da Relação;


Cabeça de Mulher (bronze) no Museu Soares dos Reis;

O domínio das águas pelo homem e O homem na sua possibilidade de transpor os cursos de água (bronze, 1963) relevos na Ponte da Arrábida;


Relevo (bronze, 1970) hall de entrada da Estação de S. Bento;

Relevo (bronze) Caixa Geral de Depósitos;

Os Cavaleiros do Apocalipse (bronze, 1970) no Passeio das Virtudes;


Estátua equestre de D. Afonso Henriques (bronze, 1984) no Museu Militar;


Monumento a Francisco Sá Carneiro (granito e bronze, 1990) na Praça de Velasquez;"

Maria Providência, Abril de 2009





12.2.15

Rua Dr. António Cupertino de Miranda

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Pequena nota biográfica:

António Cupertino de Miranda nasceu em 21 de janeiro de 1886, em Famalicão, numa família de proprietários agrícolas, partiu para o Brasil em 1915, por motivos políticos, lá permanecendo por mais de 30 anos. Exerceu a atividade de professor e dedicou-se ao jornalismo. A partir de 1918, começou a sua atividade de representação e procuradoria.

Assumiu o papel de delegado da Casa Bancária Cupertino de Miranda & Cª.

António Cupertino de Miranda desenvolveu um papel decisivo no tecer da rede de negócios que abrangeu os dois lados do Atlântico, tendo contribuído significativamente para o processo de acumulação de capitais que estiveram na base do Banco Português do Atlântico.

Regressa a Portugal a 7 de agosto de 1948, com 62 anos. Sem descendentes diretos, leva uma vida quase ascética e aproveita esta nova fase para meditar e fazer um balanço da sua vida.

Nasce a ideia de criar uma Fundação, hoje existente a poucos passos desta artéria.

A Fundação foi instituída em 1964. É uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem por missão a realização de atividades educativas, culturais e sociais que promovam a sociedade do conhecimento e contribuam para a inclusão social, proporcionando simultaneamente oportunidades de ocupação de tempos livres.

A 16 de novembro de 1974, faleceu António Cupertino de Miranda. 


Ver mais na página da Fundação.

11.2.15

A Ribeira da Avenida

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O outro dia desci a avenida da Boavista pelo lado esquerdo, coisa que não fazia há anos.

Quase em frente à rua Miguel Torga é que me apercebi pela primeira vez que havia ali uma pequena ribeira mesmo junto ao passeio.

De onde ela vinha? Seria aquela que outrora ainda era visível junto da fábrica Avis?

Qual teria sido o seu percurso anteriormente à abertura da avenida?


15.12.14

Trecho Rural

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na Avenida da Boavista, Outubro 2014.

Talvez tenha pertencido à antiga quinta do Padrão. 




10.11.14

Rua Robert Auzelle

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Imagem publicada em "Paris Contemporain" Simon Texier / Parigramme 2010

Robert Léon Gaston Auzelle Nasceu em Coulommiers no dia 8 de Junho de 1913 e faleceu em Paris em 1983.

Arquitecto desde 1936. Diplomado pelo Institut d'Urbanisme de Paris em 1942. Após a 2ª Guerra Mundial participa a alto nível no Ministério da Reconstrução francês. Dirigiu vários planos de urbanismo em França e em Portugal (Porto e Aveiro). Participou igualmente em várias operações de criação de alojamentos. Foi professor no Institut d'Urbanisme de l'Université de Paris e na ENSBA (Ecole Nationale Supérieure de Beaux-Arts).

Página da Wikipédia (em francês)


Para saberem mais sobre o Plano Auzelle para a cidade do Porto aconselho a leitura deste artigo do blogue Do Porto e não só.


22.10.14

Rua Aristides de Sousa Mendes

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Nota biográfica do antigo Cônsul de Portugal em Bordéus (1940):

Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu a 19 de Julho de 1885, em Cabanas de Viriato (Carregal do Sal), localidade situada a cerca de 30km a sul de Viseu. Pertencia a uma família aristocrática e católica da Beira-Alta. O pai, José de Sousa Mendes, terminou a carreira de juiz no Tribunal da Relação de Coimbra. A mãe, Maria Angelina do Amaral e Abranches, também da região, descendia da “Casa de Midões”, uma Casa com tradições “Liberais”.  Aristides de Sousa Mendes tinha um irmão gémeo, César, e um irmão mais novo, José Paulo.

