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...Um acordão da Câmara do Porto, determinava que tendo-se entaipado parte da Rua do Olival, por nela se descobrir peste, e grassando já fora dela, se mandassem os empestados, com um físico e um sangrador, para a Torre do Pêro do Sem. Daí provavelmente, derivou o nome de Rua das Taipas, que já encontramos em 1512 - Rua da Porta do Olival das Taipas, em 1534.
"PALACETE DOS VILARES DE PERDIZES - Na Rua das Taipas. Foi lá instalada uma Escola de Cegos, criada pelo jornalista Branco Rodrigues, e aí funcionaram as escolas comerciais de Filipa de Vilhena e de Oliveira Martins.
TAIPAS, RUA DAS - Nos finais do século XVII estava dividida em três artérias. A parte superior ou seja o troço que desce desde a antiga cadeia até à esquina da Rua de S. Miguel é que era a Rua das Taipas. A parte central, ou seja, a parte mais larga da rua chamava-se Praça de Belomonte. E a parte restante, aquele bocado mais inclinado era a Rua de Belomonte. Pois a actual Rua de Belomonte chamava-se Rua de S. Domingos. A curta Rua das Taipas que acabava na esquina da Rua de S. Miguel tinha sido chamada Rua do Olival por meados do século XV. Ao princípio era um caminho ao longo da parte interior da muralha fernandina que se foi alargando e tomou a designação de Rua do Olival. Em 1485 foram descobertos surtos de peste nesta artéria e a Câmara para evitar a expansão mandou entaipar a rua nos dois extremos. Nos séculos XVII e XVIII era habitada pela grande burguesia. Palacete dos Vilares de Perdizes. Casa armoriada onde residiu o contador da Real Fazenda, Brito e Cunha."
Já teve o nome de Rua do Olival.
("Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas)
"PALACETE DOS VILARES DE PERDIZES - Na Rua das Taipas. Foi lá instalada uma Escola de Cegos, criada pelo jornalista Branco Rodrigues, e aí funcionaram as escolas comerciais de Filipa de Vilhena e de Oliveira Martins.
TAIPAS, RUA DAS - Nos finais do século XVII estava dividida em três artérias. A parte superior ou seja o troço que desce desde a antiga cadeia até à esquina da Rua de S. Miguel é que era a Rua das Taipas. A parte central, ou seja, a parte mais larga da rua chamava-se Praça de Belomonte. E a parte restante, aquele bocado mais inclinado era a Rua de Belomonte. Pois a actual Rua de Belomonte chamava-se Rua de S. Domingos. A curta Rua das Taipas que acabava na esquina da Rua de S. Miguel tinha sido chamada Rua do Olival por meados do século XV. Ao princípio era um caminho ao longo da parte interior da muralha fernandina que se foi alargando e tomou a designação de Rua do Olival. Em 1485 foram descobertos surtos de peste nesta artéria e a Câmara para evitar a expansão mandou entaipar a rua nos dois extremos. Nos séculos XVII e XVIII era habitada pela grande burguesia. Palacete dos Vilares de Perdizes. Casa armoriada onde residiu o contador da Real Fazenda, Brito e Cunha."
Notas recolhidas por Jorge Rodrigues
Já teve o nome de Rua do Olival.
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