Estátuas:
"Flora" de TEIXEIRA LOPES, inaugurada em 1904,
"RAMALHO ORTIGÃO" obra de LEOPOLDO DE ALMEIDA.
Busto de ANTÓNIO NOBRE, bronze de TOMÁS COSTA, inaugurado em 1926.
Palácio da Justiça - começado em 1958 e terminado em 1961, risco do arquitecto RODRIGUES LIMA.
A actual configuração do jardim fica a dever-se a: Camilo Cortesão e Mercês Vieira
Palácio da Justiça - começado em 1958 e terminado em 1961, risco do arquitecto RODRIGUES LIMA.
A actual configuração do jardim fica a dever-se a: Camilo Cortesão e Mercês Vieira
Quem foi João Chagas:
JOÃO CHAGAS - Republicano, director de “A República Portuguesa” cujo primeiro número foi publicado a 1 de Setembro de 1890.
JOÃO CHAGAS - Republicano, director de “A República Portuguesa” cujo primeiro número foi publicado a 1 de Setembro de 1890.
Quem lá morou:
O Dr. FRANCISCO DE ASSIS E SOUSA VAZ, que se doutorou em Paris, e foi professor na nossa Escola Médico-Cirúrgica. «O Médico Assis», como era conhecido na cidade, dedicou-se largamente ao cuidado dos expostos e ao problema das rodas, ao mesmo tempo que era o clínico da primeira sociedade portuense do seu tempo. Morreu em 6 de Abril de 1870, e Alberto Pimentel retratou-o no seu curioso livro «O Porto por Fora e por Dentro». «Nos últimos anos de sua vida era um velho seco, que se arrastava coxeando, em consequência de um desastre que sofrera, mas ainda tão animado de espírito, que empreendeu a reedificação do prédio onde nascera, na Praça da Cordoaria, chegando a convertê-lo num, palacete...». Foi ele quem deu o nome à Viela do Assis.«Tinha um nome de tal maneira conhecido e respeitado que não esqueceu mais» escreve ainda Alberto Pimentel. Foi também o clínico assistente do rei Carlos Alberto, razão por que foi médico honorário da casa Real de Sardenha.
O Dr. FRANCISCO DE ASSIS E SOUSA VAZ, que se doutorou em Paris, e foi professor na nossa Escola Médico-Cirúrgica. «O Médico Assis», como era conhecido na cidade, dedicou-se largamente ao cuidado dos expostos e ao problema das rodas, ao mesmo tempo que era o clínico da primeira sociedade portuense do seu tempo. Morreu em 6 de Abril de 1870, e Alberto Pimentel retratou-o no seu curioso livro «O Porto por Fora e por Dentro». «Nos últimos anos de sua vida era um velho seco, que se arrastava coxeando, em consequência de um desastre que sofrera, mas ainda tão animado de espírito, que empreendeu a reedificação do prédio onde nascera, na Praça da Cordoaria, chegando a convertê-lo num, palacete...». Foi ele quem deu o nome à Viela do Assis.«Tinha um nome de tal maneira conhecido e respeitado que não esqueceu mais» escreve ainda Alberto Pimentel. Foi também o clínico assistente do rei Carlos Alberto, razão por que foi médico honorário da casa Real de Sardenha.
De onde vem o nome "Cordoaria":
CORDOARIA - Campo onde havia fábricas de cordas. Acabou quando a Câmara nos dias 4 e 5 de Outubro de 1852, mandou — por não concordarem com a intimação — arrasar todas as rodas, pias, caldeiras e mais apetrechos dos cordoeiros. Estes foram obrigados a procurar pelos vários sítios da cidade, em regime de aluguer, quintais, campos ou terrenos devolutos. Um dos terrenos para onde foram situava-se na esquina de Gonçalo Cristóvão e Praça da República onde mais tarde se construiu o Palacete das águias no qual esteve a cooperativa “O Problema da Habitação”. Aí estiveram dois cordoeiros que trabalhavam com 4 rodas, não obstante, devido à amplidão do terreno, haver espaço para funcionarem dez ou doze rodas. Para recolha do material e para se abrigarem da intempérie, mandaram os dois artífices de cordoaria, como era uso, construir um espaçoso telheiro.
