7.3.14

Arquitecto José Carlos Loureiro

Palácio de Cristal

(Teodósio Dias, 2005)


Fui buscar esta foto ao baú para ilustrar um artigo sobre o arquiteto José Carlos Loureiro da autoria de Ricardo Figueiredo, parcialmente publicado no Tripeiro de 2014 e totalmente divulgado no seu blogue " Do Porto e não só ".


Como não pedi autorização de publicação ao seu autor só aqui reproduzo uma parte do artigo que tem uma continuação no "blogue"


JOSÉ CARLOS LOUREIRO

A serena e honesta prática do ofício de arquitecto


« ... Nas suas obras, José Carlos Loureiro encarou sempre a solidez, a durabilidade e a relativamente fácil manutenção das suas obras como uma das suas dimensões fundamentais da Arquitectura, executadas com a responsabilidade e o brio de um operário procurando construir obra asseada e trabalho bem feito. Por isso, mesmo as mais antigas permanecem modernas e actuais e sempre em bom estado de conservação.

O segundo aspecto, essa modernidade tranquila e discreta, que se não pode dissociar do domínio dos materiais e técnicas construtivas, manifesta-se por um permanente olhar atento à evolução da cultura arquitectónica, aos caminhos, às transformações e às deambulações da arquitectura portuguesa e internacional, na segunda metade do século XX. Essa modernidade, essa “relação perfeita da Arquitectura com a Vida” [9] é sempre, prudente e pensadamente introduzida nas suas obras de uma forma subtil, tranquila e discreta, com soluções que quando necessário, se vão actualizando, mas sempre tendo por horizonte o quotidiano, o dia-a-dia, de quem as habita ou as usa ou apenas de quem, atenta ou distraidamente, por elas passa ou visita. Mas não se pense que isso represente uma forma frívola de se salientar ou de aceitar irreflectidamente as inovações.

Como repetidamente afirma, a “arquitectura não pode ser nem para a fotografia, nem só para a satisfação do ego de cada um. A arquitectura é um serviço.” [10]

São estes dois princípios, estas duas componentes essências da sua maneira de encarar e realizar a Arquitectura, que numa pequena viagem, pela sua extensa obra, se procura assinalar de uma forma forçosamente impressionista e incompleta.

Na economia deste texto não é possível a tão e enriquecedora análise que a sua obra, toda a sua obra, de há muito tempo merece. Obra que pela sua qualidade arquitectónica e construtiva, aliada à sua irrepreensível personalidade, sabendo ouvir e compreender, mas sabendo também argumentar e convencer, consolidou o seu prestígio pessoal e profissional, gerando a admiração entre os colegas de profissão, e criou uma sólida confiança junto dos promotores públicos e privados, que permitiu, sem mediatismos, que o seu gabinete se tivesse tornado um dos mais procurados da cidade do Porto e do Norte do País.

Das suas obras, destaco em primeiro lugar duas que, apesar da sua relativa pequena dimensão, melhor traduzem o pensar e o fazer de J. Carlos Loureiro: a sua casa própria em Gondomar [11], a sua mais privada e primeira obra, primeira no sentido cronológico e primeira - diria eu - no sentido fundador da sua prática da arquitectura, e o alpendre da Capelinha das Aparições em Fátima, provavelmente a sua mais importante obra e certamente a mais visitada e vivida de Portugal. [12]

J. Carlos Loureiro considera a sua casa própria, com a emoção de quem sabe que “… a casa é o nosso canto no mundo.” [13] Ainda antes da publicação e da difusão, entre nós, das reflexões de Gaston Bachelard sobre a casa habitada, sobre a casa como um espaço doméstico, sobre a casa como abrigo poético e protector, Loureiro cria, para si e para a sua família, nas suas próprias palavras, espaços de um confortável intimismo. A partir desta casa - amorosamente habitada - fundamentará a Arquitectura como uma topofilia, uma elaboração de espaços felizes, procurando propiciar aos seus utentes um conforto não apenas técnico, mas sobretudo psicológico e espiritual, consolidando a sua Arquitectura como estando sempre ao serviço da pessoa humana.

