14.8.08

MÁRTIRES DA LIBERDADE


A estátua de D. Pedro IV, implantada na mais emblemática praça da nossa cidade, simboliza, por assim dizer, a epopeia do Cerco, a época da redenção politica de Portugal, o tempo em que orgulhosamente nos nivelamos com as outras nações civilizadas do Mundo. Era este, sem dúvida, o local ideal para ostentar os nomes daqueles 12 patriotas que protagonizaram os primeiros combates a favor do Liberalismo e que, em singela, mas comovida homenagem, aqui recordamos Bernardo Francisco Pinheiro, capitão de ordenanças, do concelho da Feira; Clemente da Silva Melo Soares e Freitas, juiz de Fora na Feira, natural de Aveiro; Francisco Manuel Gravito da Veiga Lima, desembargador da Casa da Suplicação; Francisco Silvério de Carvalho, fiscal dos Tabacos, de Aveiro; Joaquim Manuel da Fonseca Lobo, tenente coronel de Caçadores 11, do Porto; José António de Oliveira da Silva Barros, empregado dos Tabacos, do Porto; José Maria Martiniano da Fonseca, bacharel em Direito, da Madeira; Manuel Luís Nogueira, juiz de Fora, de Aveiro; Vitorino Teles de Medeiros, tenente coronel de Milícias, da Lousã; e António Bernardo de Brito e Cunha, contador da Real Fazenda, do Porto. Estes dez foram enforcados no dia 7 de Maio de 1829. No dia 9 de Outubro do mesmo ano foram executados Clemente de Morais Sarmento, de Aveiro; e João Ferreira da Silva Júnior, de Albergaria a Velha.

Texto publicado no Jornal de Notícias


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