Fotografia publicada no Flickr
Em 1891 tinha o nome de Rua da Lealdade. (A meu ver mais uma rua da cidade com um nome cuja origem remonta ao "Cerco do Porto".)
Mas quem foi ÁLVARO DE CASTELÕES?
"Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz, mais conhecido nos círculos literários por Álvaro de Castelões, foi o 3.º Visconde de Castelões, cujo título foi concedido por Decreto de 27 de Fevereiro de 1905 pelo rei D. Carlos. Nasceu no Porto a 1 de Abril de 1859 e faleceu na mesma cidade a 9 de Julho de 1953, embora residisse e passasse temporadas da sua vida na Quinta que possuía na freguesia de Castelões, concelho de Vila Nova de Famalicão.
Tirou o curso de Engenharia na Escola Politécnica de Lisboa, ingressando, pouco depois, voluntariamente, numa missão (expedição científica de Serpa Pinto) enviada a Moçambique, em 1889, tendo sido encarregado pelo ministro da Marinha de estudar o traçado de uma linha férrea que ligasse a parte alta à parte baixa do chire, sem prejudicar o percurso das cataratas, com a directriz de desviar, para aquele rio, a actividade do Niassa.
Sucedendo o Ultimatum inglês, Álvaro de Castelões colocou-se à frente dum punhado de landins, travando o forte combate de Mupassa, sendo o inimigo destroçado. Daqui que, o Parlamento Português, na sessão de 15 Agosto de 1891, proclamado Álvaro de Castelões «Benemérito da Pátria».
Foi Director-Fiscal do caminho-de-ferro de Mormujão, (Índia) Director das Obras Públicas da Índia e Director dos caminhos-de-ferro do Minho e do Douro.
Foi sócio honorário da associação dos Jornalistas e Homem de Letras do Porto e pertenceu à Sociedade de Geografia de Lisboa. Fundou, colaborou e foi director, em parceria com Júlio Brandão, da revista Soneto Neo-Latino, assim como também colaboraria nas revistas, Nova Alvorada, Ilustração Moderna e na Revista de Portugal, esta sob a direcção de Eça de Queirós em 1892, com o artigo A Questão Colonial. Conviveu com João de Deus, Gomes lLal, Marcelino Mesquita, Guerra Junqueiro, António Feijó, Gonçalves Crespo, João Penha, Campos Monteiro, entre outros."
Tirou o curso de Engenharia na Escola Politécnica de Lisboa, ingressando, pouco depois, voluntariamente, numa missão (expedição científica de Serpa Pinto) enviada a Moçambique, em 1889, tendo sido encarregado pelo ministro da Marinha de estudar o traçado de uma linha férrea que ligasse a parte alta à parte baixa do chire, sem prejudicar o percurso das cataratas, com a directriz de desviar, para aquele rio, a actividade do Niassa.
Sucedendo o Ultimatum inglês, Álvaro de Castelões colocou-se à frente dum punhado de landins, travando o forte combate de Mupassa, sendo o inimigo destroçado. Daqui que, o Parlamento Português, na sessão de 15 Agosto de 1891, proclamado Álvaro de Castelões «Benemérito da Pátria».
Foi Director-Fiscal do caminho-de-ferro de Mormujão, (Índia) Director das Obras Públicas da Índia e Director dos caminhos-de-ferro do Minho e do Douro.
Foi sócio honorário da associação dos Jornalistas e Homem de Letras do Porto e pertenceu à Sociedade de Geografia de Lisboa. Fundou, colaborou e foi director, em parceria com Júlio Brandão, da revista Soneto Neo-Latino, assim como também colaboraria nas revistas, Nova Alvorada, Ilustração Moderna e na Revista de Portugal, esta sob a direcção de Eça de Queirós em 1892, com o artigo A Questão Colonial. Conviveu com João de Deus, Gomes lLal, Marcelino Mesquita, Guerra Junqueiro, António Feijó, Gonçalves Crespo, João Penha, Campos Monteiro, entre outros."
Sem comentários:
Enviar um comentário