Assim escreve: “Vivo na convicção, ainda hoje muito presente, de que a Arquitectura se deve fazer para as pessoas comuns, para seres humanos nas suas horas de alegria ou de sofrimento, para o seu conforto físico mas igualmente para emoção dada pelos espaços, pela luz, pela cor, pela textura dos materiais.” [14]

E nesta casa própria, que será a casa de uma vida, a casa da sua vida, propõe já a moderna ideia da casa evolutiva, a casa como uma concha, sabendo que “a casa que cresce na medida exata do seu hóspede é uma maravilha do Universo.” [15]

Esta Casa “de sonos e silêncios tão longos e de alegrias ruidosas e pães cheirosos”, esta “casa onde se dorme para se renascer”, esta “casa onde a pobreza resplende de fartura e onde a liberdade ri segura”, [16], a Casa concebida como um espaço habitado, um espaço vivido por pessoas concretas, estender-se-á por todas as suas obras e obviamente pelas casas posteriormente realizadas, algumas na vizinhança da casa primeira. [17]

Destas “casas que são um poema para dar a um amigo” [18] destaca-se a Casa Júlio Resende de 1962, que nas palavras do próprio arquitecto “…quisemos que (…) brotasse do solo como se nascida no meio das árvores, acompanhando com naturalidade o declive do terreno. Construída no material telúrico por excelência que é a pedra aparente, desenvolve-se em espaços dinâmicos a que a luz, a madeira e o tijolo aparente conferem intimismo e uma grande doçura.” [19]

A outra obra destacada é o Alpendre da Capelinha das Aparições, um dos contributos de J. Carlos Loureiro, para a renovação da arquitectura religiosa, inserida numa sua mais vasta intervenção no Santuário de Fátima.[20] Ao projectar um conjunto de edifícios, o Centro Pastoral Paulo VI, a Casa de Nossa Senhora do Carmo e a Casa de Nossa Senhora das Dores, que com a Basílica de N. Sr.ª do Rosário definem uma cruz no enorme terreiro, impunha-se tornar a Capelinha das Aparições o principal elemento e o centro para onde convergem todas as atenções, já que é a razão de ser de todo o recinto do Santuário de Fátima.

A intervenção de J. Carlos Loureiro, na valorização da Capelinha, foi provavelmente um dos desafios mais complexos e mais difíceis que teve de enfrentar, já que toca as mais sagradas e mais sensíveis convicções dos inúmeros peregrinos que para aí se deslocam. Para, além desta difícil condicionante era necessário substituir o velho alpendre que abrigava os peregrinos e protegia a Capelinha, de modo a torna-lo “confortável dentro dos limites de uma construção semi-aberta, ter boas condições acústicas, boa visibilidade durante os actos litúrgicos e ser um objecto de evidente e assumida modernidade.” [21]

Para responder a estas condicionantes, José Carlos Loureiro projectou um moderno abrigo, inspirado na ideia de um pálio processional, cuja planta é um simbólico quadrado com 30 metros de lado e cuja cobertura com uma estrutura metálica é forrada no interior por um tecto em madeira de pinho. Ao centro da cobertura, uma abertura superior de forma quadrada ilumina zenitalmente o altar já que “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes”, (Tiago 1.17). Junto ao altar está colocada a imagem de Nossa Senhora, num pedestal que pela sua posição e pela sua forma evoca a Azinheira das Aparições.

