A ETAR de Sobreiras! Ainda sou do tempo em que era conhecida simplesmente como a Central de Sobreiras. A central era um mundo de máquinas imensas que a criança que eu era descobria. Os tanques estavam situados num bonito jardim que se situava a um nível mais elevado.
Memórias olfactivas já não existem. O odor também não incomodava a vizinhança que na altura não existia.
Mas eu gostava de acompanhar o meu pai até ao seu local de trabalho.
Mais tarde (vinte anos?) quando na Afurada frequentei os seus habitantes também me habituei a chamar-lhe a "Fábrica da farinha" com a sua grande bóia quase no meio do rio.
As máquinas a vapor já desapareceram! Agora só restam as paredes exteriores! Produzir energia a vapor em tempos do nuclear é coisa do passado.
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