Curiosidade:
ÁRVORE DA FORCA - Havia uma lenda na cidade do Porto, penso que em 2000 já não se houve falar no quotidiano, mas que eu ainda ouvi, que aponta uma certa árvore do jardim da Cordoaria como sendo a “árvore da forca”. Já não existe esse olmo ou negrilho gigantesco que tinha um ramo também gigantesco que lhe saía do tronco à altura de uns 2,5 metros em forma de ângulo recto e que a 2,5 metros de distância subia à vertical acompanhando a linha do tronco. Realmente tinha a forma de uma forca. Diz-se que foi plantado no tempo dos Filipes em 1611. Em 2000, desaparecido há poucos anos. Mas já Camilo demonstrava que nunca ali se tinha enforcado ninguém. No entanto, a devassa de Pombal a propósito do motim contra a Companhia Velha resultou no enforcamento de alguns dos revoltosos no campo da Cordoaria, mas no devido local, isto é, logo ao pé da cadeia. A lenda é uma forma de eternizar sobre algo de real, um acontecimento chocante. (texto de Jorge Rodrigues)
também sobre o jardim
também sobre o jardim
9 comentários:
O jardim da Cordoaria visto á 50
anos.Um jardim cheio de vida,cheio
de gente que por ali passeava de dia e á noite,com a arvore da forca
vem viva abanando ao vento,com um
lago maravilhoso cheio de patos e de peixes,onde os avós iam passear
os netos,um parque infantil com tu-do o que um parque deve ter para as
crianças brincarem,um jardim roman
tico digno desta velha freguesia.
Pois é, caro Anónimo,
mas as fotos deste jardim são minhas e do século XXI!
eu também me lembro desse jardim da Cordoaria, dos eléctricos e daquela paragem em frente da Universidade.
uma pequena coisa: essa "árvore da forca" nunca foi da forca!
pelo menos agora temos lá alguns velhotes a mijarem atrás dos arbustos quando fazem uma pausa da partida de sueca.
De facto essa arvore nunca foi
forca.Mas viu o sofrimento na cara
dos condenados que naquele jardim
pagaram os pecados que não tinham.
Porquê pergunto eu,o coreto que não
serve para nada,não foi construido
no local onde a arvore morreu de
velha.Que saudades do vendedor da
banha da cobra,do fotografo á lami-
nuta,do homem da balança e do
quiosque da paragem do electrico.
Nos anos 60,andar á volta
do lago era perigoso.
Havia os indios da cordoaria.
Alguns ainda são vivos,mas,
já não são indios.
Por falar na viela do Assis que
hoje não existe,para quem não sabe
começa na travessa do Carmo,e não
tem saída.Esta viela tinha o nome
dum medico que morava na Praça de
Parada Leitão,e que hoje está aban-
donada.Seria interessante se a
câmara do Porto a reabilitasse.
Teria de fazer a desocupação dos
novos donos que se apropriaram dela.
A Praça Parda Leitão,que fica junto
á Cordoaria,é hoje um local pouco
aconselhavel depois da meia noite.
A gerencia da câmara do Porto que
deve estar perto do fim encarregou--se de com os horários que estipu-
lou,até ás 04 horas da manhã expor
aquela praça ao vandalismo,á droga
e ao alcool.Dizem que são os novos
tempos,a evolução.
Há 50 anos o jardim da Cordoaria
tinha três figuras historicas;a 1ª
era o vendedor da banha da cobra a
2ªera o fotografo á laminuta,e a 3ª
era o homem da balança que tinha o
seu lugar junto ao quiosque que
ficava junto da paragem da carris.
Para quem não sabe era um antigo
combatente da 1ª guerra mundial.
Reformado da G.N.R.
Fiquei a saber que a praça Parada
Leitão,noutros tempos se chamou
Praça do Carmo.E nesse tempo já lá
existia a casa do Dr.Assis,e que a
viela a que ele deu o nome aínda ali tinha saída.a entrada nesta vi-
ela era na travessa do Carmo,hoje
tem uma porta mas está fechada.
Todos os prédios a poente da praça
Parada Leitão são desse tempo,mas
tinham outra númeração.
Nas ultimas eleições legislativas de
05 de Junho o P.S.D. foi o partido
mais votado na cidade do porto,mas
nas freguesias do centro histórico
perdeu para o P.S.Não admira,pois o
presidente da câmara que se chama Rui
Rio com a sua politica de propaganda
á movida na baixa da cidade fez deste
local o inferno para quem tem a pouca
sorte de aqui morar.É assim na
Cordoaria e em toda a zona limitrofe.
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