Aristides cursou Direito na Universidade de Coimbra, juntamente com seu irmão César, tendo sido um dos seis melhores estudantes do seu curso. Depois de se licenciar, em 1907, com 22 anos, fez o estágio de advocacia, tendo defendido alguns casos no início da sua carreira.

Em 1910, ainda durante a monarquia, Aristides e César ingressaram na Carreira Diplomática. Aristides exerceu funções como Cônsul de
Carreira na Guiana Britânica, em Zanzibar, no Brasil (Curitiba e Porto Alegre), nos Estados Unidos, (San Francisco e Boston), em Espanha (Vigo), no Luxemburgo, na Bélgica  e, finalmente, em França (Bordéus).

Casado com sua prima direita Maria Angelina, em 18 de Fevereiro de 1909, a família de Aristides de Sousa Mendes foi crescendo a par da sua carreira diplomática. Assim, quatro dos seus filhos nasceram em Zanzibar, dois no Brasil, dois nos Estados Unidos, um em Espanha, dois na Bélgica e três, perfazendo o total de 14, em Portugal. Valorizando a presença da família, Aristides de Sousa Mendes optou por nunca dela se separar, assegurando a educação dos seus filhos, em todos os países por onde passou. Assim, para além da educação académica, todos tiveram acesso a aulas de pintura, desenho e música. “Lá em casa, havia uma verdadeira orquestra de câmara e, regularmente, convidavam-se pessoas para assistir a concertos. Tocava-se Chopin, Mozart, Bach, Beethoven, etc", disse um dos filhos.

Detentor de uma grande cultura geral, era uma pessoa com muita delicadeza e “savoir-faire”. Facilmente fazia amigos. Em Zanzibar, por exemplo, o Sultão foi padrinho de dois dos seus filhos. O Rei Leopoldo da Bélgica terá dito uma vez em público: “ah, voilà mon ami, le Consul Général du Portugal!” Durante os 9 anos em que viveu na Bélgica, Aristides de Sousa Mendes conviveu com o dramaturgo Maeterlinck, Prémio Nobel da Literatura, assim como com Albert Einstein, que “lá foi a casa”, em 1935, quando deixou a Alemanha.

A 23 de Junho de 1940, Salazar determina o seu afastamento do cargo, e envia o Embaixador Teotónio Pereira. Em Portugal, Sousa Mendes solicita, em vão, uma audiência a Oliveira Salazar, mas este Salazar determina, a 4 de Julho, a abertura de um processo disciplinar ao diplomata que é instaurado a 1 de Agosto de 1940.

Como consequência, Aristides de Sousa Mendes é afastado da Carreira Diplomática e afastado de qualquer actividade profissional, sendo ostracizado pelos seus pares, familiares e amigos. Os filhos, perseguidos e não podendo encontrar trabalho em Portugal, são obrigados a emigrar.

Dois deles, logo em 1943, juntam-se ao exército americano e até participam na invasão da Normandia a 6 de Junho de 1944.

A 4 de Julho de 1940, Salazar ordena a abertura de um processo disciplinar contra Aristides de Sousa Mendes.

O processo é instruído por Francisco de Paula Brito Júnior a partir de 19 de Agosto

A 30 de Outubro Salazar condena-o a «um ano de inactividade, com direito a metade do vencimento, devendo em seguida ser aposentado». No entanto, esta determinação não é cumprida, sendo Sousa Mendes pura e simplesmente expulso da carreira, sem passar à situação de aposentação. Fica interdito até de trabalhar como advogado.

Elabora a sua própria defesa, argumentando que agiu em defesa dos valores éticos e humanitários e solicita por diversas vezes uma audiência a Salazar, que nunca o recebe e se mantem implacável na sua decisão.

Entre 1940 e 1954, Aristides entra num processo de “decadência”, perdendo, mesmo, a titularidade do seu gesto salvador pois, Salazar apropria-se desse acto. Através da propaganda do Estado Novo, os jornais do regime louvam Salazar: “Portugal sempre foi um país cristão” é o título de um Editorial do Diário de Notícias do mês de Agosto de 1940, em que Salazar é louvado por ter salvo refugiados no Sul de França. Até Teotónio Pereira, reclama, nas suas “Memórias”, a acção de Aristides de Sousa Mendes como sendo de sua autoria! O cônsul morre a 3 de Abril de 1954.

