A Rua de Santa Caterina das Froles ou (rua de Santa Catarina das Flores), aberta em 1521 para ligar os conventos de S. Francisco e de S. Domingos aos de Santo Elói e de S. Bento da Ave Maria.
Os terrenos onde se abriu a rua, entre o rio da vila e o morro da “Vitória”, pertenciam todos à Mitra, que por isso os dividiu em chãos (lotes) e ficou senhoria directa de todas as casas que na nova artéria se vieram a construir. Uma casa podia ocupar vários chãos; como a casa da Santa Misericórdia que ocupava sete chãos.
Nesta rua e logo quando da sua abertura tiveram casa as melhores famílias
burguesas. A casa da Companhia Velha na esquina da Viela do Ferraz, do lado de S. Domingos, eram duas moradas que possuía o contador João de Figueiroa Pinto.
Nesta rua teve casa e viveu Simão Pacheco rico mercador portuense da era de seiscentos, da estirpe de que provieram os Pachecos Pereiras, da Rua de Belomonte tinham loja de panos a S. Domingos, mas breve se afidalgaram, com cartas de brasão de armas e foros na Casa Real. Em 1860 abriu-se a continuação da rua das Flores desde a rua Dona Maria II hoje Trindade Coelho, (aberta em 1838), até ao largo da porta dos Carros, depois largo da Feira de S. Bento hoje Praça de Almeida Garrett.
Os terrenos onde se abriu a rua, entre o rio da vila e o morro da “Vitória”, pertenciam todos à Mitra, que por isso os dividiu em chãos (lotes) e ficou senhoria directa de todas as casas que na nova artéria se vieram a construir. Uma casa podia ocupar vários chãos; como a casa da Santa Misericórdia que ocupava sete chãos.
Nesta rua e logo quando da sua abertura tiveram casa as melhores famílias
burguesas. A casa da Companhia Velha na esquina da Viela do Ferraz, do lado de S. Domingos, eram duas moradas que possuía o contador João de Figueiroa Pinto.
Nesta rua teve casa e viveu Simão Pacheco rico mercador portuense da era de seiscentos, da estirpe de que provieram os Pachecos Pereiras, da Rua de Belomonte tinham loja de panos a S. Domingos, mas breve se afidalgaram, com cartas de brasão de armas e foros na Casa Real. Em 1860 abriu-se a continuação da rua das Flores desde a rua Dona Maria II hoje Trindade Coelho, (aberta em 1838), até ao largo da porta dos Carros, depois largo da Feira de S. Bento hoje Praça de Almeida Garrett.
Curiosidades
MEDICINA E CRENDICES
O dr. Cristiano Morais à roda do ano de 1928, com o seu “curioso tratamento o método Asuero” por meio de uma picadela num dos nervos do nariz, alvoroçou Portugal de lés-a-lés. Eram bichas intermináveis de doentes, vindos de todas as terras, de perto e de longe, que se aglomeravam à porta do consultório.
Um êxito inigualável. Deu para fazer a melhor vivenda da Rua de Camões. Outra história deste médico: o toureiro João Froes, dado como totalmente incapaz para o toureio pela ciência lisboeta, foi curado graças ao cirurgião dr. Cristiano de Morais que o operou com excepcional êxito. Em 1865 havia anúncios na imprensa para vender Cruz Milagrosa contra a Peste na Rua das Flores nº 224 a 226 por 10 réis.
Um êxito inigualável. Deu para fazer a melhor vivenda da Rua de Camões. Outra história deste médico: o toureiro João Froes, dado como totalmente incapaz para o toureio pela ciência lisboeta, foi curado graças ao cirurgião dr. Cristiano de Morais que o operou com excepcional êxito. Em 1865 havia anúncios na imprensa para vender Cruz Milagrosa contra a Peste na Rua das Flores nº 224 a 226 por 10 réis.
(dados recolhidos por Jorge Rodrigues, fotos de Francisco Oliveira, aos quais agradeço a colaboração)
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Nesta rua:
Um alfarrabista: Chaminé da Mota
Uma Igreja: Igreja da Misericórdia
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