Fotografia publicada e localizada no Flickr.
A origem do nome desta rua:
Sabia que por esta rua já passou o comboio?
Pode encontrar mais informações aqui.
Depois de ter publicado esta página, fui fazer mais um pouco de pesquisa. Como não podia deixar de ser fui procurar na Toponímia galego-portuguesa e brasileira e encontrei isto:
"Gondarém (Pt. e Gz.) - de Gunduredi, genit. de Gunduredu, antropónimo germânico. como dizer "propriedade ou quinta de Gunduredu". graf. altern. (Gz.): Gondarén. variante: Gondarei (Gz.) - graf. altern. Gondarey."
A Rua de Gondarém, na Foz do Douro, é mais uma recordação toponímica dos povos germânicos ao norte do Douro, embora deva datar só do repovoamento cristão, nos séculos IX e X. Gondarém, segundo o Prof. J. Piel, compõe-se de dois étimos, «gund» que significa batalha, e «rimis» descanso. Gondarém seria portanto «descanso na batalha». Outros filósofos identificam o rem com rei, genitivos de redus = conselho. O topónimo é vulgar: repete-se em terras de Guimarães, Cabeceiras de Basto, Castelo de Paiva, Santo Tirso, Vila Nova de Cerveira. Um documento setecentista, que indica os limites do couto de S. João da Foz, diz que este começava «na ponte da praia, junto ao mar, que fica por baixo do Castelo», e daí seguindo sempre pela beira-mar, «vai continuando até um lugar que chamam Gondarém...» - «...que parte pelo ribeiro de Gondarém...», diz-se noutro lugar. ("Toponímia Portuense" de Andrea da Cunha e Freitas)
Sabia que por esta rua já passou o comboio?
Pode encontrar mais informações aqui.
Depois de ter publicado esta página, fui fazer mais um pouco de pesquisa. Como não podia deixar de ser fui procurar na Toponímia galego-portuguesa e brasileira e encontrei isto:
"Gondarém (Pt. e Gz.) - de Gunduredi, genit. de Gunduredu, antropónimo germânico. como dizer "propriedade ou quinta de Gunduredu". graf. altern. (Gz.): Gondarén. variante: Gondarei (Gz.) - graf. altern. Gondarey."
2 comentários:
Caro Teo Dias,
O nome do autor da Toponímia é Eugénio da Cunha e Freitas, foi com esse nome que assinou os numerosos artigos que publicou.
Tratando-se de uma figura portuense de relevo, não tivesse sido director d'"O Tripeiro" julgo que lhe fazia alguma justiça referindo-se a ele usando esse nome.
Mas sabe Teo, que o tenho em elevadissima consideraçao, pois nunca se esquece de referir as suas fontes, ao contrario de alguns ditos "historiadores" do porto, que fazem autenticos ditados e como nunca referem ninguem passam a ideia que investigam muito ...
A bem da verdade
V.
Caro V,
Obrigado pela sua dica. Efectivamente eu costumo deixar rastos para futuras pesquisas para aqueles que se dignam ver as minhas fotos. Este blog não é uma apresentação exaustiva das ruas da cidade nem da sua história. Falta-me o fôlego.
A questão de usar somente "Andrea da Cunha e Freitas" é um pouco de preguiça da minha parte, mas também a maneira como muita gente nas suas fontes cita o autor da principal obra sobre a toponímia local.
Tomarei conta da sua observação.
Agradeço a sua visita cordial e o seu comentário.
Amizade
Enviar um comentário