Pode continuar a leitura na página de Fundação Aristides de Sousa Mendes.



8.5.14

Rua de Vila Nova (2014)

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Aqui há tempos descobri que num troço desta rua passava o Circuíto da Boavista. Foi uma razão de eu lá repassar.

Pequeno comentário sobre a imagem:
O Tempo (meteorológico ou cronológico) não tem piedade dos metais.


7.5.14

CLIP

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Como nasceu o Colégio Luso Internacional do Porto?


Pretendeu-se que o CLIP viesse a ser um estabelecimento privado de ensino primário, preparatório e secundário, cobrindo o escalão etário dos cinco aos 16 anos, destinado a proporcionar uma educação internacional a crianças naturais de diferentes países e vivendo na região do grande Porto em ambientes familiares culturalmente diversificados.

Deseja - se que sejam destinatários naturais deste tipo de serviço, dois grandes grupos de crianças:

• crianças de nacionalidade portuguesa (com ou sem qualquer outro tipo de exposição previa a outras Iínguas ou outras culturas, a quem os pais ou os responsáveis pela sua educação pretendem proporcionar formação cultural e linguística diversificada, na perspectiva da crescente globalização da sociedade e das possíveis necessidades dos indivíduos e seus factores de integração e sucesso na comunidade no inicio do terceiro
milénio;

• crianças de qualquer outra nacionalidade, que residindo permanente ou temporariamente na região, pretendam simultaneamente prosseguir currículos internacionalmente reconhecidos (que garantam "mobilidade" educacional) e adquirir formação cultural e Iinguística do pais em que habitam.

Com estes grandes objectivos e para este tipo de destinatários, o CLIP propõe que os instrumentos base do CLIP sejam os seguintes:

1.    Uma estrutura curricular para o ensino secundário baseada nos programas em vigor no Reino Unido (habilitando aos graus intermédios GCE - General Certificate of Education, GCSE - General Certificate of Secundary Education, or Ordinary Level), completados com as disciplinas indispensáveis á obtenção de equivalência ao ensino oficial português, nos 9º  10º  anos;
 
2.     Uma preparação de acesso ao ensino superior (11 º e 12º anos) alicerçada na obtenção de graus internacionalmente reconhecidos para esse fim, tais como 0 LB.International Baccalaureat, de Geneve – Suíça;
 
3.    A utilização do português e do inglês como Iínguas oficiais do CLIP, garantindo as exigências impostas para a obtenção do estatuto de "paralelismo pedagógico", e viabilizando a "mobilidade dos alunos entre escolas de diferentes países.
 
CLIP devera ser construído com base na excelência do corpo docente, garante de um currículo bem elaborado e bem ministrado, mas também capaz de criar ambiente escolar e desenvolver as actividades para-escolares indispensaveis a uma formagao internacional de elevada qualidade.
O CLIP será dirigido por um Conselho Directivo constituído por profissionais cuja competência garanta o objectivo de excelência será conseguido. Uma vez desenvolvida, a escola devera compreender todas as classes, desde o pré-primário ao lB. Prevê - se, no entanto, que este objectivo só possa ser conseguido a prazo.





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O que é o CLIP:


História
O CLIP foi fundado em 1990 (ano académico 1990-91) e tem hoje cerca de 650 alunos, com idades entre os 3 e 18 anos, de 25 países diferentes. No entanto, a grande maioria dos nossos alunos são portugueses. Todos os alunos obtêm uma educação que promove os mais altos padrões académicos dentro de uma cultura de aprendizagem que é explicitamente de mentalidade internacional.
Em 2009 o CLIP solicitou o estatuto de candidato para acreditação pela Council of International Schools (CIS). O processo de autoestudo está no bom caminho e esperamos ver este processo concluído no próximo ano lectivo.

Localização
As instalações do CLIP estão situadas numa das zonas mais previligiadas do Porto e constituem um importante projeto arquitetónico. Com uma área de mais de 25.000m2, o CLIP oferece excelentes condições para acolher os seus alunos.

