13.2.13

R.I.P.


Um mal nunca vem só!


Ontem no espaço de alguns minutos, talvez horas, fiquei a saber que o Projecto Vercial (http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm) que aparecia por vezes nestas páginas como referência, deixou de existir.



Anteriormente também o autor, Miguel Andrade, da melhor página em português sobre o compositor e maestro John Williams (http://johnwilliams.jw-music.net) me tinha confirmado que a página estava inacessível!



Eu sei que é doloroso ver na Net uma republicação de um texto seu ou de uma imagem (eu continuo sem perceber porque não são atribuídos os créditos aos autores) mas é muito mais doloroso uma pessoa aperceber-se que as páginas de qualidade desaparecem.



Um livro antigo ou raro ainda se pode encontrar num alfarrabista, mas ainda não conheço "alfarrabistas" dos textos em linha.



Só me resta ficar com a esperança que alguém consiga não deixar desaparecer este material da internet. (então para que serve o cache?)



A internet é volátil e efémera! - eu que o diga. Do blogue conservei as imagens mas não os textos. Cada vez mais tenho a certeza que a erosão do tempo (e a dos homens) apagará muitas das memórias da Net!



2 comentários:

Fernando Ribeiro disse...

Há um "alfarrabista" na Internet chamado Wayback Machine. Não é completo, de maneira nenhuma, mas tem material do Projecto Vercial:

http://web.archive.org/web/20120210013425/http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm;

http://web.archive.org/web/20120210013425*/http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm.

Unknown disse...

Caro amigo, a minha página anda apenas em banho maria (há anos, é certo) mas com planos para regressar...

Isto da erosão das ideias e volatilidade dos interesses, mais que um problema da internet, sê-lo-á geracional... conservar interesses por mais que cinco minutos parece muito difícil para a maior parte das pessoas nos dias que correm.

É com grande pena minha que fico a saber da remoção dos seus tão elucidativos textos. Não foram poucas as vezes de que fiz eco destes à minha mãe, outra apaixonada pelas ruas da invicta e suas histórias.

Poderá não ficar para outros, mas para mim fica com certeza a memória dos seus escritos, tal como fica das nossas longas conversas lá para as bandas de um bom jardim... ainda que com algumas ervas daninhas.

Um grande abraço do seu sempre amigo, Miguel