Breve nota biográfica:
Marta de Mesquita da Câmara (Porto, 24 de Agosto de 1895 - Porto, 20 de Novembro de 1980) teve ascendência açoriana, era filha do escritor e publicista Teotónio Simão da Câmara Lima.
Publicou em 1924 o livro de versos Triste, que teve grande aceitação junto da crítica, consagrando-a como poetisa. As obras que se seguiram afirmaram essa reputação, merecendo de Jaime Cortesão o elogio de terem lugar entre a melhor poesia portuguesa pela elevação do sentimento e vigor da forma louvando-lhe o sentimentalismo contido e a depuração formal. Também João Gaspar Simões a coloca entre as principais poetisas portuguesas, comparando-a a Florbela Espanca. Foi também distinguida por José Régio na sua acção de crítica literária.
Publicou em 1940 a obra Conte uma história, um conjunto de contos, poesias e fábulas destinadas ao público infanto-juvenil. Neste mesmo género literário manteve uma secção permanente no jornal O Primeiro de Janeiro e colaborou com diversos outros periódicos, assinando com o pseudónimo Tia Madalena.
Pertenceu aos corpos directivos da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Marta de Mesquita da Câmara é lembrada na toponímia de uma rua da freguesia da Foz do Douro.
Transcrito da Wikipédia
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