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Quem foi Gaspar Correia?
"Gaspar Correia nasceu em Portugal, provavelmente um pouco antes de 1500, e faleceu em Goa, cerca de 1561.
Muito novo ainda foi para a Índia, em 1512. Foi secretário de Afonso de Albuquerque. Participou na conquista de Diu, comandando um dos navios da armada.
Em 1529 voltou a Portugal, onde permaneceu por pouco tempo, regressando depois ao oriente. Presume-se que tenha sido assassinado, por ordem de D. Estêvão da Gama.
A sua presença na história da cultura portuguesa deve-se à redacção das "Lendas da Índia", considerada uma das obras fundamentais da historiografia colonial portuguesa. O texto, em quatro volumes, só foi publicado no século XIX, entre 1858 e 1866.
Como o autor viveu cerca de 50 anos na Índia, teve conhecimento directo de muitos dos acontecimentos que narrou e conheceu várias das personagens envolvidas neles. Quer a composição global da obra, quer a linguagem utilizada por Gaspar Correia são algo descuidadas e, por isso, do ponto de vista literário, estamos perante um autor menor. Mas o valor documental da sua obra é inestimável.
O ponto de vista utilizado pelo autor é muito semelhante ao que Diogo do Couto adoptou no seu Diálogo do Soldado Prático. Quem nos fala é o homem humilde e experiente das coisas da Índia, vítima dos desmandos dos vice-reis e demais maiorais."
Obras consultadas:
Breve História da Literatura Portuguesa, Texto Editora, Lisboa, 1999
Lexicoteca, Círculo de Leitores, Tomo VI
A.J. SARAIVA e O. LOPES, História da Literatura Portuguesa, Porto Editora, 12ª ed.
"Gaspar Correia nasceu em Portugal, provavelmente um pouco antes de 1500, e faleceu em Goa, cerca de 1561.
Muito novo ainda foi para a Índia, em 1512. Foi secretário de Afonso de Albuquerque. Participou na conquista de Diu, comandando um dos navios da armada.
Em 1529 voltou a Portugal, onde permaneceu por pouco tempo, regressando depois ao oriente. Presume-se que tenha sido assassinado, por ordem de D. Estêvão da Gama.
A sua presença na história da cultura portuguesa deve-se à redacção das "Lendas da Índia", considerada uma das obras fundamentais da historiografia colonial portuguesa. O texto, em quatro volumes, só foi publicado no século XIX, entre 1858 e 1866.
Como o autor viveu cerca de 50 anos na Índia, teve conhecimento directo de muitos dos acontecimentos que narrou e conheceu várias das personagens envolvidas neles. Quer a composição global da obra, quer a linguagem utilizada por Gaspar Correia são algo descuidadas e, por isso, do ponto de vista literário, estamos perante um autor menor. Mas o valor documental da sua obra é inestimável.
O ponto de vista utilizado pelo autor é muito semelhante ao que Diogo do Couto adoptou no seu Diálogo do Soldado Prático. Quem nos fala é o homem humilde e experiente das coisas da Índia, vítima dos desmandos dos vice-reis e demais maiorais."
Obras consultadas:
Breve História da Literatura Portuguesa, Texto Editora, Lisboa, 1999
Lexicoteca, Círculo de Leitores, Tomo VI
A.J. SARAIVA e O. LOPES, História da Literatura Portuguesa, Porto Editora, 12ª ed.
Publicado por: © APRENDER PORTUGUÊS • MAIO 2001
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