29.7.08

Rua D. ANTÓNIO BARROSO

22|07|08


(antiga unidade fabril da Ach. Brito - hoje, 2008, transformada em condomínio)

Fotografia publicada no Flickr



Esta artéria, anteriormente já teve o nome de Travessa de Oliveira Monteiro e de Travessa da França

Se desejar saber mais sobre a Fábrica de Sabonetes que tanto teve o nome de Claus como o de Ach. Brito pode fazer um clique aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ach._Brito ou aqui: http://www.clausporto.com/quemsomos/detalhes.php?id=2&mod=2

Também a Wikipedia nos esclarece um pouco sobre este Bispo do Porto que era um virulento monárquico - assim uma espécie de Cónego Melo dos inícios do século XX:

António José de Sousa Barroso (Remelhe, Barcelos, 5 de Novembro de 1854 - Porto, 31 de Agosto de 1918) foi missionário em África, bispo de São Tomé de Meliapor e enfim bispo do Porto.

Aos 17 anos de idade vai estudar no seminário de Braga, e daqui transferido em 1873 para o Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache, onde se ordenou em 1879.

Foi missionário cientista em Angola e em Moçambique. O seu relatório de 1894, sobre o "Padroado de Portugal em África" patenteia o valor da sua acção como bispo missionário.

Em 1899, será bispo do Porto. Em 1911, quando foi dada a conhecer a «Pastoral do Episcopado Português», em que se afirma desacordo com alguma Legislação do Governo, reaviva-se a luta anti-clerical. Os governadores civis proibem a leitura dessa pastoral e, por desobdiência a essa proibição, são presos dezenas de párocos. E o próprio bispo do Porto foi preso e levado, sob custódia, a Lisboa. Sempre afirmando a determinação apostólica, D. António Barroso conhecerá depois o exílio, de onde só voltará em 1914, para, afinal, voltar a ser exilado em 1917.


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