Instalações
Projetado para ser um espaço multifuncional, oferecendo uma ampla gama de usos, o CLIP foi construído essencialmente com a busca da excelência em mente. As técnicas mais avançadas foram utilizadas na construção da escola, proporcionando um ambiente seguro em todos os aspetos. O edifício está equipado com a tecnologia mais avançada, proporcionando eficiência e conforto ao mais alto nível, e está totalmente adaptado para utilizadores de todas as idades.
 
> Piso térreo: Auditório de 200 lugares; Anfiteatros de 100 lugares (2); Cantinas (2) e Cozinha Industrial; Café, Centro de Música, Salas de Arte (2), Escritórios e Salas de Reuniões, garagem coberta (18 lugares de estacionamento), piscina interior aquecida de 25 metros.
 
> Piso 1: Hall de entrada, salas de aula, Pavilhão Multiusos com 500 lugares, Escritórios, Laboratórios de Multimédia, Laboratório de Física, Centro de Fotocópias, Loja CLIP.
 
> Piso 2: Escritórios da Administração, Sala de Professores, sala comum do Forum, laboratórios de Biologia e Química, Centro de Recursos Multimédia (2), salas de aula.
 
> Instalações ao ar livre: quadras de ténis (2), campo de futebol, pista de atletismo, parede de escalada e rapel.

O Currículo
O nosso currículo incorpora padrões internacionais de excelência e fornece uma estrutura dentro do qual o bem-estar académico e pessoal de cada criança pode florescer, crescer na compreensão e com mais confiança passar para o ensino superior e uma carreira. Nós somos três escolas em uma: Lower School, Middle School e Upper School. A cada nível, o currículo é lecionado por professores altamente qualificados e treinados, apoiados por tecnologia de ponta. A relação aluno/professor é inferior a 12:1. Apoio suplementar é dado nas línguas aos alunos para quem o inglês ou português não é a primeira língua. Para alunos com dificuldades de aprendizagem, temos a funcionar os nossos serviços de Apoio às Necessidades Educativas Especiais. O CLIP está empenhado na ideia de “desporto para todos” e tem um extenso programa de desportos de competição. As Belas Artes e Artes Cénicas são parte integrante do programa de estudos e essencial para o desenvolvimento global dos nossos alunos. O Modelo das Nações Unidas e serviço comunitário desempenham um papel importante na vida escolar.
A grande maioria dos diplomados do CLIP continua a sua educação superior em universidades, com a maioria estudando em Portugal ou no Reino Unido.

O Alunos
Os nossos alunos vêm de mais de 25 países, apresentando uma formação cultural diversificada, embora com predominância natural da cultura portuguesa. Verificou-se um crescimento de diversas comunidades nacionais no CLIP, nomeadamente as famílias chinesas e espanholas, e tolerância e aceitação são incorporados na cultura escolar. Dos 3 aos 18 anos, da Pré-Kindergarten ao 12º Ano, a comunidade estudantil é um grupo simpático, educado e respeitador, com uma grande variedade de personalidades e capacidades, e o ambiente geral é de harmonia e companheirismo.

Pessoal
O nosso staff é composto por uma equipa de educadores e pessoal de apoio dedicada a proporcionar o melhor ambiente e oportunidades de aprendizagem para todos os alunos e para o seu próprio ensino e crescimento profissional. São mais de 100 e provenientes de mais de 12 países diferentes. Esta formação e experiência contribuem para um ambiente de aprendizagem que responde à diversidade cultural dos alunos e atende às necessidades de uma população estudantil internacional. Os educadores do CLIP são treinados e certificados nas suas respectivas áreas e mais de um terço deles têm mestrados.

Liderança
A liderança da nossa escola tem como premissa as fortes relações produtivas e a colaboração entre as equipas responsáveis por garantir o sucesso do seu programa académico e dos serviços operacionais que estão no local para apoiar o seu objetivo educativo. A equipa de liderança trabalha com toda a comunidade escolar para assegurar que o progresso contínuo é feito no sentido de uma visão partilhada e de resiliência face aos desafios a curto e longo prazo.

