21.5.13

Rua CONDE DE FERREIRA

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Durante muitos anos na cidade do Porto, Conde Ferreira foi sinónimo de Manicómio. Mas também deu nome a uma rua do Bairro dos Brasileiros na mesma cidade.

Teve um importante papel como benemérito tanto na cidade em que faleceu como no resto do país. Desde muito jovem que me habituei a ver um busto que o representava quando subia as escadas do hospital da Ordem do Carmo. Em Mogadouro, a escola que frequentou a minha mãe, também era um fruto da sua filantropia. 



Joaquim Ferreira dos Santos (Vila Meã, Campanhã, Porto, 4 de Outubro de 1782 — Bonfim (Porto), 24 de Março de 1866), 1.º barão, 1.º visconde e 1.º conde de Ferreira, foi um comerciante e filantropo português. Tendo conseguido uma grande fortuna no Brasil e em África, em boa parte pelo tráfico de escravos de Angola para o Brasil, após o seu regresso a Portugal dedicou-se à filantropia: fez construir 120 escolas primárias em Portugal e contribuiu com valiosos donativos para a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, para a Santa Casa da Misericórdia do Porto e para outras instituições de beneficência. 
Tendo contribuído financeiramente para a causa de D. Maria II de Portugal, a rainha elevou-o a barão em 1842, a visconde em 1843 e a conde em 1856. Com o que sobrou da sua herança foi fundado no Porto um hospital para doentes mentais, que ainda ostenta o seu nome. Foi Par do Reino, fidalgo cavaleiro da Casa Real, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, comendador da Ordem de Cristo e grã-cruz da Ordem de Isabel a Católica.

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