A cobertura apoia-se em quatro pilares alongados, orientados nas diagonais segundo os pontos cardeais, e que apontam para os quatro caminhos do mundo, para onde e de onde partem os peregrinos que o santuário acolhe. O espaço do alpendre é limitado em três lados por discretos envidraçados, que permitem quando corridos proteger a capelinha e os peregrinos em dias mais frios ou mais chuvosos. Criando um pano de fundo no lado poente, onde se situam os equipamentos anexos, um pequeno jardim de arbustos envolve a simbólica Azinheira Grande, a única que resistiu desde o tempo das aparições e hoje classificada de interesse público.

A moderna e discreta arquitectura do alpendre, “a esbelteza duma estrutura construtiva e espacial cuidadosa e muito rigorosamente desenhada” [22], para além da sua funcionalidade e do seu simbolismo, realça o sítio das Aparições como o lugar original e mais sagrado, o verdadeiro coração do Santuário. [23]

Para além destas duas obras, lancemos um olhar, sobre algumas das suas intervenções numa breve viagem pela sua extensa obra, que para além das moradias e dos edifícios religiosos, se diversifica por edifícios residenciais e de escritórios, urbanizações, torres, edifícios industriais, unidades hoteleiras, edifícios universitários, equipamentos culturais, recuperações de edifícios e espaços públicos, sempre acompanhando ou introduzindo e algumas vezes mesmo antecipando, conformações modernas e contemporâneas, e sempre com uma sábia e segura utilização dos materiais e das tecnologias construtivas.

Ainda no início da sua actividade de arquitecto, J. C. Loureiro é convidado a projectar, o Pavilhão dos Desportos (Rosa Mota), tendo como pretexto o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins de 1952, o primeiro grande pavilhão desportivo construído em Portugal. [24]

Foi nesta época que se projectaram e edificaram muitas das barragens, pontes e estádios de futebol, obras que fizeram naturalmente surgir apetrechados gabinetes para os projectos e os cálculos do betão armado. O Pavilhão, implicando a demolição do edifício do Palácio de Cristal, [25] e projectado com a qualificada colaboração dos engenheiros António Soares e Jorge Delgado, inova na exploração das potencialidades do betão armado e dos seus valores plásticos, criando uma estrutura facilmente compreensível nas suas linhas de tensão construtiva enfatizando, pela sua forma simples, a importância da cobertura. [26]

Sendo na época considerado como uma obra emblemática da modernidade do Porto e do País, não é de desprezar a decisiva influência que teve em largas camadas da população, na habituação à "estética" do betão aparente e mesmo à leitura fácil da sua estrutura.

Embora não tenha participado no Inquérito à Arquitectura Popular, ao projectar a Pousada de S. Bartolomeu em Bragança, uma obra integrada num conjunto de equipamentos hoteleiros de iniciativa do Estado com que este procurava desenvolver o turismo no interior do país, J. Carlos Loureiro antecipa e reforça muitas das conclusões daquele documento tão importante para a arquitectura portuguesa.

A Pousada evidencia a importância que o lugar tem para a conformação e o enraizamento da obra, bem como a sua adaptação ao terreno e à sua forma; aplica materiais locais, pedra e madeira, numa simbiose com materiais e tecnologias modernas; afirma o sentido de sobriedade e de equilíbrio utilitário, de uma empírica economia de meios materiais e técnicos que, fruto do seu uso ao longo de gerações em “ lições aprendidas arduamente através dos tempos” [27] impõe que as inovações devem resultar de fortes e fundamentadas razões sempre controladas e testadas; e finalmente que os espaços criados, para além da sua funcionalidade devem ter um conforto radicado mais em razões psicológicas e culturais do que em quaisquer virtuosismos tecnológicos.

