Esta rua chamou-se anteriormente Rua Rainha D. Amélia.
Foi construída nos terrenos do largo de "Os Ferros Velhos". Estes também abrangiam a actual rua das Carmelitas.
O prédio que ocupa todo o quarteirão foi mandado construir pelo Conde de Vizela e tem o risco do arquitecto Marques da Silva, actualmente é propriedade, entre outros, do Sindicato dos Bancários. Do lado da rua das Carmelitas existe o Club Portuense.
No n° 75 encontra-se um prédio em estilo "Art Nouveau."
Foi construída nos terrenos do largo de "Os Ferros Velhos". Estes também abrangiam a actual rua das Carmelitas.
O prédio que ocupa todo o quarteirão foi mandado construir pelo Conde de Vizela e tem o risco do arquitecto Marques da Silva, actualmente é propriedade, entre outros, do Sindicato dos Bancários. Do lado da rua das Carmelitas existe o Club Portuense.
No n° 75 encontra-se um prédio em estilo "Art Nouveau."
setembro 2006
setembro 2006
Curiosidade:
CÂNDIDO DOS REIS - Almirante republicano que se suicidou na madrugada de 5 de Outubro de 1910 pois pensou que a revolução tinha falhado.
O seu funeral realizou-se em Lisboa a 6 de Outubro conjuntamente com o do Dr. Miguel Bombarda - foi o primeiro funeral do novo regime.
O seu funeral realizou-se em Lisboa a 6 de Outubro conjuntamente com o do Dr. Miguel Bombarda - foi o primeiro funeral do novo regime.
História do Club Portuense
O Club Portuense foi fundado em 1857 por um conjunto de várias dezenas de personalidades da Cidade do Porto, entre os quais se encontravam proprietários, futuros titulares, homens de governança da Cidade e diversos estrangeiros, nomeadamente ingleses cuja colónia detinha uma grande influência na sociedade e economia da Cidade.
A criação desta instituição resultou de uma ruptura com a Assembleia Portuense, criada cerca de 20 anos antes, e foi catalisada pela chamada questão do chá , que envolvia a exigência de direitos entretanto adquiridos pelos sócios, nesta última instituição. Ao longo dos quase 150 anos da sua História, este Club esteve localizado em três sedes: a Casa da Fábrica, cedida pela Família Souto e Freitas e onde foi fundado; o Palacete Ferreirinha, no Largo da Trindade, edíficio entretanto demolido; e a actual sede na Rua Cândido dos Reis, edifício então mandado construir pelo Conde de Vizela.
O Club Portuense teve uma vida social muito activa na segunda metade do séc. XIX, tendo organizado diversos Bailes em Honra dos Reis de Portugal, por ocasião das suas visitas à cidade do Porto. Com largo eco na imprensa da época, estas festas foram estudadas pelo Sr. Brigadeiro Nunes da Ponte e publicadas no seu livro “Recordando o velho Porto”. Em 1880, fundiu-se com a Sociedade Filarmónica Portuense, criando o Grémio Portuense, que passou a incorporar o seu acervo musical. Este, apesar de uma doação parcial à Câmara Municipal do Porto, ainda hoje permanece parcialmente nos seus acervos arquívisticos. Em 1924, o Club Portuense instalou-se na sua actual sede na Rua Cândido dos Reis, tendo mais tarde o edifício sofrido obras de melhoramentos, nomeadamente através da intervenção do decorador Viterbo.
As decorações do Salão de Baile e da sua Sala de jantar, ao gosto revivalista neoclássico – semelhante ao que o mesmo decorador introduziu na Casa dos Viscondes de Villar d`Allen, na Rua de António Cardoso, no Porto – ainda hoje permanecem como ex-libris do Club.
Na década de 1980, o edifício foi adquirido pelos sócios ao antigo banqueiro António Brandão Miranda, sendo hoje considerado como uma das sala de visita mais interessantes da Cidade do Porto.
O Club Portuense foi fundado em 1857 por um conjunto de várias dezenas de personalidades da Cidade do Porto, entre os quais se encontravam proprietários, futuros titulares, homens de governança da Cidade e diversos estrangeiros, nomeadamente ingleses cuja colónia detinha uma grande influência na sociedade e economia da Cidade.
A criação desta instituição resultou de uma ruptura com a Assembleia Portuense, criada cerca de 20 anos antes, e foi catalisada pela chamada questão do chá , que envolvia a exigência de direitos entretanto adquiridos pelos sócios, nesta última instituição. Ao longo dos quase 150 anos da sua História, este Club esteve localizado em três sedes: a Casa da Fábrica, cedida pela Família Souto e Freitas e onde foi fundado; o Palacete Ferreirinha, no Largo da Trindade, edíficio entretanto demolido; e a actual sede na Rua Cândido dos Reis, edifício então mandado construir pelo Conde de Vizela.
O Club Portuense teve uma vida social muito activa na segunda metade do séc. XIX, tendo organizado diversos Bailes em Honra dos Reis de Portugal, por ocasião das suas visitas à cidade do Porto. Com largo eco na imprensa da época, estas festas foram estudadas pelo Sr. Brigadeiro Nunes da Ponte e publicadas no seu livro “Recordando o velho Porto”. Em 1880, fundiu-se com a Sociedade Filarmónica Portuense, criando o Grémio Portuense, que passou a incorporar o seu acervo musical. Este, apesar de uma doação parcial à Câmara Municipal do Porto, ainda hoje permanece parcialmente nos seus acervos arquívisticos. Em 1924, o Club Portuense instalou-se na sua actual sede na Rua Cândido dos Reis, tendo mais tarde o edifício sofrido obras de melhoramentos, nomeadamente através da intervenção do decorador Viterbo.
As decorações do Salão de Baile e da sua Sala de jantar, ao gosto revivalista neoclássico – semelhante ao que o mesmo decorador introduziu na Casa dos Viscondes de Villar d`Allen, na Rua de António Cardoso, no Porto – ainda hoje permanecem como ex-libris do Club.
Na década de 1980, o edifício foi adquirido pelos sócios ao antigo banqueiro António Brandão Miranda, sendo hoje considerado como uma das sala de visita mais interessantes da Cidade do Porto.
1 comentário:
«linkei-o» à má-fila, aqui:
http://santamargarida.blogspot.com/2006/09/482-almirante-reis.html
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