13.7.07

Rua Dr. ALFREDO MAGALHÃES

Esta rua tem este nome desde 1965.

Estátua do Dr. Alfredo Magalhães no jardim da Maternidade Júlio Dinis


Breve nota biográfica:

José Alfredo Mendes de Magalhães, nasceu a 20 de Abril de 1870, em S. Salvador de Gandra (Valença do Minho). 

Após ter frequentado o Colégio Jesuíta do Espirito Santo, em Braga, foi para o Porto onde, concluído o liceu, ingressou na Academia Politécnica e na Escola Médico-Cirúrgica (1890-1896), tendo alcançado o bacharelato nesta última (1896). Frequentou ainda a Universidade de Paris (1898), exercendo clínica nos hospitais de Saínt Louis e Broca Pascal daquela cidade. 

Repartiu a vida profissional entre a actividade médica e a docência na Escola Médica do Porto (1902-1910; 1919-1942) e no Instituto Superior de Comércio portuense. Fundador da revista Porto Médico e organizador do 4° Congresso da Liga Nacional contra a Tuberculose (1907), desempenhou as funções de director da Penitenciária de Lisboa (1910), Governador Civil de Viana do Castelo (1910-1911), Governador de Moçambique (1912-1913), comissário do governo na Madeira, director da Faculdade de Medicina do Porto (1923-1925) e reitor da respectiva Universidade (1926). 

No Porto foi director da faculdade de Medicina (1923-1928) e a ele se deve a criação da Maternidade Júlio Dinis e Reitor da Universidade do Porto (1925-1926) 

Com a Ditadura ascendeu novamente a ministro da Instrução, 1926 e 1928. Presidente da Câmara Municipal do Porto (1933-1937) e procurador à Câmara Corporativa (1935-1937). A partir de 1937 presidiu à Direcção da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras daquela cidade. 

Republicano independente, viria a aderir, em 1890, ao Partido Republicano Português, integrando o seu sucedâneo Democrático entre 1911 e 1913 - ano em que foi expulso do partido. Filiou-se depois no Partido Republicano Presidencialista e, após 1926, na União Nacional. Colaborador em jornais republicanos, sucedeu a Duarte Leite na direcção do periódico Pátria (1910). Deputado do P.R.P. por Lisboa (1911), tendo participado na acção revolucionária civil em defesa do novo regime, aquando da primeira incursão monárquica do mesmo ano. 

A partir de 11 de Dezembro de 1917, e ao longo de todo o ano seguinte, foi sucessivamente Ministro da Instrução e da Marinha. Candidato a deputado presidencialista por Lisboa em 1921. 

Publicou numerosos artigos e livros.

Faleceu no Porto, a 17 de Outubro de 1957



1 comentário:

Luzinha disse...

Aprendo sempre muito com as tuas informações, gostei particularmente da informação sobre Sousa Dias.

E queria que soubesses que tenho feito muita publicidade ao blog, lá na CI, é fundamental para quem quer conhecer a história das nossas ruas, até para os que lá trabalham.

Continua com este trabalho Teo. :D