Ao projectar a Pousada de Bragança, onde na expressão arquitectónica e segundo o próprio autor, foi necessário contrariar os “preconceitos e os estereótipos impostos pelo regime”, o edifício implantado numa acentuada vertente, valoriza a relação com a paisagem e sobretudo com a cidade histórica, abrindo-se “nos seus espaços mais importantes à esplendorosa paisagem do Castelo e sua envolvente.” [28]

Também ao projectar a Central Térmica da Tapada do Outeiro, J. Carlos Loureiro inova na concepção da arquitectura industrial, num período em que poucos e raros arquitectos se preocupavam e valorizavam este tipo de edifícios. Questionando-se sobre o modo de humanizar esses edifícios industriais: “ porque se não havia de tornar a fábrica mais humana, porque não poderiam os homens que aí trabalham sentir que não são apenas peças da grande máquina?” [29] procura realizar uma moderna arquitectura industrial que, sem perder a sua função utilitária, se humanize ao serviço dos que aí trabalham.

Assim projecta um edifício debruçado sobre o rio Douro, composto de três corpos em escada, ligados por passadiços metálicos e onde uma legível estrutura de betão se combina com o tijolo aparente. No corpo mais baixo, abre-se um amplo rasgamento onde os brise-soleil orientáveis controlam a luz e o ambiente interior. A poente, e funcionado como marcação da entrada e simultaneamente como acesso aos diversos pisos, ergue-se um grande envidraçado, contrastando com o tijolo aparente, e no interior do qual é visível a escada como elemento funcional e escultórico da composição, antecipando de certo modo as obras de James Stirling criadas noutro contexto. [30]

Essa humanização da arquitectura é ainda enfatizada pela sua integração na paisagem, com o respeito pela arborização existente e novas plantações, podendo o arquitecto afirmar que hoje a Central “lá está rodeada e preenchida, nos espaços intersticiais entre as construções, por densa massa arbórea na continuidade da bela margem do Rio Douro.” [31] Mantendo sempre estas preocupações J. Carlos Loureiro irá ainda projectar outros edifícios directa ou indirectamente ligados à arquitectura industrial. [32]

Na tipologia dos Blocos de Habitação, emerge em primeiro lugar o Edifício Parnaso. [33]

Este edifício, uma das obras mais conhecidas de J. Carlos Loureiro e sobre o qual já muito se escreveu, introduz um conjunto de inovações no programa dos arquitectos da ODAM (Organização dos Arquitectos Modernos), de que J. Carlos Loureiro é fundador. Essa organização essencialmente lutava por uma nova arquitectura e pelos princípios do Movimento Moderno, influenciados pelas obras da prestigiada figura de Le Corbusier. [34]

Saliente-se a implantação, que contrariando a proposta pela Câmara do Porto, insere o Bloco e a Escola num espaço de jardim rebaixado, a utilização nas fachadas do tijolo amarelado e aparente e a bem marcada passerelle suspensa que sinaliza a entrada do edifício. A caixa de escada com um envidraçado vertical, que acentua a relação interior-exterior e a sua funcionalidade, distribui por galerias o acesso aos apartamentos dos diversos pisos. De notar nestas galerias a novidade da utilização de guardas em vidro, hoje tanto difundidas. Mas, a principal inovação é, contrariando os que radicalmente rompiam com a cidade histórica, a procura da integração na envolvente, criando um conjunto de pequenos corpos em espinha que estabelecem a ligação às construções existentes na Rua Oliveira Monteiro, com uma “mudança de escala [realizada] de uma forma dinâmica e rigorosa, graças às formas geométricas do gaveto.” [35]

A partir de então esta exigência de articulação com as existências ambientais, traduzidas inicialmente por esta relação com os edifícios adjacentes irá, alargar-se como conceito, até se tornar uma problemática fundamental da cultura arquitectónica e das preocupações projectuais dos arquitectos do Porto, abrindo o caminho para posteriores experiências e operações de contextualização.