Os Pais
O CLIP reconhece que trabalhar em estreita colaboração com os pais é um elemento fundamental na educação das crianças. Uma relação de respeito e confiança entre os pais, a escola e o seu staff é essencial para o bem-estar de cada aluno, formando assim a base para uma cultura de inovação, mentalidade internacional, excelência académica, resiliência intelectual e cidadania ativa, responsável e digna. A escola oferece uma variedade de oportunidades para os pais participarem no processo educativo dos seus filhos e comunica regularmente com a comunidade do CLIP. 
 
O Conselho de Pais é constituído por representantes eleitos dos pais de cada turma. É governado pelo Conselho Executivo do Conselho de Pais (EBPC) e trabalha em estreita colaboração com a escola para melhorar a comunicação e compreensão.

in: http://www.clip.pt/pt/sobre-o-clip/perfil-do-clip


Não esquecer que este colégio privado é reservado a uma élite endinheirada. O custo anual da escolaridade ronda os dez mil euros!

Num primeiro tempo este colégio funcionou na sub-estação dos STCP junto à praça Gonçalves Zarco.


21.2.13

Assim tanto, também não!



Para publicação futura hoje andei, mais uma vez, a passear pela página da toponímia da Câmara Municipal do Porto para confirmar se a Rua Cidade de Luanda se situava em Aldoar. 



Ao longo destes sete anos e para alimentar este blogue várias vezes a visitei. Ora para saber em que freguesia se situava um arruamento, ora para tentar obter informação fidedigna sobre determinada pessoa.



Já aqui me lamentei da pobreza da página da toponímia. Se ela existe que seja minimamente útil! Que seja minimamente credível! Por várias vezes já aqui desabafei sobre a ausência de muitos elementos importantes.



Eu sei que existe uma Comissão da Toponímia ( http://www.cm-porto.pt/gen.pl?sid=cmp.sections/1019 ) na estrutura camarária. Por sinal até considero importante o trabalho que possam desenvolver. Por sinal também admiro o trabalho de alguns dos seus elementos desenvolveram para dar a conhecer a cidade de variadas formas.



Eu sei que esta Comissão deve considerar a importância que tem a internet e tudo o que lá aparece. 



Minha senhora, meus senhores,



Por favor, mandem fazer urgentemente uma revisão total e séria de tudo o que lá aparece.



Coisas como esta que encontrei esta tarde ultrapassa um simples lapso de quem quer que seja.



Coisas assim abalam a credibilidade de todo o trabalho até agora desenvolvido.



Eu pouco sei de Geografia, eu pouco sei de Política. Mas eu sei que a Cidade de Luanda, geminada com a nossa cidade, se situa em Angola e não em Moçambique! Também sei que a cidade de Luanda ainda se chama assim e não Maputo!




  

É URGENTE!

12.10.12

Espaldão Militar


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Após uma tentativa infrutífera ali nos malfadados baldios para os lados da futura avenida D. Pedro IV, para além da escola Francisco Torrinha, cheguei a casa, abri os livros – entre os quais o “Cavaleiro Azul” - desdobrei os mapas, consultei a internet e preparei uma nova expedição e tentativa para encontrar o “forte da Ervilha”.

Aproximei-me calmamente por entre moradias para venda que ainda cheiravam a reboco fresco. Interroguei um cidadão que passeando o cão me respondeu, admirado pela minha ousadia, que não era dali, que não conhecia.

Não sendo um geek e recusando (recusava na altura) o uso do GPS, meti-me a caminho no meio de um inóspito pinhal com um trilho sinuoso e com acentuado declive.

Nesse dia tive sorte! No pinhal havia mais gente do que ao domingo em qualquer rua do portuense bairro de Hollywood. Um adolescente que devia estrear a sua nova trial mas que não me via e não me ouvia por causa de um capacete que não o isolava do basqueiro da máquina. Mais longe, uma senhora que carregava um saco (que há uns anos teria sido de serapilheira) e que procurava algo no chão.

Ervilha 02

Foi a minha salvação! Ao fim de algumas tentativas para entrar em diálogo com ela, depois de ela me ter contado três quartos das maleitas que a aborreciam e dos males do cônjuge, lá me contou que apanhava pinhas para uma senhora que lhas comprava aos sacos para acender a lareira familiar. Enquanto ela falava o sol ia aproximando-se do mar e a minha companheira de expedição tentava esconder os bocejos.
A senhora acabou por confessar que não sabia, nunca tinha ouvido falar. A não ser que fossem as pedras que estavam ali em cima, no meio do lixo, junto a um buraco. Mas que ela nunca ia para ali pois não havia pinhas.

