O mais antigo Cemitério Municipal do Porto e também o único que possui um crematório.
Algumas linhas, recolhidas aqui e ali, na internet, sobre ele:
Nos finais do século XVI, o Bispo Dom Frei Marcos de Lisboa mandou construir uma brévia na Quinta do Prado, outrora no Couto de Campanhã. A quinta foi remodelada em meados do século XVIII, pelo Bispo Dom Tomás de Almeida. Pelo 2º quartel do século XIX, Dom João de Magalhães e Avelar cedeu parte dos seus terrenos para a construção da cerca do Seminário Episcopal.
A 13 de Dezembro de 1838, o mesmo Prelado doou o que restava da Quinta para a construção do Cemitério Oriental da Cidade, hoje Cemitério do Prado do Repouso.
O Cemitério do Prado do Repouso integra uma das melhores colecções em Arquitectura e Escultura existentes na Cidade do Porto, reunindo obras da autoria de Soares dos Reis e Teixeira Lopes.
O Cemitério do Prado Repouso foi inaugurado a 1 de Setembro de 1839 e a cerimónia de abertura centrou-se na transladação dos restos mortais de Francisco de Almada Mendonça, que tinha sido provedor entre 1794 e 1804, da capela-mor da Igreja da Misericórdia do Porto para o novo cemitério.
A primeira secção privativa a ser instalada no Cemitério do Prado Repouso foi a da Santa Casa da Misericórdia do Porto, junto ao portão Norte. Uma das construções mais importantes desta secção é a Capela Geral com planta centrada, oitavada, e com cúpula rematada por uma cruz. Além desta capela, existem vários jazigos com interesse histórico-artístico como é exemplo o obelisco encimado por um fogaréu em mármore. No entanto são os jazigos dos Mártires da Liberdade e o do Dr. José Plácido Campeam que mais se destacam nesta secção do cemitério.
O Crematório do Porto foi o segundo crematório a ser construído em Portugal, situa-se na zona sul do Cemitério do Prado do Repouso, junto à escarpa para o Rio Douro, donde se desfruta com uma excelente vista para a cidade de Vila Nova de Gaia, para o rio Douro e para a Ponte de S. João.
O edifício e jardins anexos foram projectados pelo Arquitecto Manuel da Silva Lessa. O revestimento do edifício é de tijolo, com amplo painel de vidro em toda a face da Sala de Despedidas, virado para o lado do Roseiral. No jardim, uma bela escultura moderna do Pintor Armando Alves, evoca, numa forma jacente, a morte e o retorno à terra. Nos jardins do Crematório destaca-se o Roseiral, local onde são inumadas as cinzas, junto a cada roseira.
Planta do Cemitério do Prado do Repouso
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