A experiência adquirida com o Parnaso permitirá ao arquitecto a realização de outros edifícios residenciais, necessariamente com outros tempos e contextos. [36]

Ainda na área da Habitação Colectiva, J. Carlos Loureiro vai introduzir também um conjunto de inovações na urbanização que projectou para o Campo do Luso e do Lima no final da década de 50. [37] Estas inovações assumem particular importância na cidade do Porto, quando na década de 60, os conteúdos político- sociais do Movimento Moderno e da Carta de Atenas, que correspondiam a símbolos claros de afirmação social, politicamente empenhada e esteticamente avançada, começam a sofrer uma progressiva perda de significado. Apropriados por uma arquitectura consumista e especulativa, assistiu-se à banalização e adulteração dos seus princípios teóricos, funcionais e tecnológicos e, soluções como as baterias de blocos, os acessos em galeria e as coberturas em terraço, o uso do betão aparente e das caixilharias metálicas, e no interior dos edifícios a redução das áreas, a sala-comum e a cozinha-laboratório, tornaram-se de uso corrente, numa banalização a que, no Porto, não é alheia a construção dos Bairros Camarários do Plano de Melhoramentos então lançado.

É neste contexto que se insere o projecto de J. Carlos Loureiro, que na sua implantação, de novo contrariando e criticando a tradicional proposta camarária de edifício-ao-longo-da-rua, cria - aproveitando o espaço intercalar entre o conjunto de dois blocos e duas torres de habitação [38] - uma inovadora e ampla praceta, articulando a solução num, “vasto espaço no qual os moradores dialogassem entre si, com as árvores, com a luz e o sol que elas filtram e onde as crianças possam brincar.” [39]

Esta praceta, rebaixada mas aberta para a rua, e onde a nascente se abre uma galeria, foi arborizada conferindo ao conjunto um ambiente de uma "unidade de vizinhança", aproximando-se de soluções então postas em prática nos países nórdicos.

J. Carlos Loureiro seguindo a experiência adquirida neste projecto, vai realizar mais tarde outros conjuntos residenciais, adaptando-as a outros lugares como no Bairro do Liceu em Aveiro onde sublinha a tradição da construção local utilizando a telha e o tijolo aparente, conferindo “cor, textura e durabilidade aos edifícios dando corpo a uma implantação e a agradáveis espaços exteriores ajardinados, propostos pelo plano de pormenor” [40] e a outros tempos como o Conjunto Mota e Galiza no Porto de 1988, onde a implantação dos edifícios cria um jardim aberto para a rua Júlio Dinis e para a praça da Galiza.

A partir da década de 60 e prolongando-se até ao período correspondente ao Marcelismo, e apesar da guerra colonial e da emigração, há um forte movimento de centralização e concentração de capitais e de especulação em Bolsa, dotando os grupos económicos de elevados meios financeiros que irão, em parte, ser utilizados na construção de grandes sedes de bancos e companhias, bem como no aumento da especulação com a habitação de nível elevado e de operações turísticas de forte dimensão.

Criou-se um artificial clima de euforia económica, marcado por triunfalistas e ostentatórios projectos de edifícios de "marca", onde a expressão arquitectónica devia conformar e publicitar significados de êxito e prestígio económico, clima que terminou com a crise energética mundial e, em Portugal com o 25 de Abril.

Este período foi ainda marcado pelo aparecimento na cidade do Porto dos primeiros edifícios-torre, e J. Carlos Loureiro é solicitado a projectar o Hotel Infante D. Henrique, um edifício de 18 andares, que se ergue num recinto organizado por um conjunto de edifícios de escritórios no arranque da rua do Bolhão. A torre destaca-se nesta tipologia, pela forma cuidadosa como foi projectada e desenhada “modelando plasticamente o edifício, quasi como se fosse uma grande escultura no skyline da cidade, com remate relativamente complexo do seu topo superior, [41] numa solução aparentada com a Torre Price de Frank Lloyd Wright em Oklahoma nos Estados Unidos. [42]


O artigo disponível na net dispõe duma considerável bibliografia.


1 comentário:

ricardo figueiredo disse...

Da minha parte pode sempre utilizar os textos do meu blogue doportoenaoso, desde que refira a fonte. felicitações pelo seu blogue que vou seguindo atentamente. ricardo figueiredo