Os mapas que eu tinha consultado não datavam da Patuleia nem da Maria Cachucha mas também não tinham os novos arruamentos, fiei-me nas indicações da autóctone. Nem afirmavam que se situava em Nevogilde ou em Aldoar, da Foz não era de certeza!

Tirei umas fotos. Foi o que consegui nesse dia. Penso que é isto o que resta do Espaldão da Ervilha, do que já foi uma das defesas da cidade.



Ervilha 03


Para saber mais sobre este assunto, mais uma vez remeto para a Wikipédia...

Ervilha 04


6.5.11

Rua dos SALAZARES


060511

Actualização de nome medieval.( In Monografia de Aldoar de Júlio Couto ).
A rua dos Salazares evoca o nome de quinteiros de Aldoar.
No 1º Livro das Actas da Paróquia,que recuperei e a que procedi ao restauro e cuja leitura e transcrição se segue a esta comunicação, há referências a estes Salazares.
( Rodrigues, Adriano Vasco - " Mil anos de História de Aldoar - 1ª Livro de Actas da Junta da Paróquia ( 1536 - 1553 )

3.3.11

Rua BULHÃO PATO


030211


Sobre a razão de apelidar esta rua com o nome de um poeta nascido em Bilbau, encontrei este texto:

"Uma pessoa amiga comprou um campo que faz esquina para a Rua do Molhe e Corte Real, e eu pedi-lhe para fazer uma casa para mim, em 1934. Eu fiz um rascunho do que eu pretendia, e ele aprovou sendo início da abertura dos alicerces a 11 de maio de 1934, e minha família e eu, entramos para a casa, no mesmo ano. Como não tinha nome, eu lembrei-me de lhe pôr o nome de Bulhão Pato, tio avó de minha mulher. Fui falar com o vareador da Câmara do Porto sobre o assunto, o qual foi aprovado, tanto que passado pouco tempo colocaram a placa na pedra do portão! Refiro-me a Raimundo Bulhão Pato, o poeta (...)». Fica assim pormonizadamente e com depoimento fidedigno (aproveitamos para agradecer esta história ao Senhor Charles J. Chambers) explicado o topónimo dado a esta artéria: O poeta e prosador Raimundo António de Bulhão Pato nasceu em Bilbau, Espanha, a 3 de Março de 1829, e morreu na Torre da Caparica, Almada, a 24 de Agosto de1912). Filho de pai português e de mãe espanhola, veio para Portugal em 1837. O contacto de Bulhão Pato com alguns dos melhores cultores da literatura portuguesa do tempo, começou a verificar-se em 1845, ano em que se matriculou na Escola Politécnica. Foi particular amigo de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão, o segundo dos quais o teve na conta de discípulo amado. Mas nas suas relações, que se estenderam a todos os homens célebres da época, outros nomes são de salientar, como Andrade Corvo, Gomes de Amorim, Mendes Leal, Latino Coelho, etc., a cujo convívio ficou a dever a sua iniciação no mundo das letras. Tinha 21 anos (1850) quando deu a público o seu primeiro livro de versos «Poesias de R.ª de Bulhão Pato», através do qual se vislumbrava já o poeta de valor que viria a ser, e, em cujo livro se incluiam os primeiros versos que fez e publicou em 1847, em jornal: "Se coras não conto". O livro «Versos» viu a luz da publicidade, em 1862. Mas foi com «Paquita», que o seu nome ascendeu ao estrelato português, tendo merecido palavras de louvor de Alexandre Herculano e Rebelo da Silva. Depois outros livros foram aparecendo periodicamente, como «Canção da Tarde» (1866), «Flores Agrestes» (1870), «Cantos e Sátiras» (1873), «Renan e os Sábios da Academia» (1874), «Maria de Bragança» (1874), «Um novo Amor de Mãe» (1878), «Hoje» (1888), «Lázaro Consul» (1889), «Pavilhão Vermelho» (1890), «O Marquês de Salisbury» (1890), etc. Convindo aqui abrir um parêntesis, a fim de fazer alusão ao brilhante prosador que também foi Bulhão Pato, cujas primeiras tentativas foram ensaiadas com os romances «Matilde» e «O Vento do Levante», seguido dos trabalhos de grande impacto «Sob os Ciprestes» e «Memórias», este em três volumes, começado a publicar em 1894 e terminado em 1907. Traduziu obras de alguns autores como Shakespeare, Victor Hugo e Lamartine. Diz-se que com a sua morte se apagaram os últimos ecos do romantismo em Portugal."

"Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas

4.11.08

Rua ARMÉNIO LOSA

08|11|08

Fotografia publicada no Flickr



Breve biografia

Arménio Taveira Losa (Braga, 28 de Outubro de 1908 - Porto, 1 de Julho de 1988) foi um arquitecto português do século XX.

Licenciou-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, em 1932, tendo abandonado a actividade de arquitecto apenas em 1985 (com 77 anos). Foi casado com a escritora de literatura infantil de origem alemã Ilse Losa.

Foi no Norte de Portugal um dos portas-vozes do Movimento Moderno, deixando a sua marca em diversos projectos para habitação e serviços, destacando-se na cidade do Porto: a remodelação de uma destilaria de açúcar, a habitação no Pinheiro Manso, a Fábrica de Sedas, o bloco de habitação colectiva da Carvalhosa, o prédio de escritórios na Rua de Sá da Bandeira, o edifício da CUF na Praça da Galiza. E ainda a repartição de finanças em Viana do Castelo e a Fábrica de Cerveja em Leça do Balio, entre outras.

Com o arquitecto Cassiano Barbosa, em 1954, colaborou um conjunto para habitação na Ponte da Pedra. Fez ainda estudos para Quelimane (Moçambique) e para o Lobito (Angola). Participou no associativismo, no seio da Organização dos Arquitectos Modernos que ajudou a fundar e realizou vários estudos de planeamento para a Câmara Municipal do Porto entre 1939 e 1945. Interveio ainda em zonas como a Sé do Porto e na zona do Hospital Escolar, em Vila Nova de Gaia. Fez ainda estudos para localidades como Carrazeda de Ansiães, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Matosinhos e Viana do Castelo.



21.8.08

Praça D. AFONSO V

14|08|08

Localizada no Flickr


"Historial:

D. Afonso V . O Africano, Rei desde 1438 (Sintra n. 15/1/1432 - f. 28/8/1481 ib.).
Filho de D. Duarte e de D. Leonor de Aragão."



O edifício de comércio e habitação situado no nº 55 (o da fotografia) foi projectado em 1953 por Francisco Pereira da Costa.

19.8.08

Rua PROFESSOR LUÍS DE PINA

10|08|08

Publicada no Flickr


Mas quem era este Professor?

Luís José de Pina Guimarães (1901-1972), licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1927, doutorou-se na mesma Faculdade em 1930. Reconduzido no cargo de Professor Auxiliar do IV Grupo (1936), passou a catedrático de História da Medicina e Deontologia Profissional em 1944. A sua actividade docente e de investigação científica versou a Anatomia e Antropologia Física, a Medicina Legal, a Psicologia e a Psiquiatria, mas fundamentalmente a História da Medicina e a Deontologia Profissional. Publicou algumas centenas de trabalhos inéditos. Fundou ou activou Sociedades Médicas e Centros de investigação de inegável valor para o progresso científico nacional. Foi o primeiro director da Faculdade de Letras (1961-66), Provedor da Santa Casa da Misericórdia (1953-55), Vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto (1935-37), Presidente da Câmara Municipal do Porto (1945-49), Vice-Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Médicos (1942-44), Deputado à Assembleia Nacional (1938-46), entre outros. Reconhecido o seu mérito por estudiosos nacionais e estrangeiros, grangeou elevadas distinções. Luís José de Pina Guimarães funda o Museu de História da Medicina Maximiano Lemos da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1933, dirige, coordena e organiza a sua transferência em 1959/60 para as nossas instalações no novo edifício na Asprela.

Artigo publicado aqui.


Pena é que a página da toponímia municipal não faça uma breve referência a este ex-presidente do município. Na placa nem acertaram na data de nascimento?