Sobre o CEMITÉRIO DOS PROTESTANTES
O primeiro (?) Cemitério protestante conhecido pela designação de Cavaco. Deixou de ser utilizado desde que os preconceitos se atenuaram o bastante para ser concedido um lugar de culto e um cemitério privativo, numa chã que se ergue a noroeste da cidade (1828, Kinsey).
As primeiras inumações datam de 1788.
Em 1892 no Largo do Campo Pequeno encontrava-se o cemitério e casa da oração (igreja) da colónia inglesa, em terreno murado e extenso.
Este Campo Pequeno chamou-se também Largo dos Ingleses.
O primeiro (?) Cemitério protestante conhecido pela designação de Cavaco. Deixou de ser utilizado desde que os preconceitos se atenuaram o bastante para ser concedido um lugar de culto e um cemitério privativo, numa chã que se ergue a noroeste da cidade (1828, Kinsey).
As primeiras inumações datam de 1788.
Em 1892 no Largo do Campo Pequeno encontrava-se o cemitério e casa da oração (igreja) da colónia inglesa, em terreno murado e extenso.
Este Campo Pequeno chamou-se também Largo dos Ingleses.
Ver também:
"Cemitérios do Porto"
Autor: Francisco Queiroz
Edição da Câmara Municipal do Porto
Sobre o Campo Pequeno:
A planta redonda de Balck (1813) mostra-nos o local do cemitério inglês, junto da rua da Boa Nova. Por isso se chamava então, ao largo fronteiro, o Largo dos Ingleses, também denominado de Campo Pequeno, nome que se encontra na planta de Costa Lima, de 1839.
Todos estes terrenos - incluindo a Rua do Campo Pequeno, eram do senhorio directo da Colegiada de S. Martinho de Cedofeita, que em 1839 litigava sobre foros o negociante Inglês João Wije. A nação britânica tinha poís, aí a sua capela e o seu cemitério. Aí possuia também, à roda de 1835, uma belissima propriedade, outro negociante Inglês o bibliófilo Gubian.
Um século depois, 1936, edificou-se nela, por notável acção perseverante do Dr. Alfredo de Magalhães, e sob o risco do arquitecto francês George Épitaux, a Maternidade de Júlio Dinis, o que levou a Câmara a eliminar o topónimo Campo Pequeno, substituindo-o por Largo da Maternidade Júlio Dinis e Rua da Maternidade...("Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas)
A planta redonda de Balck (1813) mostra-nos o local do cemitério inglês, junto da rua da Boa Nova. Por isso se chamava então, ao largo fronteiro, o Largo dos Ingleses, também denominado de Campo Pequeno, nome que se encontra na planta de Costa Lima, de 1839.
Todos estes terrenos - incluindo a Rua do Campo Pequeno, eram do senhorio directo da Colegiada de S. Martinho de Cedofeita, que em 1839 litigava sobre foros o negociante Inglês João Wije. A nação britânica tinha poís, aí a sua capela e o seu cemitério. Aí possuia também, à roda de 1835, uma belissima propriedade, outro negociante Inglês o bibliófilo Gubian.
Um século depois, 1936, edificou-se nela, por notável acção perseverante do Dr. Alfredo de Magalhães, e sob o risco do arquitecto francês George Épitaux, a Maternidade de Júlio Dinis, o que levou a Câmara a eliminar o topónimo Campo Pequeno, substituindo-o por Largo da Maternidade Júlio Dinis e Rua da Maternidade...("Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas)
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